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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Não só a música mas também os cenários. Infelizmente o filme não está bom, o que é uma pena porque a Gertrudes Bell merecia um filme à altura da sua vida fascinante e inacreditável. Em vez de nos dar o retrato dessa exploradora, pioneira, aventureira, conselheira de reis e erudita dá-nos uma espécie de documentário do canal História à volta dos romances que teve com homens. Os actores todos mal escolhidos menos um. A Nicole Kidman não é a GB que era uma mulher com ar típico de inglesa de personalidade muito forte e uma vontade férrea que se vê, mesmo ainda muito nova, no olhar sério e na firmeza da boca. A NK nunca perde aquele ar de modelo gracioso durante todo o filme que abarca quase trinta anos da vida dela, quase todos passados sob o sol do deserto, sempre com o mesmo ar... o Robert Pattinson no papel de T. E. Lawrence é completamente ridículo... enfim, uma pena, para quem conhece a biografia e as cartas dela e, uma surpresa, que não se esperava do Werner Herzog, um realizador com tanto gosto. A música é boa. Ouça-se.
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