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Somos todos motoristas

por beatriz j a, em 13.08.19

 

Proletarizar os trabalhadores todos para que alguns -banqueiros, empresários públicos, advogados amigos, políticos espertalhões e afins- possam continuar a pôr milhares de milhões a salvo na Suíça. É isto o governo do Costacenteno que ia reverter a austeridade e trazer a preocupação com as pessoas ao governo do país: uma fraude... entretanto, o Centeno voltou a abrir a bolsa para dar milhões a trabalhadores cobradores de dívidas. Às pequenas, porque as grandes deixa-as escapar. Há dinheiro para inquéritos de caça ao voto, para cobradores de dívidas, para assessores, para estudos e para o diabo a nove. Para os trabalhadores é que não.

 

Portugal é o segundo país da UE onde salário mínimo e médio estão mais próximos

 

publicado às 11:02


Totally missing the point

por beatriz j a, em 29.12.17

 

Salário mínimo está a encostar-se ao médio

 

O salário médio é que já deixou de o ser e a dita, classe média, está tão empobrecida que está ao nível do salário mínimo. 

Hoje, a propósito do nojo do auto-enriquecimento livre de impostos dos partidos, li um uma crónica de uma devota rastejante do partido que começava dizendo, 'os partidos são vitais à democracia'. Esta frase, não-pensada, dá o mote para todo o imprestável artigo: é que vital é o que dá vida e os partidos mais os seus governos giratórios deles emanados têm sido e, continuam a ser, a morte, lenta mas inexorável, da democracia.

 

publicado às 14:17


Exacto!

por beatriz j a, em 05.02.15

 

 

 

Salário Mínimo em Portugal não garante nível de vida digno, diz Conselho Europeu

 

O mais recente relatório do Comité Europeu dos Direitos Sociais, do Conselho Europeu, revelou várias violações que o Estado Português faz à Carta Europeia dos Direitos Sociais a nível do trabalho: o salário mínimo não assegura um nível de vida decente, o trabalho nos dias feriados não é remunerado adequadamente, o trabalho perigoso não tem as medidas compensatórias adequadas, a desigualdade salarial entre homens e mulheres agravou-se e o direito a organizar-se está dificultado.

 

O Comité conclui ainda que a imposição de cortes salariais à função pública foi uma imposição unilateral violando o limite às reduções salariais, que o direito de quem trabalha a organizar-se está violado em várias das suas vertentes, que há uma distorção da representatividade nas negociações entre patrões e trabalhadores, que o direito a convocar greves está reservado exclusivamente aos sindicatos, e que o tempo de constituição de uma organização de trabalhadores é demasiado prolongado. É ainda destacada a violação feito pelo Estado quando impõe um arbítrio obrigatório para definir serviços mínimos em greves do sector do Estado.

 

...o Comité nota o aumento da disparidade salarial entre homens em mulheres, de 12,5% em 2011 para 15,7% em 2012 ,exigindo que o executivo envie informação relativa às medidas tomadas para reduzir este diferencial e garantir que trabalha igual tem uma remuneração igual.

 

De entre as várias confusões que compõe o espaço europeu e internacional, as contradições entre os tratados internacionais a cumprir e aqueles a violar são permanentes. O governo nacional viola as leis fundamentais do país ao introduzir alterações impostas (ou pretensamente impostas) a partir de fora, ignorando os contratos sociais e individuais assinados com milhões de cidadãos e cidadãs, ao impor uma austeridade fora da lei. Por outro lado, a troika, composta por Comissão Europeia e Banco Central Europeu, viola as leis do Conselho Europeu em relação ao Trabalho, impondo (ou acordando) com os governos nacionais como violar as leis nacionais e as leis internacionais, desde que isso permita um desvio dos salários para remuneração das actividades económicas especulativas, principalmente a nível da banca. As conclusões são as que se conhecem: quem trabalha está cada vez mais pobre, tem cada vez menos direitos e é empurrado para baixo, para que uma pequeníssima minoria possa continuar a enriquecer de forma selvagem, com o apoio de governos subservientes e fora-da-lei.

 

 Entretanto em Portugal, mais do mesmo...

 

Patronato diz que "não aguenta" subir o salário mínimo em Portugal

 

Na Alemanha...

 

Berlim - O Parlamento da Alemanha aprovou nesta quinta-feira o estabelecimento de um salário mínimo nacional, apesar de críticas, vindas de empregadores, de que a nova lei pode resultar em cortes de empregos.

Após meses de duras negociações, 533 de 601 parlamentares votaram pela criação de um mínimo de 8,50 euros...

 

 

publicado às 05:52

 

 

 

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O líder da família dona do Pingo Doce acredita que a definição do salário mínimo a pagar aos trabalhadores devia caber às próprias empresas.
"Acho que não se pode pagar às pessoas pouco. Não há ninguém que vá trabalhar com gosto, ganhando pouco. O salário mínimo nacional de 500 ou 520 euros não dá para nada", afirmou esta terça-feira, 16 de Setembro, aos jornalistas.
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Nenhum empresário é obrigado a pagar apenas o salário mínimo! O salário mínimo não é obrigatório, não é o adequado, muito menos o justo! É apenas para impedir que empresários 'bem intencionados' paguem 100 euros por mês aos trabalhadores! Sabe deus que mesmo com definição de salário mínimo há aqueles que lhes querem pagar em iogurtes ou em descontos nos produtos das suas empresas/lojas...

publicado às 15:04


A crise é isto, não é mais nada

por beatriz j a, em 29.11.13

 

 

 

Seis banqueiros portugueses receberam um milhão de euros em 2012

Em média, cada um destes banqueiros recebeu 1,147 milhões de euros em 2012.

No final de Setembro deste ano, o Banco de Portugal enviou uma instrução aos bancos para saber quantos funcionários das oito principais instituições – à Caixa Geral de Depósitos (CGD), ao BPI, ao BES, ao BCP, ao Santander Totta, ao Crédito Agrícola, ao Montepio Geral e ao Banif - ganham mais de um milhão de euros por ano.


É este sistema que suga a maioria para benefício de uns poucos. Não me choca que uns ganhem um milhão, desde que não sejam de bancos públicos como a CGD, por exemplo, ou bancos com activos tóxicos de milhões de prejuízo que pediram auxílio ao Estado e que nós todos estamos a suportar. De modo que, gostava de saber quem são estes banqueiros. É que o salário mínimo são 400 e tal euros e as pessoas todos os dias são despedidas.


publicado às 20:01


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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