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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Portugal continua a receber periodicamente a visita da Comissão Europeia (CE), do Banco Central Europeu (BCE) e do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE). Foi assim ainda no passado mês de Novembro, para a nona missão pós-programa da troika. Ora, o “9th Post-Programme Surveillance”, divulgado este mês de Fevereiro, (...) na página 18 deste relatório que se encontra um parágrafo, no mínimo intrigante, (...)
“The spending review is planned to be continued in 2019. According to the 2019 DBP, it is expected to yield savings of EUR 236 million across several parts of the public sector in 2019. Around half of these savings are expected to come from health and education, while measures in the justice system, internal administration as well as the more efficient use of public assets and the growing use of centralised procurement are expected to contribute the other half.” Numa palavra: o Governo socialista, apoiada pelo BE e pelo PCP, compromete-se com cortes na ordem de 236 milhões de euros no sector público, sendo que metade desse valor afectará o sector da Saúde (já hoje à míngua) e o sector da Educação.
Aqui chegados, e depois de conhecidos os dados da UTAO (Unidade Técnica de Apoio Orçamental), que deixa claro que o investimento público, em 2018, ficou 1180 milhões de euros abaixo do previsto, pode-se afirmar, factualmente, que o Governo socialista é o campeão da não execução de investimento público e tem ganha a taça dos maiores cortes no sector público. O ponto é que este é um Governo enganador: no início de cada orçamento que lança, anuncia valores altos de investimento público; durante uma semana, ministros e apoiantes do Governo desdobram-se em loas ao investimento público. No final do dia, tudo é um logro.
Hugo Soares, Um Governo; um logro
Ao longo destes anos, as sucessivas administrações do banco público ignoraram os pareceres dos órgãos competentes ou aprovaram operações que não apresentavam garantias suficientes, concretizando negócios que vieram a revelar-se de risco “considerado elevado ou grave”.
Ou nem pediam parecer técnico à Direção de Risco ou se pediam e a resposta não agradava, ignoravam.
Lista dos grandes devedores.
daqui:
As infracções cometidas são comunicadas à DGAV mas “nem aos emails respondem”, denunciam os apicultores.
Com efeito, é em Espanha que se concentram os maiores produtores de pólen do mundo. “Cerca de 70% é levado de Portugal para pagarem impostos em Salamanca”, garante Paulo Ventura.
Chegam durante a noite, altura é que é possível manter as abelhas dentro das colmeias, em camiões TIR, e rapidamente ocupam terrenos que os apicultores espanhóis previamente seleccionaram.
Garante que o cumprimento da lei “é fiscalizado no terreno...
Qual é o verbo mais usado pelos governantes? Garantir. O ministro garante que está tudo bem. O secretário garantiu que foi tudo feito... Sua excelência garante que isso são rumores e 'fake news'...
Não percebo... se as colmeias estão a trespassar propriedade ilegalmente porque não as destroem? Se calhar porque dantes tínhamos fiscais no terreno e agora o que temos são acessores jurídicos nos gabinetes...
"Não sei se chore ou se ria ao ver um banco que fez da especulação um modelo de negócio colocar-se agora na posição de vítima", disse o ministro...
"O cenário são milhares de pessoas que vão perder o seu trabalho. Eles vão pagar o preço da loucura dos dirigentes irresponsáveis"...
Pelos vistos não vão resgatar o banco com dinheiros públicos. Aqui no rectângulo somos sempre nós a pagar todo e qualquer roubo. Agora estava a ler que um funcionário do BPN desviou 3 milhões e meio de uma conta duma organização da igreja em Fátima e que o Estado, isto é, nós, pagámos o roubo [estado paga burla de bancário do BPN]. Assim é difícil... a pagar roubos de bancários e banqueiros e subvenções a políticos...
TJN’s ( Tax Justice Network) 2015 financial secrecy index rankings (2013 placing):
1. Switzerland (1)
2. Hong Kong (3)
3. US (6)
4. Singapore (5)
5. Cayman Islands (4)
6. Luxembourg (2)
7. Lebanon (7)
8. Germany (8)
9. Bahrain (13)
10. UAE (16)
11. Macao (22)
12. Japan (10)
13. Panama (11)
14. Marshall Islands (23)
15. UK (21)
(do Guardian)
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Os serviços públicos, que nos afectam a todos. Enfim, todos menos os DDTs do país... aqueles que se acham donos de Portugal, dos portugueses, do dinheiro dos portugueses e do seu futuro... e não estou a falar apenas do Ricardo Espírito Santo.
