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The Paris climate deal won’t save us – our future depends on de-growth

 

 

 

 

 

A história é esta:

 

 

 

 

 

 

 

É claro que cada um pode começar hoje mesmo a fazer a sua parte.

 

publicado às 22:10


A sobrevivência dos mais ricos

por beatriz j a, em 28.01.17

 

 

Os multi-milionários e bilionários americanos estão em pânico a comprar propriedades na Nova Zelândia e outros sítios para escapar à catástrofe cultural que julgam inevitável devido à, cada vez maior, distância entre ricos e pobres, onde uma vintena de pessoas tem o dinheiro de não sei quantos milhões. Em vez de usarem o dinheiro para nivelarem esse fosso e evitarem esse medo permanente, vivem em permanente ansiedade a comprar armas, ilhas e terrenos fortificados para se protegerem do cataclismo que têm a certeza, virá.

 

By January, 2015, Johnson was sounding the alarm: the tensions produced by acute income inequality were becoming so pronounced that some of the world’s wealthiest people were taking steps to protect themselves. At the World Economic Forum in Davos, Switzerland, Johnson told the audience, “I know hedge-fund managers all over the world who are buying airstrips and farms in places like New Zealand because they think they need a getaway.”

 

Approximately a hundred and seventeen million people earn, on average, the same income that they did in 1980, while the typical income for the top one per cent has nearly tripled. That gap is comparable to the gap between average incomes in the U.S. and the Democratic Republic of Congo, the authors wrote.

 

Johnson said, “If we had a more equal distribution of income, and much more money and energy going into public school systems, parks and recreation, the arts, and health care, it could take an awful lot of sting out of society. We’ve largely dismantled those things.”

 

As public institutions deteriorate, élite anxiety has emerged as a gauge of our national predicament. “Why do people who are envied for being so powerful appear to be so afraid?” Johnson asked. “What does that really tell us about our system?” He added, “It’s a very odd thing. You’re basically seeing that the people who’ve been the best at reading the tea leaves—the ones with the most resources, because that’s how they made their money—are now the ones most preparing to pull the rip cord and jump out of the plane.”

 

in The Survival of the Richest.

 

 

publicado às 08:52

 

 

Atenas vai assinar acordo energético com a Rússia

 

Manobras defensivas são a alma do xadrez já que impedem catástrofes posicionais ou garantem a solidez de uma posição. Neste jogo do mundo a Alemanha joga com as brancas e há muito que convenceu os países da Europa a uma autofagia de peças cruciais. A Grécia joga com as pretas que como se sabe são a posição defensiva. Só que existem jogadores que são muito bons a jogar com as pretas: são inventivos, corajosos e tenazes. 

A Grécia acaba de atingir a Alemanha num dos seus orgãos vitais: o sector energético. A Alemanha que era o distribuidor único do gás que vinha da Rússia (a Merkele negociou com a Rússia ter o monopólio da distribuição de gás na UE para lucrar à custa dos seus 'parceiros'), teve o primeiro golpe com a resposta de Putin à crise da Ucrânia (obrigou a Merkele a ir de urgência a Espanha negociar o gás) e agora leva o maior golpe que é a Grécia tomar o seu lugar de distribuidor de energia para a maioria dos países, o que equivale a ter-lhe comido duma só vez, um cavalo e uma torre, sendo que Tsipras jogou a rainha para defender os peões, o que é de valor!!

Varoufakis foi ter com Obama garantir o apoio dos EUA. Quem obriga a Grécia a estas manobras defensivas é a Alemanha que não aceita desobediências à sua autoridade de grande líder duma Europa autofágica ajoelhada.

A Grécia já cedeu e cedeu mas a Alemanha quer mais e só aceita a rendição total autofágica: despedimentos em massa (o que nós fizémos e agora temos uma fuga de portugueses para o enriquecimento da Alemanha e outros países do Norte), redução de salários (o que fizémos ao ponto de um engenheiro ganhar 500 euros e termos a economia parada sem poder de compra e com os outros países poderem vir cá buscar quem querem ao preço da chuva ácida), desmantelamento dos serviços públicos e das empresas públicas (o que também fizemos obedientemente e que nos deixou com a saúde e a educação de rastos e com as empresas públicas a serem vendidas por dois tostões) e sustento público das incompetência e ganâncias da banca (o que também fizémos). Enfim, uma austeridade autofágica imposta.

Tsipras e Vroufakis estão a jogar com as pretas e a manobrar defensivamente, isto é, a diversificar as suas possibilidades de crédito e de alianças, que é como quem diz, de sobrevivência, porque ninguém sobrevive sozinho neste planeta e a UE dos canibais parece querer empurrar a Grécia para a situação de estrangeiro, à deriva no Mediterrâneo, dependente da caridade dos ricos que assistem impávidos ao seu naufragar.

É contra isso que Tsipras luta e a luta dele é também a nossa se não queremos ser os pigs amestrados da Alemanha. 

Três vivas para o Tsipras.

 

publicado às 11:54


sobrevivência

por beatriz j a, em 20.08.11

 

 

 

 

The Way Back é um filme acerca da força da vontade, da motivação, da solidariedade e até da bondade de que os homens são capazes. É a história, verídica, de um grupo de seis homens que se juntam para fugir de um Gulag na Sibéria onde foram aprisionados, sem motivo, como era costume de Estaline, após a invasão da Polónia na Segunda Grande Guerra. Entre eles há russos, polacos, um americano e, mais tarde, junta-se-lhes uma rapariga polaca que tinha conseguido fugir de um orfanato russo para onde tinha sido mandada depois da família ter sido assassinada. Um é engenheiro, outro contabilista, outro professor, outro ladrão...

Atravessam a Sibéria, a Mongólia, o deserto de Gobi, o Tibete e os Himalaias até chegarem à Índia. Sempre a pé. Dos seis que partiram, mais a rapariga, chegam quatro. É um filme que nos mostra o pior de que o Homem é capaz -os Gulags- e o melhor, também: a viagem da fuga é uma viagem de esperança na Humanidade. Apesar das extremas dificuldades por que passam nunca perdem o sentido do que é ser-se humano e moral.

 

 

publicado às 16:12


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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