Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
O primeiro-ministro José Sócrates considerou hoje que existe em Portugal "um discurso político absolutamente lamentável (é o dele...)
Sócrates diz que este não é o momento para discutir questões de poder ou crises. (o Bloco de Esquerda está de acordo...)
Sócrates diz que "O dever das lideranças políticas é empenharem-se na defesa do seu país.(isto é o que diz o Mubarak...)
Desde que anunciou o pacote de medidas de austeridade do PEC III, o Executivo liderado por José Sócrates tem contratado uma média de 45 novos funcionários por semana, para assumirem cargos no Governo e na administração directa e indirecta do Estado.
Isto do Sócrates dizer que não tem que esclarecer nada porque houve fuga de informação das escutas é o mesmo que eu ir diante do juíz e dizer, 'olhe é verdade que matei vinte mas o senhor não tem nada com isso porque não era suposto isso vir a público'.
por Lusa
Em declarações à TSF, a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, garantiu que os professores não serão prejudicados por faltas devido à prevenção de gripe A.
É bestial! Sua excelência veio informar que os professores não serão prejudicados na carreira se ficarem doentes! Quer dizer que isso foi assunto de deliberação! Quer dizer que pensaram na possibilidade de culparem os professores, punindo-os, pelo facto de term sido contagiados pela gripe A.
Em que raio de país e sistema é que uma pessoa se arrisca a ser punido por estar doente? Não basta já a doença? E sua excelência deu conferência de imprensa e tudo por causa deste assunto, o que sigifica que se acha muito magnânima em conceder-nos isenção de punição! Calculo que é a isso que se refere o primeiro ministro quando fala nos privilégios dos professores.
Que nojo! Deus me livre de ter de gramar isto mais quatro anos.
A questão é que a MFL continua sem abrir a boca relativamente à questão da educação naqueles dois pontinhos fulcrais: a gestão (não) democrática e a (falsa) divisão dos professores, o que faz crer que vai mantê-los...(?)
SOL
Depois deste título seguem-se uma dúzia de parágrafos...auto-gratificantes... digamos assim, que não vale a pena baixar o nível da conversa, com as mentiras do costume sobre as escolas terem todos os recursos, haver imenso dinheiro e apoios para todos...enfim a ministra e os besuntos a glorificarem-se pelos desastres que provocam.
Na verdade vai começar mais um ano muito problemático e cheio de incertezas, com os mesmos erros do passado por corrigir e mais alguns que se lhes acrescentaram, como o de estender o ensino obrigatório até ao 12º ano nestas condições.
Fica-se com a ideia que estes governantes acreditam em bruxos. Decretam que todos os alunos vão ter sucesso e depois, por bruxaria, acontece, mesmo que toda a legislação e política sejam empecilhos a esse acontecimento.
É ver o caso dos resultados dos alunos portugueses nas ciências: atrás de quase todos. No entanto, há mais de uma década que se descriminam positivamente as ciências experimentais e a matemática em detrimento de todas as outras. Nos últimos anos tornou-se comum, tanto os pais como os professores desencorajarem filhos e alunos, respectivamente, de prosseguirem áreas de humanidades, mesmo em casos de grande vocação. Convencem-nos a seguir por áreas cientíticas. Quase que desapareceram, as turmas de humanidades.
O ministério queixa-se depois que os alunos portugueses têm maus resultados a Português, esquecendo-se que são os mesmos alunos a quem diz até à exaustão que o que interessa são as tecnologias. Ou seja, despromove-se completamente o estudo do Português, como coisa secundária e de pessoas secundárias, e depois está-se à espera que tenham grandes resultados nisso.
Aliás, o desaparecimento das humanidades foi um 'crime' calculado que terá consequências muito graves. Mas isso fica para outra altura.
As disciplinas científicas requerem outro tipo de estudo. Se nas humanidades se trata sobretudo de ler, pensar e escrever, nas científicas o trabalho é o de criar rotinas de resolução de exercícios. É preciso que os alunos ganhem hábitos de estudo continuado: todos os dias ou várias vezes por semana resolver exercícios de matemática, por exemplo, rever as notas das aulas, apontar as dúvidas para levar ao professor, fazer os trabalhos de casa, ter os cadernos em dia, etc. E isto durante, não um ano ou dois, mas oito anos de seguida, por exemplo.
Ora este tipo de trabalho é incompatível com poder passar sem estudar (porque razão estudar se não é preciso?), poder faltar sem chumbar, estar perdido numa turma de 30 alunos, ter 8 horas de aulas por dia, etc. Como é que se formam alunos em áreas cujo principal trabalho não é a criatividade mas a disciplina duma rotina de estudo e de trabalho interiorizadas se depois todo o sistema está construído para penalizar o professor e o aluno que trabalham?
É por isso que digo que os nossos governantes acreditam em bruxarias. Atiram para o campo sementes de tremoço e depois decretam : faça-se pão de milho!
O erro que constava na prova de Biologia e Geologia ontem realizada por cerca de 37 mil alunos foi corrigido hoje pelo Ministério da Educação. Conforme o PÚBLICO noticiou, no enunciado do exame do 11º e 12º anos, numa legenda a um perfil de uma caldeira vulcânica, designava-se como epicentro (ponto à superfície) o que de facto era o hipocentro (a região profunda onde os sismos têm origem).
O costume. É este o modus operandi da casa da senhora ministra justamente desprezada por toda a gente que tem dois dedos de testa e brio no trabalho: brigadas de pessoal a fazer um teste (têm um ano para o fazer?), fazem-no com erros e depois tentam que ninguém veja, ou mentem, ou tentam apagar - enfim, assumir a incompetência é que não.
Céus! Desde que esta senhora foi para lá não há um anito sem incidentes nos exames.
Mas os professorzecos é que não prestam.
Nunca mais nos vimos livres disto?
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.