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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
1 – Economia com tendência a desacelerar
Não foram feitas nenhumas reformas e estamos completamente dependentes da conjuntura exterior.
2 – Dívida continua elevada
Não foram feitas nenhumas reformas e estamos completamente dependentes da conjuntura exterior.
3 – É preciso reforçar os meios de combate à corrupção do Ministério Público
Não há nenhuma estratégia de combate à corrupção nem coordenação de esforços. Fica tudo a dever-se ao acaso do esforço individual.
4 – Tribunais entupidos em Portugal
Não há planeamento nem controlo dos contratos públicos [o que se liga à corrupção] e a excessiva regulamentação impede a vitalidade das empresas e a livre concorrência [o que se liga à corrupção].
5 – Pagamentos em atraso nos hospitais portugueses
As cativações na saúde têm impacto na vida das pessoas e nas condições de trabalho dos técnicos mas também, “Este elevado volume acumulado de pagamentos em atraso tem um impacto negativo sobre as relações da cadeia de abastecimento, limitando as possibilidades das poupanças de custos”.
6 – Salário mínimo sem impacto nos empregos com baixas qualificações
O governo opta por subir o salário mínimo em vez de melhorar o salário da classe média para poupar dinheiro. O que acontece é que o salário mínimo e o salário da classe média estão cada vez mais próximos e isso talvez explique duas coisas: o facto dos desempregados de baixa qualificação não se esforçarem para melhorar competências e, o facto de cada vez mais os alunos não estarem interessados em ir tirar um curso. Se é para investirem imenso dinheiro e depois terem um salário e condições de vida muito próximas ou iguais ao salário mínimo..
7 – Excesso de contratos temporários
"o recurso indevido a contratos temporários por parte dos empregadores”, ou seja, o desemprego é baixo mas os empregos são uma porcaria de precaridade que não dão o mínimo para viver.
8 – Baixa produtividade
Muitos trabalhadores com baixa qualificação. Ora isto deve-se a quê? Ao Costacenteno ter abandonado a educação, desinvestindo e reduzindo-a ao mínimo essencial indispensável e ainda ter incentivado ao trabalho mal pago.
9 – Ferrovia
“para superar a situação periférica de Portugal e para aproveitar o potencial dos portos portugueses, limitados até à data por um modelo unicamente rodoviário”. Isto diz tudo mas o Costacenteno continua a meter o dinheiro nas estradas dos construtores civis... e ainda, excesso de “condicionalismos associados ao número de pessoas que participam no desenvolvimento dos projetos cofinanciados pelo Mecanismo Interligar a Europa e ao seu grau de especialização”, ou seja, mais corrupção...
10 – Preços da energia em Portugal acima da média europeia
(...) "os preços a serem superiores em 1% para as empresas e em 12% para as famílias. “Os preços da energia estão acima da média da UE, devido principalmente à tributação relativamente elevada”. Isto dispensa comentários.
Este governo não faz reformas, a corrupção é de tal ordem que já aparece nos relatórios oficiais (e este relatório é anterior a esta remodelação imoral onde no governo todos partilham cama com todos, por assim dizer, já que é tudo família e amigos chegados!), o governo não sabe poupar e não incentiva a poupança, não incentiva à estabilidade do trabalho, abandonou a educação, estamos completamente à mercê da homeostasia financeira conjuntural, empobreceu propositadamente a classe média, investe no betão dos amigos e deixa a ferrovia ao deus-dará...
Há alguma dúvida da perigosidade deste governo? Autoritários, sem valores democráticos, sem ética de governação, a quererem ter toda a família a ocupar todos os lugares públicos para tudo controlar ao modo dos ditadores e, em cima disso tudo, incompetentes.
Com este governo estamos mais pobres do que estávamos, tirando os políticos, banqueiros e amigos, estamos mais corruptos, menos educados, trabalhamos mais horas com menos produtividade, passamos mais frio porque a energia suga o salário todo, transportamo-nos pior porque o preço das casas nos atirou para fora das cidades, perdemos competitividade porque em vez de reforçar ferrovia maridos e mulheres investem em mais portos, temos menos esperança de saúde e qualidade de vida porque o Costacenteno destrói os hospitais e temos menos esperança de podermos melhorar a nossa vida porque o mérito se reduz ao nome de família.
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