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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Não faz ideia do que seja gerir. É um mero cobrador à maneira do Costacenteno. Despedir e cobrar é o que ele sabe fazer. E arrecadar prémios. São umas hárpias, estes da banca. E isto é o banco público. É uma vergonha, a banca neste país.
Se esperou 10 horas até ser atendido, por exemplo. E se levou falta no trabalho e teve que ir depois para a fila do centro de saúde pedir uma baixa e perder dias de salário. Também gostava de saber se os familiares dos governantes, quando têm doenças graves, se resignam docilmente a ficar sem tratamento e morrer em pouco tempo, pelo facto do Centeno não deixar que sejam aprovados certos tratamentos ou se arranjam maneira de fazer bypass às regras que eles próprios criaram.
Estou mesmo convencida que o Centeno e o Costa fazem os cálculos deste modo: gente com cancro são às carradas e em crescendo porque cada vez há mais casos; ora, essa gente, geralmente está no fim da vida produtiva. Vamos deixar que façam os tratamentos tradicionais, que não são muito caros e, depois, negamos-lhes os outros e assim eles acabam por morrer mais depressa, num ano ou dois, no máximo cinco anos, o que é óptimo porque não temos que lhes pagar reforma, já que passam, quase directamente, da fase tributária para o caixão. São milhares de milhões que se poupam.
A ideia de obrigarem as empresas de medicamentos a baixar preços não lhes passa pela cabeça...
É claro que gostava de saber se quando lhes calha a eles, os subvencionados unidos, ou aos seus familiares e amigos, precisarem de medicamentos, se lhes dizem, 'olha, paciência, esse medicamento não está aprovado porque é caro e precisamos do dinheiro para os banqueiros e outras dignidades que desgraçam o país há décadas'.
Costa e Centeno têm muita demagogia e má governação e ainda indiferença pela situação das pessoas reais que não são do círculo dos eleitos e designados, isto é, o povo a quem pedem votos e carregam de impostos mas não lhes resolvem os problemas.
Vem isto a propósito de ontem, pela primeira vez depois de Agosto de 2018, o meu tumor ter reduzido de tamanho. Ao fim de nove meses de tratamento de imunoterapia, o tal que o Costa e o Centeno não deixam ser aprovado e que o Infarmed diz que não tem mais-valias, mostrou sinais de estar a ceder e pela primeira vez em mais de um ano atrevo-me a ter esperança de ultrapassar os cinco anos prováveis de vida, que me deram no ano passado, segundo as estatísticas, porque ainda faltam uns meses de tratamento e o tratamento tem a virtude de ensinar as células do corpo a agir de certo modo, mesmo depois de findo o tratamento.
Agora, tenho a certeza que sem este tratamento, se tivesse feito apenas a químio e a rádio e depois tivesse ficado à espera de ver o que acontecia, em vez de estar a ceder, nesta altura já o tumor se tinha espalhado, porque no fim do tratamento de químio e rádio ele continuava com células malignas activas.
Com as regras que estão em vigor para os casos como o meu e muito provavelmente outros, normalmente só perceberia que o tumor tinha células malignas activas depois de o ver espalhado numa tomografia seis meses após acabar os tratamentos de químio e rádio. E depois, com este tratamento eu tenho uma vida activa, não estou presa a uma cama cheia de náuseas e anemia, incapaz de funcionar física e mentalmente.
Mas o Costa e o Centeno não querem saber disso. Nós somos categorias lógicas numa folha de excel que servem para que um e outros façam brilharetes na Europa.
Que este tratamento exista e seja o indicado para outras pessoas e que lhes seja negado é uma indecência. Como é que um médico diz a um doente, 'sim, há um tratamento que melhora e prolonga a sua esperança de vida e talvez até o possa curar mas eu não posso receitá-lo porque o ministro das finanças não concorda que se gaste dinheiro com doentes... tem outras prioridades...'
Isto tudo é uma indecência, não tem outro nome. Deviam ser obrigados a sujeitarem-se às regras que ditam para os outros, se as entendem tão razoáveis.
