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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Agora, alguém o mandou dizer qualquer coisa para parecer que é ele que manda no seu ministério. E ele vem. E apesar de ser o nosso ministro, fala contra nós. Triste...
O que acho triste é os países quererem sair para não ter que lidar com a imigração e os refugiados.
Menteur !» hurle Yánis Varoufákis, fou de rage. Jeroen Dijsselbloem, habitué à la courtoisie qui règne habituellement au sein du club des ministres des Finances de la zone euro, est livide. Le Néerlandais, président de l’Eurogroupe, paraît bien fragile face au massif ministre grec des Finances au physique à la Bruce Willis. «C’était incroyable. On a vraiment cru qu’ils allaient en venir aux mains», raconte un témoin de la scène
«Le comportement de Varoufákis a abouti au résultat inverse de celui qu’il espérait : ça nous a soudés», raconte un participant de l’Eurogroupe.
Wolfgang Schäuble, le grand argentier allemand, informé de l’incident, ne veut plus adresser la parole à Varoufákis : «Ça va être difficile de les réunir à nouveau dans une même pièce, soupire un membre de l’Eurogroupe. On va essayer de ne pas réunir les ministres pour éviter tout nouvel incident : on se contentera d’une conférence téléphonique pour entériner un éventuel compromis.»
O Varoufákis passou-se com a cambada de hipócritas mentirosos e falsos do Eurogrupo que passam o tempo em falsas mesuras engravatadas uns com os outros, pela frente figindo que são honestos e se preocupam uns com os outros enquanto por trás uns lixam os outros sem o menor escrúpulo [como o percebo...] e no fim quem aparece como tendo agido mal e se trama ainda é ele, quem é criticado é ele e os bastardos que andam ali, uns grandes imorais que mentem, aldrabam, ensinam a fugir ao fisco, trabalham para as Goldman Sachs do planeta e etc., ainda dizem mal dele e se fazem de ofendidos e chocados, sendo que ele é um menino ingénuo ao pé daqueles abutres velhos.
Estamos entregues a um bando de medíocres, bastardos sem nenhuma glória.
Hoje em dia para se dizer o razoável e de bom senso é preciso ser-se radical. Como dizia o George Orwell,
Colleen McCullough foi uma australiana, novelista de sucesso. Entre os seus livros destacam-se a série de romances históricos Masters of Rome, passados no tempo da Roma Imperial. Mas não era apenas escritora. Era médica, neurologista e respeitada professora do Departamento de Neurologia da Yale Medical School em New Haven, CT. Morreu há dois dias com 77 anos.
Seria de esperar que os jornais australianos dessem a notícia da sua morte com um elogio às várias carreiras de sucesso desta mulher. Mas não... isso teria acontecido se se tratasse de um homem mas, dado que era uma mulher, até depois da morte foi objecto de sexismo de idiotas e a notícia da sua morte realça que... tinha excesso de peso... de facto, uma mulher pode ser extraordinária em muitos campos mas esta sociedade sexista e descriminatória que faz das mulheres objectos de desejo dos homens quando as olha é para ver se são bonitas ou feias, magras ou gordas, que roupas usam e cenas do género.
A vida das mulheres é valorizada/desvalorizada por coisas superficiais e nem depois da morte se livram de olhares sexistas.
Acho triste... mesmo... deprimente...
Fábio Fernandes, com 18 anos feitos em Janeiro, conseguiu o mais difícil para quem sonha com um futuro na música clássica: em Dezembro foi admitido na Guildhall School of Music & Drama, em Londres, uma das melhores escolas de artes do mundo, onde só entram grandes talentos. Mas a situação de desemprego do pai, depois do encerramento dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), pode deitar por terra o sonho que persegue desde os 10 anos.
O pai, Américo Fernandes, não tem condições para suportar os cerca de 10 mil euros de propinas por ano, nem os custos mensais da estadia do jovem na capital inglesa.
