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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Em todas as épocas as pessoas lúcidas vêem o que é.
Na carta CX pode ler-se este pequeno excerto (a tradução é minha, infelizmente) :
(...) O intelecto humano pode estender-se para lá do Universo e ponderar sobre a sua origem e finalidade mas (...) retirámos a mente desse espectáculo divino e arrastámo-la para áreas mais baixas e sórdidas, para sermos escravos da ganância e, não contentes com o que a terra nos oferecia gratuitamente, explorámo-la para ver que males conseguíamos desenterrar dela. Não podemos culpar ninguém a não ser nós próprios.. Fomos nós que desenterrámos os instrumentos da nossa destruição contra a vontade da Natureza e quando ela os escondia da vista. Escravizámos as nossas almas ao prazer, indulgência que está na origem de todos os males; traímo-las à ambição e à opinião pública e a tudo o resto que é oco e vão.
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