Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Almost a third of teachers quit in the first five years, and those who stay are burning out in record numbers.
Let me clear up this edu-mess for you. It’s not Sats. It’s not workload. The elephant in the room is high-stakes accountability. And I’m calling bullshit. Our education system actively promotes holding schools, leaders and teachers at gunpoint for a very narrow set of test outcomes. This has long been proven to be one of the worst ways to bring about sustainable change. It is time to change this educational paradigm before we have no one left in the classroom except the children.
Accountability. Surely that’s a good thing? I don’t think there is an educator in the country who would disagree with the idea that schools have a responsibility to be their very best. But we have options about how we make it happen.
Gunpoint is one option. We tell schools, leaders and teachers to make something happen or they will be miserable, jobless or a combination of both. This can lead to some pretty quick change, but it’s not long-lasting and will bring only compliance to the minimum standards because being held at gunpoint is stifling. It creates a “take-no-risks” attitude that becomes enshrined in the culture of leadership within a school. School improvement is seen as school inspection. Gains are made by the act of weighing. When gains are not made, the problem lies within the school, leader or teacher, rather than the culture, climate or conditions.
* É dia da Republica e não há feriado.
* O Presidente [da República] não vai aos festejos da República. [dúvida: será que está em casa a comer bolo-rei...?]
* A abstenção não desceu.
* Estamos no cenário nº 7 do Presidente. De todos os cenários é o que mais há-de mostrar se esta República sabe ser democrática ou se só sabe ser autoritária. De um lado e de outro. É um grande teste.
Avaliação externa realizada pela Inspecção-Geral da Educação e Ciência dá conta de boas lideranças.
É tudo muito bom mas os resultados dos alunos são piores...??!! Como é que tudo pode estar bem se o objectivo de tudo, os resultados dos alunos -e não falo apenas de notas de exames, mas incluo-as também- estão piores? Quer dizer que os alunos são um acessório na educação?
Isso de o caos dar origem à ordem é do domínio da mitologia... o desassossego gera mais desassossego... mas continua-se no mesmo caminho de dar importância ao que não a tem e desvalorizar o que é importante...
Gostava e acho que era importante fazer-se um trabalho -sério e objectivo- sobre os resultados do PISA de modo a saber-se o que é que efectivamente produziu as melhorias nos resultados. Faz-me confusão que nestes casos não se tente saber quais as causas das coisas, porque se as soubermos controlamo-las e se não as soubermos tudo depende da sorte e do azar. Eu tenho a minha 'impressão' sobre o assunto (não é só minha, já a vi por aí), mas gostava de saber se corresponde a algo com fundamento ou se é só uma impressão.
Se quisermos ser completamente objectivos e conseguirmos ultrapassar a repugnância pelo péssimo e ofensivo trabalho da ex-ministra, teremos que dizer que de todas as medidas que tomou houve uma que foi positiva, embora, como era costume na senhora, a tenha tomado pelo ódio (patológico?) que tinha aos professores e, por isso, a tenha levado longe demais. Falo do número de dias por conta das férias.
Antes, era possível faltar, por ano, doze dias por conta do período de férias. Em algumas disciplinas não fazia grande diferença se um professor faltasse a umas aulas por ano porque as aulas eram de 50 minutos e estavam espalhadas por vários dias da semana. Mas noutras disciplinas que se davam duas aulas por semana, por exemplo, isso podia chegar a roubar um terço das aulas, e a verdade é que todos os professores sabem que era raríssimo o dia em que o registo do dia no livro de ponto não tivesse, pelo menos, um carimbo de falta. Havia dias em que os alunos iam à escola para ter duas aulas, por exemplo.
É certo que isto tem razões explicativas: há professores que trabalham muito longe de casa e entram às 8 da manhã, e de cada vez que um professor precisa tratar dum assunto pessoal tem que faltar; nas escolas não é possível pedir ao chefe para chegar ou sair meia hora mais tarde ou mais cedo, conforme o caso, porque quando toca para entrar, se não estamos temos logo falta. Mas dito isto, a verdade é que se faltava demais.
A ex-ministra dimimuiu o número de dias de férias que se podem utilizar por ano para 5. Independentemente dos méritos da medida, que foi tomada tendo como exemplo o ensino superior onde os professores quando precisam faltar trocam com outros professores, o que não é a mesma coisa que nas escolas pois no ensino superior um professor tem uma ou duas turmas para trabalhar (se tem 9 horas de aulas por semana já acha um horário pesado) o que torna fácil as permutas. Nas escolas é muito difícil porque os professores têm 6, 7 ou mais turmas e é muito difícil fazer trocas. No entanto, tenho a impressão que esta medida teve um impacto muito grande nos resultados escolares. Hoje em dia é raríssimo vermos um carimbo de falta no livro de ponto. Ou seja, a produtividade dos professores deve ter aumentado exponencialmente e talvez resida aí a subida nos resultados do PISA.
Não tenho maneira de saber, ao certo, se o foi.
Achava importante saber, para que não se esteja a apostar em PAMs e pedagogias erradas e descobrir-se, daqui a uns anos, no próximo PISA, uma descida igual a esta subida para a qual não se terá explicação com variáveis controláveis, e tudo depender de acasos, tal qual como agora aconteceu.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.