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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Deixou as escolas com uma gestão anti-democrática de modo que sempre que tem um conflito ou uma necessidade a que os professores se opõem põe os seus representantes -os directores e suas equipas inamovíveis- a agir como carrascos dos colegas. Coisa que eles fazem porque dependem directamente da tutela para continuar no cargo e ter direito aos privilégios que vêm com o cargo. Este trabalhinho sujo da Rodrigues que destruiu as escolas em mais do que um sentido tem sido aceite alegremente por todos os ministros que se lhe seguiram que são, com excepção da Alçada, todos eles, pessoas com tiques ditatoriais, eles e os seus secretários.
O que interessa é que a porcaria da nota apareça na pauta é o que se depreeende das palavras da Leitão. O que interessa é destruir a profissão de professor, querem lá saber da educação. Querem é a folhinha de excel bem preenchidinha para os números do sucesso.
Numa reunião de 50% + 1 imensos alunos vão chumbar. Todos aqueles que têm três noves, ou um oito e um sete, etc., são muitos os casos em que deliberamos e subimos uma nota de nove para dez ou de sete para oito para que um aluno possa passar de ano, ir a exame com uma nota em vez de auto-proposto que geralmente é a receita para o desastre nestes casos em que tiram negativa durante o ano.
Ora, sem os professores das disciplinas presentes, quem vai mexer nas suas notas? Muito provavelmente os professores vão deixar em acta que não se responsabilizam pelas notas dos alunos nas disciplinas em que o professor não está: sabem lá se foram bem lançadas, mal lançadas, revistas, corrigidas, modificadas ou outra coisa qualquer...
Mas a ministra, digo a secretária de Estado, não quer saber disto para nada. Em última análise manda passar administrativamente toda a gente e daqui para a frente, sempre que o governo ou o seu representante na escola, o director, não concordar com um conselho de turma muda as notas a seu bel prazer, que é um modo de dizer que o que os alunos aprendem e toda a educação não interessa para nada, o que interessa é que no fim possam ir para Bruxelas com folhinhas excel que mostrem o sucesso do seu trabalho de governantes.
Depois de sabermos pelo IAVE que, ao que parece, se encomendam médias de exames nacionais, já nada espanta no que respeita ao desprezo que a tutela e o Costacenteno têm pela educação, a quem atribuem importância zero. Afinal, toda a gente sabe que aqui no rectângulo o caminho a subir depende da cunha, de quem se é primo, marido, amigo de partido e por aí fora. Por exemplo, se formos do Parlamento podemos morar em Lisboa e declarar que moramos a 200 km de Lisboa para receber subvenções porque o chefe do grupo já veio dizer que estão à vontade, ninguém vai verificar a morada dos deputados. É assim no país do par maravilha. Quem trabalha está tramado, quem parasita está aviado.
Este post está em aberto. Agora não tenho tempo - é almoçar e ir para a escola - mas mais logo ou amanhã hei-de escrever o que é preciso dizer sobre este assunto porque não consigo dar de caras com este discurso de auto-promoção repugnante e fingir que não o li.
Pois depende, não é verdade? É bom se está fundada numa construção realista da pessoa porque caso contrário é um perigo (vide, Trump) ou só uma coisa ridícula. Agora lembrei-me disso a ver esta capa do Sol. O Crato, esse separado à nascença da fulana Rodrigues, ainda hoje não percebe que foi uma nódoa de incompetência no cargo, tendo feito todos os erros e mais alguns que criticava na outra fulana de má memória mas, no entanto, acha que esteve muito bem e que o único problema foi os sindicatos terem embirrado com ele. Aqui está um caso claríssimo (mais do que este e o da Rodrigues só o do carisma aos molhos) em que a auto-imagem positiva, não estando fundada numa perspectiva realista de si mesmo, dá origem a um ridículo que faria dó se tivéssemos alguma pena dum incompetente a quem pagámos a boa vidinha.
