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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Às vezes andamos tão absorvidos com os problemas e o mundo da outra realidade, a aparente -as políticas do dia a dia, os agravos e isso- que esquecemos que temos acesso à poesia e que demorar-se na poesia é um acesso directo à paz que vem com a tranquilidade. Agora há pouco fui dar com o blog de RAA que já não visitava há um certo tempo e dei de caras com estes versos transcritos em baixo. Entra-se logo num estado de espírito de acesso a uma dimensão diferente.
De vez em quando esqueço que também sei escrever um verso e que a demora na poesia infunde uma sensação de profunda tranquilidade e paz.
Esta camisa
perfeitamente passada
pelas rugas
da minha mãe
Daniel Jonas, Bisonte 8(2016
.......
O teu Produto Interno
é Bruto.
Filipa Leal, Vem à Quinta-Feira (2016)
fui ao outro blog, o da poesia, ver o que andava a escrever há 10 anos. Escrevia muito nesses anos. em 2008 escrevi 157 textos poéticos. Muitos podia tê-los escrito hoje. Outros, não, são muito atormentados, alguns revoltados.
escrito a 25 de Setembro de 2008 às 16:22
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