O director executivo da Associação Empresarial dos Sectores Eléctrico, Electrodoméstico, Fotográfico e Electrónico considerou, esta terça-feira, que a nova proposta de lei para a cópia privada, em discussão no Parlamento, é "inoportuna e ilegal".
Como diz o Manel, isto é uma espécie de pagar a taxa do pecado original pois que pagamos a possibilidade de podermos, eventualmente, um dia, vir a fazer alguma cópia ilegal. Já agora, diz ele, porque não pagar uma taxa pelos vasos das plantas na assunção de que é possível, um dia, usarmo-los para plantar marijuana ilegalmente...
Clooney, at the Berlin Film Festival promoting The Monuments Men, the story of an Allied team trying to save artefacts from the Nazis, was asked by a Greek reporter whether Britain should return the Marbles.
"I think you have a very good case to make about your artefacts," Clooney said. "Maybe it wouldn't be a bad thing if they were returned. I think that is a good idea. That would be a very fair and very nice thing. I think it is the right thing to do."
The sculptures were removed from the monument, which had been used as a gunpowder store, by Lord Elgin between 1801 and 1805, when he was ambassador to the Ottoman court in Istanbul, whichruled Greece. The collection, eventually bought by parliament in 1816 and presented to the British Museum, includes roughly half the surviving sculptures – more than 70 metres of the beautiful frieze, showing a procession of horses and warriors.
E não digo mais nada para não baixar o nível da conversa... é claro que na CGD não há cortes... porque é onde eles todos se encontram...
Enganou clientes para pagar obras
O economista Pedro Vaz Serra, acusado pelo Ministério Público de 12 crimes de burla qualificada e de falsificação de documentos, confessou ontem, no Tribunal de Coimbra, ter ficado com dinheiro de clientes do Banco Privado Português, onde exercia funções.
O arguido ter-se-á apropriado, entre 2005 e 2008, de 731 mil euros – verba mais tarde restituída pelo banco aos lesados – para restaurar uma quinta apalaçada que adquiriu.
... espera-se que alguém o mande, por uns tempos, para outro tipo de quinta e que não acabe tudo numa quinta apalhaçada...
Emissoras de televisão no Chipre estão afirmando que a gigante russa do petróleo Gazprom está oferecendo um "pacote de resgate" alternativa para o país, que precisa de € 10 bilhões para continuar com suas obrigações.
Quando os governantes se comportam como ladrões, quando aqueles a quem se entregam as poupanças as roubam com autorização dos governos, o que resta ao cidadão fazer? Deixar-se abusar e roubar continuamente?
Quem é que se sente seguro agora, seja em que país for, de cada vez que os ministros se reunirem em Bruxelas, não sabendo se estão, tipo quadrilha de bandidos a conspirar para nos tirar o que nos custa a ganhar para os suportar a eles e aos amigos banqueiros?
É difícil não perceber a atracção das caixas fortes da Suiça... esses, que se saiba, nunca roubaram os próprios cliente...
Como dizia ontem alguém,
Os cipritoas sentem-se traídos. Levaram com um par de chifres.
O resgate ao Chipre não é um resgate é uma operação de cosmética. Os credores dão com uma mão e tiram com a outra e os depositantes são os únicos que têm alguma coisa a perder. E o risco de contágio é brutal.
Se é injusto pôr os contribuintes a pagar o 'bailout' dos bancos, através de medidas de austeridade, ainda mais injusto é obrigar
os depositantes a dar parte do seu dinheiro à banca. Os impostos e a austeridade são injustos mas ainda têm uma ponta de moralidade implícita. Obrigar as pessoas a ficar sem parte do dinheiro que confiaram à guarda dos bancos, em muitos casos, a poupança de uma vida de trabalho, é um assalto imoral e abre um precedente na Europa.
Até aqui os depósitos tinham um único risco: a falência do banco. Agora têm mais um: a incompetência e a veleidade dos políticos que governam esta Europa.
Ex-ministro Arlindo de Carvalho acusado no BPN
Estão em causa crimes de burla qualificada e fraude fiscal, em que surgem directamente implicados, entre outros, o antigo presidente do banco, José Oliveira Costa, Arlindo de Carvalho (ex-ministro da Saúde de Cavaco Silva), o sócio deste, José Conceição Neto (antigo governante ligado ao PS), e Ricardo Oliveira, um advogado que liderou uma série de negócios imobiliários do BPN/Sociedade Lusa de Negócios (SLN).
Segundo o SOL apurou, o valor global da burla ascende a mais de cem milhões de euros – o que faz deste processo o segundo maior em valor, dos cerca de 20 investigados pelo DCIAP no âmbito do dossiê BPN.
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