Ex-ministra nega favorecimento
Lurdes Rodrigues, ministra da Educação no Governo de José Sócrates, negou ontem a tese do Ministério Público de que favoreceu João Pedroso ao contratá-lo por ajuste direto para fazer o levantamento da legislação sobre educação. A ex-governante pediu a palavra, no final da sessão de julgamento - é acusada de prevaricação de titular de cargo político -, após a intervenção do MP. O procurador, entendeu a ex-ministra, insinuou pressões do antigo ministro Santos Silva para nomear Pedroso. Isto depois de o ex-ministro ter dito que foi ele a aconselhar o nome do irmão do socialista Paulo Pedroso. "Não foi o ministro Santos Silva que me pediu para resolver um problema e contratar João Pedroso. Fui eu que o abordei, e a outras pessoas, a perguntar se conhecia alguém capaz de resolver um problema que ele já conhecia", afirmou, exaltada, levando a que a juíza lhe pedisse para se acalmar. Três antigos ministros da Educação - Marçal Grilo (PS), David Justino (PSD) e Santos Silva (PS) - e o ex-secretário de Estado Valter Lemos testemunharam em defesa de Lurdes Rodrigues.
... os destacados a negrito. O resto já nós sabemos independentemente deste julgamento.
O Instituto Nacional de Estatística diz que este número tem vindo a aumentar e que atinge o maior pico nos meses de Verão.
De acordo com dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Estatística à TSF, cerca de 314 mil jovens, entre os 15 e os 30 anos, não trabalham e não estudam. O INE informa ainda que esta fatia da população tem vindo a crescer nos últimos anos, tendo atingido no terceiro trimestre deste ano o valor mais alto dos últimos anos.
A estatística mostra que estes números aumentam consideravelemnte nos meses de Verão. Entre Julho e Setembro, nos últimos três anos, o INE contabilizou cerca de 280 mil jovens sem trabalho e sem estudar.
Contactada pela TSF, Maria de Lurdes Rodrigues, antiga ministra da Educação, admitiu que esta estatística revela falhas na capacidade de atracção do sistema de ensino e falta de capacidade do mercado de trabalho para receber jovens.
O presidente do CDS defendeu hoje no Funchal que as horas extraordinárias não devem ser tributadas com o IRS pois representam um esforço adicional do trabalhador para a empresa e para o País.
"Os cidadãos que querem trabalhar mais, e às vezes até têm um segundo trabalho, que mais esforço fazem em horas extraordinárias, nós dizemos que esse esforço é para eles, não é para o Estado, não queremos IRS nas horas extraordinárias", disse ontem Paulo Portas no jantar de Natal do CDS/PP-M.
Por isso, o dirigente centrista considerou o primeiro-ministro, José Sócrates, "um atraso de vida para os salários e para a produtividade".
Estou contigo Portas em tudo o que disseste mas não vou votar em ti porque te vais juntar ao Passos Coelho e aprovar as reformas da mulher Rodrigues que deram cabo disto tudo...
Foram 530 os alunos que este ano entraram no ensino superior através do programa «Novas Oportunidades» sem terem terminado o liceu, noticia o «Expresso». Entre eles está Tomás Bacelos, o aluno que com apenas um exame de inglês entrou com a média mais alta na universidade este ano: 20 valores.
São cada vez mais os alunos a entrar num curso superior através do programa «Novas Oportunidades». O presidente da Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES), Virgílio Meira Soares, garantiu que «nunca ninguém reclamou», mas perante os números entretanto conhecidos admite propor ao ministro Mariano Gago uma alteração à lei.
«Estes estudantes estão a ocupar vagas de alunos que fizeram um secundário exigente com exames difíceis e que vêem agora esse percurso ser desvalorizado», disse.
Os dados mostram que, das 320 licenciaturas que receberam alunos das «Novas Oportunidades», 178 esgotaram as vagas, deixando de fora alunos que concluíram o ensino secundário pelo método «normal».
Três concursos para a colocação de professores no Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), abertos em 2001 e presididos pelo então presidente do IPCB e actual secretário de Estado do Emprego e Formação Profissional, Valter Lemos, foram anulados pelos tribunais por causa de ilegalidades no processo de nomeação dos júris e no funcionamento dos concursos.
Ilegalidade na nomeação de júris...os amigos sempre à frente para os favores. Estas práticas levou-as ele para o ministério onde era o homem de mão da grande pedagoga Lurdes Rodrigues. Estavam bem um para o outro. Será que o Valter Lemos também vai escrever um livro de auto-elogio à sua 'obra'? Eu sei que os livros e filmes de vampiros estão na moda mas isto é demais!
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