Nestas coisas vê-se claramente o embuste de todas as declarações oficiais de vivermos numa meritocracia onde a avaliação das pessoas garante que só os melhores acedam aos lugares, aos cargos... vivemos é numa sociedade onde as pessoas são, cada vez mais, marcadas pelo dinheiro dos pais e das famílias.
O custo do ensino superior é um escândalo: 10 mil libras só de propinas e a ajuda do Estado é uma miragem. Como se o Estado não tivesse obrigações para com os seus cidadãos.
Quantas pessoas, umas extraordinárias, outras, em muito maior número, muitíssimo boas, falham o seu destino por vivermos numa sociedade tão limitada e pobre de espírito? E o que se perde para todos nós enquanto sociedade, descartarmos tanta gente com talento? É triste.
Algumas pessoas com dinheiro e, até, com Fundações em seu nome, que passam o tempo a falar dos direitos dos pobres e dos cidadãos podiam agora pôr o dinheiro no lugar da boca, como se costuma dizer...
Os violadores foram escolhidos pelo governo de Angola para virem cá estudar para depois serem professores universitários em Angola, embora, calculo que não tenham sido escolhidos pelos seus atributos de pessoas criminosas e violentas. Nem sabemos se esta foi a primeira vez que estes homens violadores atacaram.
Os violadores atacaram uma colega, também bolsista e angolana enquanto inconsciente por excesso de álcool. A mulher retirou a queixa, por pressão de 'alguém', na opinião do juíz, que já os tinha mandado prender - alguém ligado as violadores e, portanto, digo eu, ao governo angolano, já que é quem os escolheu para virem para cá.
Apesar de tudo, dos nossos erros e das nossas 'portugalidades', estamos muito longe de Angola que está muito a sul, lá muito para baixo no mapa da democracia e do respeito pelos direitos humanos.
Resta ver o que vai fazer o IPB... como vai resolver este problema de ter entre os seus alunos criminosos violadores. Ou será que o dinheiro limpa tudo...?
A new generation of highly qualified immigrants from Southern and Eastern Europe is seeking a future in Germany. Young, well-educated and multilingual, they are precisely what the German economy needs to ensure success in the future. The country has its work cut out if it wants these "godsends" to stay. By SPIEGEL Staff more...
(Uma nova geração de imigrantes altamente qualificados, do sul e este europeu procura um futuro na Alemanha. Jovens, bem educados e multilinguistas, são precisamente o que a economia alemã precisa para assegurar o seu sucesso no futuro. A Alemanha tem que recebê-los bem se que estes 'presentes dos deuses' fiquem. )
Uma pessoa lê isto e parte-se-lhe o coração pelo desperdício destes jovens, obrigados a construir um futuro longe dos seus e, pior que isso, pela cegueira estúpida dos governos que os expulsam do país onde se formaram com as qualidades acima descritas, privando a economia do país da possibilidade de futuro. Porque, aquilo que os alemães vêem muito bem é que, sem pessoas jovens não há país e, sem pessoas de qualidade em termos de formação não há economia que resista.
O mais difícil, que é formá-los com esta qualidade que todos querem, fizémo-lo.
É assim que se vê o crime dos governantes que vão para o poder impreparados ou incompetentes ou, pior, corruptos, para se governarem. Ao fazê-lo não apenas roubam o futuro das pessoas, mas põem em perigo a própria sobrevivência do país. Puseram-nos nesta situação de nem sequer podermos tomar conta dos nossos e vermo-nos a empobrecer enquanto os credores nos tiram, até as pessoas. E, depois de nos terem sugado estes, vão sugar-nos os seguintes, os tais que andam a formar-se no sistema dual para depois irem trabalhar para as fábricas alemãs.
E nós, para lhes obedecermos, ainda vamos desinvestir mais e destruir o ensino (com as escolas-fábricas onde milhares se amontoam) para que no futuro não possamos ser nada mais que servos dos outros, como mostra aquela publicidade ao turismo português onde se enaltecem as qualidades servis do país juntamente com a facilidade de sexo fácil com os empregados.
(...)
