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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
... que colecção ali está...
Têm uma regra que diz que se alguém perturbar os trabalhos pode ser removido por ordem do Presidente... que conveniente...
O que entendem por perturbar os trabalhos é alguém sentir-se ofendido com as palavras de outrém. Então, se não gostam de alguém, de cada vez que esse alguém faz uma crítica que ofenda outro, o Presidente manda-o pedir desculpa como se fosse um mestre-escola a ensinar boas maneiras aos meninos e se a pessoa não pede desculpa manda-o sair; isto, mesmo se o ofendido já muitas vezes fez o mesmo... ou seja, quando um deputado amigo insulta um inimigo bate-se palmas mas se é o inimigo a insultar mete-se na rua...
Aquilo é um Parlamento, as pessoas que lá estão foram eleitas para falar pelos que as elegeram e não para agradar aos outros membros da casa. Num Parlamento há muitas vezes linguagem forte e emoções à flor da pele e por vezes se insultam, indirectamente, na maioria das vezes, por exemplo, dão a entender que outro é demagogo ou fascista ou seja o que for.
Não passa pela cabeça de ninguém castigar alguém por dizer de outro que o seu partido ou as suas políticas são fascistas. Pois no PE isso faz-se, porque aquilo já não é uma casa democrática e estas práticas de remover pessoas por não se gostar do que elas dizem [apesar dos próprios dizerem o mesmo ou pior] é uma táctica de bullying: serve para afastar por intimidação e é a marca da de mediocridade e da ausência de espírito democrático.
Quem vê isto percebe no que se tornou a UE: um local para uma data de pessoas -algumas completamente imprestáveis- ganharem uma pipa de massa em salários e subsídios à conta de outros.
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