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SOS Sado

por beatriz j a, em 28.07.19

 

Ambientalistas e associações de Setúbal pedem à tutela que proteja o Sado e a Arrábida

Num comunicado conjunto, o Clube da Arrábida, o Oceans Alive, a Associação Zero, o Pestana Troia, o Eco Resort e o SOS Sado defendem a necessidade de se dar prioridade à salvaguarda de duas zonas protegidas, num momento em que se “enfrenta novamente um perigo avassalador, as dragagens do Sado”.

“Não podemos deixar desaparecer as zonas que suportam a nossa sobrevivência e que são cruciais para a conservação da natureza em Portugal e na Europa”, refere a nota.

Este comunicado surge na véspera de se assinalarem 43 anos da constituição do Parque Natural da Arrábida.

“A costa da Arrábida e o estuário do Sado são duas zonas protegidas que têm um papel chave na manutenção da biodiversidade marinha através dos seus serviços de maternidade e zona de alimentação”, apontam, exemplificando com as pradarias marinhas, com os recifes rochosos e com as florestas de algas.

“São habitats que suportam espécies emblemáticas, como o boto, o cavalo marinho, s baleia anã, raias, tubarões e golfinhos”, enumeram.

Nesse sentido, os signatários do comunicado pedem que o Governo aprove o alargamento do Sítio de Interesse Comunitário (SIC) ao Estuário do Sado e crie o SIC Costa de Setúbal, integrando ambos na rede ecológica europeia.

As associações pedem, igualmente, ao Governo que desista de realizar as dragagens previstas para o alargamento do porto de Setúbal.

“As extensas dragagens previstas terão o potencial impacto de aumentar drasticamente a erosão costeira, de fazer desaparecer as pradarias marinhas que ainda subsistem no estuário do Sado e de contaminar a cadeia alimentar”, alertam.

 

publicado às 15:52


Crepúsculo

por beatriz j a, em 28.12.18

 

Rio Sado sem filtros.
"O estivador de Setúbal".
Créditos: José Palma.

via Valter Palma

 

publicado às 19:21


SADO - Infografia de um crime ambiental

por beatriz j a, em 13.11.18

 

clicar na imagem

 

publicado às 06:24

 

 

Por favor, alguém páre a ministra do petróleo, digo, do mar.

 

 

publicado às 14:21


da minha janela...

por beatriz j a, em 05.02.11

 

 

 

...de repente, tudo ficou incandescente.

 

 

 

publicado às 18:01


pôr-do-sol da minha janela

por beatriz j a, em 15.12.10

 

 

 

 

publicado às 17:31


da minha janela

por beatriz j a, em 12.12.10

 

 

 

 

 

 

publicado às 16:55


da minha janela

por beatriz j a, em 12.11.10

 

 

 

 

 

publicado às 15:19


golfinhos no sado - há vida neste planeta...

por beatriz j a, em 07.11.10

 

 

publicado às 15:38


amanhecer em Setúbal

por beatriz j a, em 24.10.10

 

 

 

 

 

publicado às 07:30


Setúbal

por beatriz j a, em 24.02.08
Setúbal

 

Daqui da janela do meu escritório vejo os telhados de Setúbal espraiarem-se até ao rio; vejo a barra, a ponta de Tróia, a serra da Arrábida e o castelo. Hoje, na claridade do fim de dia há uma tonalidade de prata por todo o lado – são camadas de tonalidades de cinzento que começam nas nuvens grossas e densas  e acabam no tom de prata do rio e do mar. Que belo!

Há uma harmonia calma no modo como a natureza se conjugou aqui tão felizmente.

Vejo daqui os ferrys e os pequenos barcos e veleiros que cruzam o rio; vejo os grandes navios no horizonte e os petroleiros e cargueiros que entram em direcção ao porto.

Ponho-me aqui a olhar, só pelo prazer de olhar,  para esta paisagem deslumbrante.

E, quando fico aqui sentada à secretária a trabalhar muitas horas de seguida  vou acompanhando o evoluir da natureza: a mudança da maré, os movimentos na água, a formação e deslocação das nuvens, a alteração das cores deste rio e desta serra e deste céu que desde há  séculos acompanham, por sua vez, o evoluir das gentes que por aqui passam.

Também vejo daqui o cemitério, com os altos ciprestes que se vergam com o vento; parecem gigantes mal equilibrados que se debruçam para conversar com os habitantes que guardam no seu domínio.

Pergunto a mim mesma, quando eu jazer no campo que lhes pertence, quem estará aqui sentada no meu lugar a olhá-los como os olhei… e o que pensará?

 

 

(publicado originalmente no Libertismo)

publicado às 18:29


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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