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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Este artigo é muito interessante. De certo tipo de experiências pouco se fala porque são muito subjectivas, difíceis de traduzir em palavras, de partilhar e de categorizar. Daí que um artigo bem escrito sobre o assunto seja sempre interessante.
Duas experiências deste género que tive foram há muitos anos, uma no norte de França, perto de Rouen (uma cidade muito bonita mas com uma atmosfera tão negativa que me deixou com um nó no estômago) e outra no sul da Alemanha, ali na zona da Floresta Negra, numa altura em que vivia perto e viajei, com alguma frequência, por esses sítios. O que tem piada é que consigo recriar os pormenores das experiências porque tiveram grande impacto e ficaram gravados na memória, mas não consigo lembrar-me do nome dos sítios onde aconteceram nem os consigo encontrar na net. De vez em quando lembro-me e vou para o google maps esquadrinhar essas zonas, ver o nome de todas os sítios, ir às imagens e ao youtube olhar para os sítios (porque sei exactamente como são os sítios e as coisas no sítio em que as vi e acho que os reconheço se os vir), procurar nos lugares e... nada... não consigo encontrar. Frustração. Queria ver se olhando as coisas e os sítios à distância física e dos anos conseguia recriar a experiência da experiência.
marionyoung
by Evelyn Flint
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