AUMENTO DO SALÁRIO DO PRESIDENTE DA EDP PARA 6.800 EUROS POR DIA o que constitui um aumento de 31%
EDP CHEGA A ACORDO COM TRABALHADORES PARA AUMENTO DE 1%
A falta de ética da EDP nestes aumentos é tão gritante que dispensa qualquer comentário.
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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
É que os quartinhos não vão resolver o problema das pessoas fugirem para outras profissões onde se valorizam os seus profissionais.
... com Estrategas da Cidadania que expliquem a importância de educar alunos, com Promotores da Saúde e, entre estes, Psicólogos que tratem de vícios, porque é evidente que os professores sofrem de distúrbio do vício do salário ao fim do mês. Apesar do primeiro-ministro já ter dito que os professores devem motivar-se é com os alunos e não com o salário, parece que os professores, à semelhança de outros trabalhadores, uns mais bestiais, outros menos, estão fixados nessa questão de ter que ter todos os meses um salário na conta que dê para viver. O vício é de tal ordem que alguns fazem outros trabalhos para alimentar esse vício de verem dinheiro na conta... isto é uma hecatombe psiquiátrica!
Os partidos políticos até já se afastaram de todo o assunto da educação com medo de contribuir para esse vício infando! Venham os psicólogos às escolas falar a esses contratados! Expliquem-lhes que é muito feio querer ter um salário que dê para viver, só porque outros têm... quer dizer, onde é que já se viu?
aqui, no link da imagem
Mais: que Carla Sofia tem “uma penhora judicial que impende sobre o seu vencimento, (penhora que, inicialmente, era de 1/3 mas que a Gerência dos “Pastéis de Belém”, sabendo da difícil situação da sua funcionária — mãe solteira com dois filhos e praticamente todas as despesas a cargo —, ajudaram a solicitar ao Tribunal que fosse reduzida para 1/6, o que se veio a verificar).
Faturar milhões e pagar tostões (CM)
Por Edgardo Pacheco
«Quando me apetecer um pastel de nata irei a todas as casas, menos aos Pastéis de Belém.»
«A história é simples: a empresa dos Pastéis de Belém - que vende 20 mil pastéis por dia - paga o ordenado mínimo (580 €) a uma funcionária sua com 18 anos de casa. Funcionária esta que, com dois filhos menores por sua conta, só não morre de fome porque tem apoios sociais.»
«Contas feitas por mim a partir da venda de 20 mil pastéis diários a 1,10 € dão que os Pastéis de Belém deverão faturar, por ano, qualquer coisa como 7,9 milhões de euros. E se tivermos em conta que o custo de produção de um pastel é à volta de 0,20 €, os lucros da empresa continuam na ordem dos milhões.»
«...o melhor ativo dos nossos empresários é a mansidão crónica dos seus trabalhadores.»
E os que não se submetem à mansidão crónica são, na opinião do governo, pessoas censuráveis ou até, na opinião da jornalista Teresa de Sousa, pessoas que não se comportam como cidadãos.
Isto deve-se a que as suas carreiras vão ser, de facto, descongeladas, e não apenas virtualmente descongeladas, como no caso dos professores onde meia dúzia de pessoas vão ver dois anos dos mais de nove descongelados.
Em todos os níveis de ensino, os gastos anuais por aluno caíram de 2000 para 2011. Uma vez que os autores do relatório afirmam que os salários dos professores caíram cerca de 16%, crê-se que a despesa com Educação em Portugal terá voltado a cair.
Isto, os funcionários públicos sabem.
...entre 2000 e 2008 os salários dos funcionários públicos cresceram abaixo da inflação média registada no período, traduzindo-se numa perda acumulada de poder de compra de 11% (enquanto os salários no setor privado cresciam em média 7% em termos reais). A isto soma-se o congelamento das progressões que teve início em 2005 (e que ainda não terminou por completo).
Em termos práticos, isto significa que há centenas de milhares de trabalhadores em Portugal que nem daqui a uma década irão recuperar o poder de compra que tinham 30 anos antes, mesmo que a economia continue a crescer.
Aqui chegados, o mínimo que estes trabalhadores e as organizações que os representam devem exigir é que os seus salários aumentem anualmente em linha com a inflação, para que o seu poder de compra não continue a degradar-se. É um favor que fazem a si próprios, mas também à dignificação do papel do Estado em Portugal. O impacto orçamental não é superior a 0,1% do PIB. Não se pode dizer que seja pedir demais.