Parece a Catarina Martins a falar do descongelamento do tempo de trabalho dos professores. Mas isto ainda é pior porque são crianças com doenças oncológicas. É uma vergonha. Para a Web Sumit apareceram 100 milhões de segunda para terça mas para as crianças doentes só aparecem desculpas. Ahh já sei, a Web Sumit é muito importante para a economia... pois... já as crianças, não, são descartáveis, podem ser arrumadas em contentores durante anos... este assunto das crianças doentes em contentores é uma vergonha mas é claro que para tê-la é preciso senti-la.
Só assim se explicam estas declarações tão falaciosas e demagogas de fanatismo: quando se dão centenas de milhões a bancos, a empresas de amigos; quando se disponibilizam quatro mil milhões por ano para comprar armas; quando se sobre o salário de amigos 50%; quando se dá benesses a banqueiros; quando se gastam 600 milhões em estradas, quando têm dinheiro para reformas de políticos com retroactivos, etc., etc. e depois se vem dizer que é preciso roubar dez anos de trabalho aos professores senão as contas públicas não aguentam, é preciso não ter vergonha nenhuma, não se aperceber do fanatismo cego e demagogo das suas palavras e não ter nenhuma noção da sua falta de valor enquanto ministro, cujo trabalho tem sido sangrar os que menos têm para dar aos que mais têm. E francamente, percebo tanto a admiração que ele tem por si próprio, bem como os seus companheiros de partido como percebia a admiração que o Gaspar tinha por si mesmo, bem como os seus companheiros de partido... mas enfim, também o Sócratea era para todos um sobredotado de grande valor e hoje em dia todos vêem o que ele é... a Lurdes Rodrigues, ainda hoje muitos não vêem o que ela foi... é assim... quanto piores melhores... o PPC não ganhou as últimas eleições depois de tudo o que de mal fez? Este Centeno odeia professores e deve ser o tipo de pessoa que na sua pomposidade é incapaz de reconhecer um erro ou, então, é só burro mesmo, naquele sentido dogmático da pessoa de mente fechadinha.
Ministro das Finanças defende que contar tempo de serviço dos professores põe em causa estabilidade das contas públicas.
No 10º ano, damos a teoria da justiça de John Rawls a propósito da dimensão política da acção humana e, para introduzir e contextualizar o tema, falamos da organização política das sociedades democráticas (a teoria de Rawls é pensada para essas sociedades). Nesse âmbito falamos da independência e heterocontrolo mútuo dos orgãos de soberania e da razão de assim ser. Pois, percebo agora que estou desactualizada: afinal, os grupos parlamentares da AR são controlada pela pessoa que quer ser primeiro-ministro e que, se o for, efectivamente a controlará, com ordens directas de, 'aprove-se isto, aprove-se aquilo'. Este ano já vamos abordar esta nova forma de (não)democracia (não)parlamentar à portuguesa.
... trabalham para nós. O governo não é uma empresa privada onde o chefe se pode dar ao luxo de ter lá o sobrinho ou o primo do genro a fazer asneiras. É um serviço público. Somos todos nós que o pagamos e se os serviços públicos não têm ética de trabalho são meros comerciantes a trabalhar para si próprios.
"Se estão em funções, é porque têm a confiança do primeiro-ministro”, disse Costa, que também declarou o assunto "encerrado".
Há sectores de actividade que estão constantemente em greve. Nunca trabalham. Certos transportes públicos, se funcionam 100 dias por ano é um pau de sorte. Isto é uma vergonha. Quem são os incompetentes dos ministros que deixaram estas coisas acontecer? Perder-se um imenso volume de negócios porque os trabalhadores fazem mais dias de greve que de trabalho.
