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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
O winter! bar thine adamantine doors:
The north is thine; there hast thou built thy dark
Deep-founded habitation. Shake not thy roofs
Nor bend thy pillars with thine iron car.
~ William Blake, To Winter
~ Caspar David Friedrich, Winter, 1807-1808
Gosto da pintura romântica de paisagens. Gosto, sobretudo, das cenas de inverno de Caspar David Friedrich. Aqueles contrastes dramáticos entre o gume das pedras e a maciez da neve. Aqui também se vê esse drama entre a neve macia, de um branco luminoso a contrastar com o sombrio das ruínas. As árvores, mortas como as ruínas e a lembrar algo humano, simbolizam o quê? A passagem do tempo? A decadência? O abandono de ideais? Como tudo é efémero? E no meio desta paisagem esmagadora um ser humano solitário, não esmagado, mas imerso, na Natureza. Belo, belo.
In search of immortality: William Blake's monotype of Isaac Newton as divine geometer (c.1804-5)
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