Vem isto a propósito de um putativo aumento das propinas. Não existe qualquer razão para que quem não pôde ou não quis prosseguir uma formação universitária seja obrigado a pagar os estudos dos que tomam essa opção. Para alguns pode fazer sentido do ponto de vista teórico pelo efeito de spillover mas o que é certo é que é mais difícil encontrar uma boa empresa fundada por um doutorado do que uma fundada por alguém que nunca frequentou o ensino superior.
(...)
Exemplo disso é a quantidade de empresas que existem criadas por gente que frequentou as escolas profissionais no Estado Novo. E de alguma maneira os jovens e as famílias começam a ter noção de que o ensino superior não é o princípio e o fim de uma vida e optam pelo ensino profissional. Na hotelaria, na mecânica, na informática e em outras especialidades. Estes miúdos começarão uma vida profissional cedo, tornar-se-ão contribuintes líquidos do sistema e contribuirão para a educação superior de outros. Este sistema, como existe, beneficia uns poucos à custa de muitos. O custo do ensino superior deve de facto reflectir-se em quem o frequenta e para os que tendo aptidões para o frequentar, o queiram fazer e não tenham meios, criem-se mecanismos para que o possam fazer. Há vida para lá da gratuitidade e da educação superior.
Os argumentos do indivíduo:
1. o ideal era termos empresas lideradas por pessoas de baixas qualificações logo, um curso superior não serve para nada e é um luxo que deve ser pago por quem o quer;
2. as pessoas vão tirar um curso só para escreverem Dr. atrás do nome, logo, um curso superior não serve para nada e é um luxo que deve ser pago por quem o quer;
3. para quê ter uma formação superior se pode não tê-la? Logo, um curso superior não serve para nada e é um luxo que deve ser pago por quem o quer;
4. para que é que um trabalhador na área do turismo precisa dum curso superior? Este faz lembrar o argumento salazarista: para quê ter o ensino secundário -chamava-se liceal- se pode trabalhar só com a quarta classe e pesar menos ao Estado? Logo, um curso superior não serve para nada e é um luxo que deve ser pago por quem o quer;
É por causa desta mentalidade que temos tanto político sem qualificações a fazer um péssimo serviço ao país, que temos o país com falta de gente qualificada e que temos muito mau jornalismo - parece que a maioria não tem curso nenhum. Muitos nem o secundário.
Que interessa ter um curso superior para tratar dos campos?
Leio que pessoas com cursos superiores estão a voltar-se para a agricultura como meio de superar o desemprego; que o facto de terem um curso superior faz uma grande diferença no modo como gerem os terrenos que exploram, os recursos e as oportunidades e como actualizam técnicas e tornam as produções mais rentáveis. Quem diria?
Mas a opinião deste senhor, plasmada com destaque num jornal nacional, é 'cuspida' sem uma única justificação ou fundamento razoável. Exigo eu mais aos meus alunos, a quem obrigo a fundamentar as 'opiniões'.
Assistimos, aos poucos, à Europa a desistir de si mesma e dos seus ideais. Por falta de visão, recusa em assumir responsabilidades e falta de solidariedade. E para quê? Qual é o ganho? Nenhum para os povos, todo para algumas pessoas e corporações multinacionais. É triste. Não foi para isto que se construiu a Comunidade europeia.
Este é o título de um artigo de hoje no Público a propósito do livro da Isabel do Carmo acerca do Partido Revolucionário do Proletariado – Brigadas Revolucionárias (PRP-BR).
A meio do artigo faz-se a ligação entre estas brigadas e o feminismo e usam-se frases como, 'as mulheres que ousaram pôr bombas como os homens'.
Acho todo o artigo duma tristeza imensa. Uma coisa é o interesse pela história, nomeadamente revelada por alguém que a viveu por dentro e terá muito para contar. De resto, a Isabel do Carmo foi julgada e hoje em dia vive uma vida não violenta.
Agora, outra coisa muito diferente é fazer uma espécie de apologia da luta armada -hoje chamamos-lhe terrorismo- e, sobretudo, associá-la à defesa da igualdade de direitos de homens e mulheres.
