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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Este vídeo está entre os 20 finalistas para passar no submit em Nova Iorque. É de portuguesas e está em 3o lugar, com a Índia à frente. O vencedor é medido pelo número de visualizações. Podem ver o vídeo sff? É sobre o trabalho ambiental feito em Setúbal e tem para aí 4min. Obrigada.
(obrigada Isabel!)
Três pessoas a atender. O dinheiro do Costacenteno não é para as escolas.
A filas para entregar as provas de aferição em Setúbal! !!Horas de espera!!!
A pedido de uma colega publico!
Segue uma foto da fila enorme que está na escola D. João II em Setúbal de quem tem obrigatoriamente que entregar hoje as provas de aferição. Há pessoas há mais de 2 h na fila que não anda.
Segundo ouvi de quem já se despachou estão só 3 pessoas a atender. Estamos todos misturados, 2 e 3 ciclo.
Rio Sado sem filtros.
"O estivador de Setúbal".
Créditos: José Palma.
via Valter Palma
Muito pequenina mas cheia de coisas óptimas, produtos regionais, produtos gourmet, coisas que não se encontram em qualquer lado como as memórias de trigo e as memórias de milho que são biscoitos ou as trufas de chocolate recheadas de moscatel de Setúbal ou as conservas ou ainda as geleias, de marmelo, de violeta e outras. Fica numa rua estreitinha e apertadinha e para lá entrar temos que descer dois degraus. Assim que entramos tem um cheiro muito leve de bacalhau daquele mesmo bom, o amarelado palha e a queijo de azeitão. Parece que de vez em quando assam farinheiras ali mesmo na rua. Tem imenso vinho bom, massas, chás, tostas e biscoitos artesanais. Já ia carregada só comprei um chá de Natal, umas memórias e umas trufas para oferecer mas amanhã vou lá ver a loja com atenção :)
Não sei como nunca tinha visto a mercearia... é para se ver as vezes que vou à baixa de Setúbal...
Chama-se Caetobriga e encontrei na internet imagens das memórias e da própria loja.
este é o armário das compotas e geleias
o bacalhau
imagens da net
... com as dragagens do Sado, a destruição da vida marinha e das praias e a circulação de navios de indústria pesada.
Ontem havia na cidade inteira um cheiro nauseabundo a estrume. Disse-me uma aluna cujo pai é estivador que acontece uma ou duas vezes por ano quando estão a carregar gado para Marrocos.
[um aparte que explica muito sobre o universo mental dos adolescentes: um aluno chegou com 40 minutos de atraso à aula. No fim da aula veio dizer-me que tinha saído de casa a horas mas cheirava tão mal que pensou que devia ser dele e voltou atrás para ir tomar banho...]
Hoje, não só esse cheiro ainda permanece -não sei se por haver gado por carregar por causa da greve ou se é cheiro que leva tempo a desaparecer mas, junta-se-lhe o cheiro de couves podres, típico das descargas poluentes das indústrias de papel da zona.
Enfim, daqui a pouco tempo teremos a paisagem natural do rio completamente industrializada para ajudar ao cenário.
Quando as pessoas que mandam têm mentalidade científica do século XIX, escolhem políticas que lhes são adequadas.
Trouxe de lá essas beringelas miniatura, mesmo giras. Vou assá-las ou algo do género. Também comprei um chá do Paquistão que cheira maravilhosamente :))
Entretanto comprei o Público por causa desses DVDs com uma espécie de novas viagens [philosophicas] do Beagle.
A caminho do mercado reparei que Setúbal está cheia de carrinhas da polícia especial. É por causa da greve dos estivadores. Uma pouca vergonha. Um trabalho em que são contratados, nem sequer ao dia, mas ao turno. Uns dias têm trabalho, outros não. Se adoecem não têm nada, nem seguro, nem segurança social. Nada. É uma coisa dos anos vinte do século passado. As empresas hoje em dia regrediram a essa época e os trabalhadores valem nada. Uma pouca vergonha.
Agora está assim... não dá para acreditar. Assim é fácil ser poético...
Na semana passada houve um dia que o apanhei assim. Parece uma pintura do Turner.
Até num dia murchinho como o de hoje... a quantidade de cores...
(...)
Se acaso as coisas não são coisas em si mesmas,
mas só são coisas quando percebidas,
por que direi das coisas que são belas?
E belas, para quê?
(...)
António Gedeão
Em Outubro os fins de dia costumam ter muitos entardeceres dramáticos em que o céu parece fogo, mas hoje não. Hoje é a província. Não se ouve um ruído de carros, a luz está a cair sobre a serra e o mar com uma beleza pastel.
Por falar em tons pastel, de há uns tempos para cá há uma moda aqui neste burgo de pintar os edifícios de cores muito escuras, e feias, ainda por cima: verde escuro, azul marinho, preto...(!) o edifício da Camâra Municipal está pintado de um roxo escuro completamente deslocado da atmosfera da cidade. Qualquer dia a cidade perde esta luz característica porque a luz reflecte-se nos edifícios claros e contribui para esta atmosfera calma e tranquila de fim de dia que as cidades do Sul nos países do Sul têm, ao passo que é absorvida pelos edifícios de cores escuras - até os torna mais quentes. Se esta moda horrível continua a cidade há-de tornar-se escura, sombria e deprimente.
Eu morei uns anos em Bruxelas. A cidade é escura o que em grande parte se deve àqueles edifícios em tijolo escuro ou em pedra escura que absorvem a luz que já é pouca, com a chuva constante e o céu sempre cinzento - é stressante e tem um efeito muito negativo para quem já tem tendência para a depressão.
de um lado o sol nascente
do outro ainda a Lua
não sei de quem é a fotografia
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