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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Todo o Tempo é meu contexto.
Eu sou de agora e de antes
plenamente consciente
que todo o passado do Mundo
é, em mim, igualmente presente.
Qualquer época
experimentada
me assenta perfeitamente
visto-as todas à vez
a todas e nenhuma pertenço.
Trajes que provo
por dentro
para melhor sentir o Tempo
do agora, do presente.
Nada me pertence
não tenho lugar reservado
nem modo exclusivo de ser
Fui cidadã de meu país
fui cidadã de meu continente
tive o mundo como pátria
fui parente de toda a gente
como coisa que também sou
mas que sei, não me pertence.
Sinto o fausto da vida de Tebas
com a mesma realidade
que a solidão do convento.
Toda a História sentida
como lugar de nascimento
toda a vida vivida
como cidadã do Tempo.
bja
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