A contestação dos trabalhadores da FIAT surge exatamente um ano depois de polémica idêntica, na sequência da contratação do atacante argentino Higuaín (ex- Nápoles), por 94,7 milhões de euros. "Isto é uma vergonha. Os trabalhadores da FIAT não são aumentados há mais de dez anos...", afirma um trabalhador da empresa há 18 anos, Gerardo Giannone, citado pela agência DIRE.
Dinheiro há mas é sempre para os que já o têm.
... onde os professores chegam a ter de trabalhar em seis sítios diferentes para ter um salário que lhes permita viver. Cá não serão seis mas dois ou três, quando falamos de colegas mais novos contratados ou de professores que são casados com outros professores e têm dois ou três filhos.
O número de funcionários públicos representa um sétimo do total da população empregada, que são cerca de 4 milhões e meio, um pouco mais. Estes 669.725 mil portugueses, exceptuando os políticos, gestores públicos e afins, são pessoas que pagam os impostos todos que têm a pagar pelo salário que auferem. O salário é todo esmiuçado antes de cair na conta e não temos maneira, mesmo que o quiséssemos, de fugir ao fisco. Dos trabalhadores no privado, uns por conta própria, outros não, não sabemos ao certo quantos pagam impostos pelo que ganham mas sabemos que a fuga ao fisco é generalizada (são os artistas, os clubes de futebol, a restauração, as oficinas, os cabeleireiros, o alojamento local, as empresas em geral...) e sabemos que desaparecem aos 10 mil milhões de euros de cada vez... ora, não são os funcionários públicos, com excepção dos referidos políticos, gestores e afins (esses têm grandes benesses como carros, subsídios de tudo e mais alguma coisa, cartões de crédito, etc.), que têm maneira de fugir ao fisco. Portanto, quando se diz que os trabalhadores do privado sustentam os funcionários públicos, é pura demagogia, às vezes dos mesmos que fogem ao fisco ou que têm empresas que vivem dos subsídios do Estado e vivem à conta dos que pagam os impostos.
Depois, como se vê pelos dados, temos menos 8% de funcionários públicos que em 2011.
Comparando com dezembro de 2011, o emprego público registou uma quebra de 8%, correspondente à redução de 58.080 postos de trabalho, revela ainda o documento.
2017
4.756,6
Indivíduos .
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Rendimentos dos licenciados baixaram 20% desde 1998
Os salários mais altos concentram-se sobretudo nos seguros, banca, energia e no Estado.
“Esses salários mais altos ocorrem em setores de bens ou serviços não transacionáveis. A começar pelos bancos, onde os custos salariais têm aumentado de forma exponencial, como foi o caso da Caixa Geral de Depósitos (CGD). A troika e o governo anterior tentaram alterar este panorama de setores protegidos, mas está à vista que não conseguiram”, explicou recentemente Pedro Ferraz da Costa, presidente do Fórum para Competitividade.
... ou seja, políticos e satélites, que vão rodando nas cadeiras para não dar muito nas vistas, trataram da sua vidinha durante a crise (parece que o BDP esteve sempre a aumentar salários e não sofreu cortes. Deve ser do bom trabalho que fizeram com o BPN, BES, etc., etc.), à custa de todos nós. Já sabíamos, não é um acaso termos 800 anos de experiência de sermos encornados por políticos. Mas obrigada pela confirmação dos números.
Os juros de Espanha, Itália, Irlanda e Grécia estavam a subir ligeiramente em quase todos os prazos. (esta não-união europeia)
Epá, não sei... se alguém souber diga-me, s.f.f.
Ontem ouvi vários colegas dizerem que tinham recebido menos este mês. Fui ver o meu salário deste mês. Ganhei menos este mês (o mês da reposição de 25% do salário) que no mês passado, sendo que no mês passado descontei um dia de subsídio de refeição. Se isto é a reposição do salário roubado, digo, apreendido...
Está tudo chocado por estes indivíduo ir ganhar 30 mil euros de salário para vender a 'coisa'. A mim o que me choca é o facto de ele ir ganhar o mesmo que já ganhava na CGD, ou seja, choca-me que ele ou outro qualquer tenha tido ou ainda tenha esse salário num banco ou empresa públicos, como é a CGD. Se o banco fosse privado e não viesse depois pedir ajuda aos contribuintes para pagar as suas loucuras, como fez o do BESgate, cá por mim até podia ganhar 100 mil euros por mês, agora num banco público... estamos em crise e austeridade, o meu salário está cortado, a carreira congelada e pago esses salários a uns tipos para gerirem bancos? E, quantos administradores acabadinhos de sair de governos se vão entachar aí com esses salários? Isso é que me choca!
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