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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
No ser humano nada é simplex, tudo é complexo. A mesma religião que explora os fracos, que mata e humilha, inspira obras de arte duma elevação tal capaz de levar o mais empedernido opositor dela própria ao paroxismo da comoção estética. Nisso, a arte e o Belo são amorais e o que é neles moral é o Bem que da sua contemplação advém. Uma transformação interior.
O maestro é o mesmo do 1º movimento tocado pelo Yo Yo Ma no post anterior, mas aqui conduz a Jacqueline Du Pré -que teve o fim trágico que se sabe- com quem era casado à época. Ela toca com uma intensidade e uma paixão visíveis na maneira como sente a música até aos ossos. Absolutamente comovente.
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