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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
"... os efeitos da presença humana são mais negativos para os animais de Tchernobil do que a radioactividade, isso é já algo que os cientistas podem afirmar."
Hoje, no raio de 30 km em torno da acidentada central nuclear que forma a zona de exclusão, há alces, bisontes, ratos-do-campo, águias-de-cauda-branca, andorinhas e outras aves, lebres, imensos castores, linces, ursos castanhos e até uma manada de cavalos de Przewalski, uma subespécie de cavalos selvagens, que foi reintroduzida pela Bielorrússia, quando criou um parque natural — a Reserva Radioecológica Estatal de Polésia. Em biodiversidade, houve uma recuperação espantosa, considerando que a região continua radioactiva — e continuará durante muitos séculos, pois foi aqui que se concentrou a maior quantidade da cinza radioactiva lançada para a atmosfera pela explosão do reactor 4 de Tchernobil.
A Natureza é espantosa e nós é que estragamos tudo. No dia em que estragarmos tudo, definitivamente, a Natureza não desaparece, nós é que desaparecemos porque a Natureza não precisa de nós e está até melhor sem uma espécie 'pluropredadora' que não sabe viver em equilíbrio.
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