Que o PS se junte ao PCP e ao BE para impedir que se comemore os 40 anos do 25 de Novembro. Renegar a História, apagar pessoas das fotografias e mandar mudar os livros de História era, e é, uma prática soviética, não é uma prática de partidos, governos e pessoas democráticas. É vergonhoso. Que os outros não queiram comemorar, percebo, pois se foram eles que andaram no passado aos tiros a matar pessoas e a gerar o caos para enfiar o país, acabado de sair de uma ditadura de direita, numa ditadura comunista à moda de Cuba. Agora o PS, um dos responsáveis pelo sucesso da democracia parlamentar juntar-se àqueles que tudo fizeram para a evitar? Hoje apaga o 25 de Novembro, amanhã apaga o quê...?
obrigada sapo
Se as escolas não protejam as vítimas de agressões quando conhecem os agressores e sabem das agressões são cúmplices. Como é possível chegar ao ponto de uma garota ser vítima de agressões repetidas e continuadas e não retirarem o indivíduo da escola? E o MEC? Com as legislações de tornar extremamente difícil retirar alunos predadores das escolas, protege os agressores e também é cúmplice.
De acordo com Teresa Braz, mãe de F., a criança que alegadamente foi vítima de agressões, desde o início do ano lectivo que se registaram problemas entre o aluno mais velho e outros colegas, que deram origem a queixas pontuais de encarregados de educação. Até que, em Janeiro, “a maior parte dos pais das crianças da turma” subscreveu uma carta em que alertava formalmente a direcção da escola para as agressões reiteradas e apelava para que fossem tomadas medidas para evitar que a situação se mantivesse. No mesmo mês, Teresa Braz apresentou queixa na PSP e pediu o envio do processo para o Tribunal do Seixal (onde viria a ser ouvida, em Abril).
Segundo diz, apesar dos apelos “a escola não salvaguardou a segurança da filha e dos restantes alunos e as agressões continuaram”. “O D. deu-lhe bofetadas, pontapés, torceu-lhe um braço, empurrou-a, fazendo-a cair numa estrutura de cimento circular de onde tiveram de ser os colegas a tirá-la…”, enumera.
Conta que foi apenas depois de várias tentativas para resolver o problema – falando pessoalmente com o director de turma, com vários professores, com uma adjunta da direcção e com o próprio rapaz (a quem disse ter pedido que parasse de agredir a filha) – e após a décima agressão física e novas ameaças a F., a 29 de Abril que ela e o marido decidiram tirar a menina da escola.
UMA VERGONHA DE COMPADRIOS, DE ESBANJAMENTO DE DINHEIROS PÚBLICOS, DE MINAGEM DAS ESCOLAS PÚBLICAS PARA FAVORECER AMIGOS E PESSOAS PARTICULARES. O MINISTRO NUNCA SABE DE NADA...
Jorge Tomé, que transitou da Caixa Geral de Depósitos, será o presidente executivo do Banif e Luís Amado, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros do governo socialista, assumirá o cargo de presidente do conselho de administração. As equipas do Banif foram hoje aprovadas em Assembleia Geral de acionistas, no Funchal, onde está a sede do grupo.
Num documento enviado aos deputados, o Conselho de Administração do Parlamento sustenta que a água engarrafada servida nas reuniões da comissão custa 259,20 euros por mês. Para a água da torneira, o valor a que se chegou foi muito maior. O cálculo incluiu os custos de pessoal “para o enchimento, limpeza, colocação e arrumo dos vasilhames” e chegou à cifra de 2730 euros – cerca de dez vezes o valor para a água mineral. O Conselho de Administração também considerou o custo dos jarros em si, avaliados em 4680 euros – o equivalente a 18 meses de água mineral.
... porque não a pagam dos seus bolsos... Isto é mesmo exemplificativo do que se passa neste país e porque chegámos onde chegámos...jarros, pessoal para arrumar vasilhame e encher jarros... que lata! Então os senhores não podem comprar uma garrafa de água do seu bolso no bar, ou levá-la de casa e enchê-la na torneira como fazem todas as pessoas normais que não partem do princípio que precisam de criados para tudo? E porque raio temos que lhes pagar os seus gastos pessoais? Ó messa! Não tem salários para comprar água se o quiserem? Será que também lhes pagamos o cafézinho e os croissants da manha?
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