Como se pôr bombas fosse um feito heróico, só por tradicionalmente ser uma ocupação masculina. Mas que ideia tão triste!
Uma pessoa até percebe que no contexto da época se deixassem influenciar pelos discursos que então fervilhavam de resistência, luta contra o fascismo e os lacaios do capitalismo e isso (agora é que eles são aos milhões, mas enfim...). Só que, já passaram muitos anos, já não estamos no mesmo contexto de modo que torna-se incompreensível esta apologia da violência e este elogio das mulheres terroristas.
Até percebo quem defende que o terrorismo, como dizia o Sartre, é a úncia arma do povo oprimido. Mas defendê-lo como um avanço nos direitos das mulheres? Francamente! Passaram-se!
Então se os terroristas forem homens é mau mas se forem mulheres é giro, ousado, tipo romântico?
Aditamento tardio: o livro não é da Isabel do Carmo mas da Isabel Lindim, como se pode perceber lendo o artigo.
Uma pessoa nasce e começa logo a ser medida e comparada com as medidas dos outros. Daí em diante andamos sempre a ser avaliados, medidos, comparados, numa vida inteira de stress, ansiedade, de competição...no fim morre-se... tudo por conta da sociedade viver obcecada em medir e avaliar e comparar tudo até à destruição.
Algumas ideias científicas, sendo muito boas em certos campos, desvirtuam-se quando se alargam a outros a que não deviam aplicar-se, pois é como tentar medir qual das mães tem mais amor pelos filhos a partir dos batimentos cardíacos ou outra coisa qualquer mensurável e daí retirar uma conclusão sobre o mérito de se ser mãe...
O Darwinismo aplicado à sociedade e ao trabalho indiscriminadamente é uma perversidade e tem sido causa de grandes males e ineficiências. Onde se devia estar a promover a cooperação promove-se a competição malsã, desvirtuam-se as relações entre as pessoas que deviam colaborar e é claro que isso destrói o processo e os resultados do trabalho.
As pessoas, na sua maioria, gostam de trabalhar bem e de se sentir úteis e competentes no trabalho. Aliás, quando não se sentem competentes entram em depressão com ansiedades, etc. O que me custa a entender é que as pessoas que estão à frente dos cargos e influenciam os processos sejam tão ignorantes e cegas que não vejam que um trabalhador cujo trabalho está mal enquadrado e mal orientado não consegue trabalhar.
O que reparo é que, sempre que um chefe tem a inteligência de enquadrar correctamente o trabalho dos seus subordinados eles começam a produzir e a progredir e têm satisfação nisso. É triste. As pessoas querem trabalhar, querem ser boas no trabalho e atam-lhes as mãos. Avaliação não é isto. É outra coisa inteiramente diferente.
É uma pena que a maior parte dos chefes seja gente 'sem umas tintas de filosofia' como dizia o Descartes... e fazem todos a mesma coisa...
Outro dia que andava com a Cecília numa caminhada na Serra e reparei num rebanho de ovelhas que saiam do curral para ir pastar. Iam em fila indiana. Não que não tivessem espaço para espalhar-se, mas porque seguiam a que ia à frente. Quando esta parava paravam todas atrás dela...isto dá que pensar.
Descobri que a lei não reconhece o direito à falta justificada em caso de morte de familiar a não ser em linha recta. É triste, vivermos numa sociedade que não valoriza os ritos culturais familiares dos povos.
Está a dar um programa na RTPN com eurodeputados dos diversos partidos. Discute-se a nova proposta que defende que no futuro os países terão de levar os orçamentos a Bruxelas para uma aprovação (ou censura) prévia, antes mesmo de serem apreciados e votados nos seus próprios parlamentos. Não vou comentar agora as posições que têm muito que se lhe diga. A mim só me faz impressão a subserviência dos portugueses face aos alemães e franceses e estrangeiros em geral. É uma tristeza ver que somos governados por almas servas...
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