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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
... o resultado é lindo :)
May-Britt Moser, fundadora do Kavli Institute for Systems Neuroscience and Centre for the Biology of Memory do Norwegian University of Science and Technology (NTNU) é uma pioneira na investigação do raciocínio espacial e memória; o seu trabalho na identificação da rede neuronal que forma um sistema de posicionamento no cérebro humano, uma espécie de "GPS" interno, deu-lhe -juntamente com o marido e um colega, John O’Keefe, colaboradores- o prémio Nobel da Medicina em 2014.
Ao saber da notícia, um ex-colega cientista, Matthew Hubble, um engenheiro que resolveu mudar de vida e dedicar-se ao design tendo-se especializado em roupa feminina inspirada na ciência, criou um vestido para ela usar na cerimónia da entrega do prémio, inspirado no trabalho dela: o vestido, em azul-noite, está decorado com pedras que formam o desenho de redes neuronais.
Onde se prova que é tempo dos designers deixarem as mulheres sairem das prisões de princesas e borboletas côr-de-rosa que são a ditadura das garotas, desde que nascem ou até antes. Espero que a moda pegue. O Valentino tem uma linha de roupas e botas, muito recente, inspirada nas estrelas, sistemas solares e galáxias. Claro que cada peça custa no mínimo 1500 euros, o que não é para toda a gente mas, se a moda pega, outros designers menos haute couture largam as borboletas côr-de-rosa e começam a produzir roupas mais interessantes e inspiradoras.
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