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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Esta interpretação da ROH da música de Prokofiev é genial: aqui estão duas famílias, literalmente falando, como a direita e a esquerda políticas portuguesas. A vaidade de ambas, a self-importance e a pomposidade a raiar o ridículo com que se desafiam uma à outra, ambas pensando-se superiores à outra, atribuindo-se, na política, condecorações e ordens em gabinetes faustosos dos quais saem para os seus carros de cem mil euros que nos obrigam a pagar-lhes, como se fossem diferentes na sua vontade de poder total. É difícil ver a dança e não ver os os Soares, os Cavacos, os Sócrates, os Freitas, os Costas...
Hoje, por acaso, vi um pedaço do final de uma conversa no canal Q. Apanhei o capitão Haddock a criticar o que ele chama a direita neoliberal, que em sua opinião são extremistas. O seu argumento era o de que essa direita radical não se apresenta às eleições com o seu programa verdadeiro de cortes e autoritarismo porque sabe que a população não votaria neles. LLOOLL Ele não se deu conta que estava a descrever, na perfeição, o governo de esquerda do Costacenteno... autoritário e defensor de cortes a que chama cativações... mas por acaso quando se apresentaram às eleições disseram que iam continuar os cortes e o autoritarismo do PPC? Acaso o BE e o PCP avisaram que iam apoiar isso tudo? É o dizes...
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