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Do your part

por beatriz j a, em 11.05.18

 

 

 

publicado às 19:14


Precisamos muito destes exemplos políticos

por beatriz j a, em 08.05.18

 

 

Digam o que quiserem de Marcelo mas é uma pessoa que conhece o sentido da palavra responsabilidade e a leva a sério. Precisamos desesperadamente deste tipo de políticos. Pessoas íntegras, quero eu dizer.

 

Incêndios. Marcelo afasta demissão do Governo mas não se recandidata perante nova tragédia

 

publicado às 09:59

 

"Não sei se alguém entrou em Tancos. No limite, pode não ter havido furto"

O ministro da Defesa, Azeredo Lopes

 

publicado às 05:45

 

 

 

Doze mortos e 50 feridos em queda de árvore na Madeira

 

Segundo um morador e testemunha, a árvore em questão estava sinalizada como estando em perigo, já lhe tinha caído um galho de 12 metros que por pouco não matou turistas; já tinham enviado cartas e até uma ordem judicial para que fizessem alguma intervenção urgente na árvore. Pelos vistos, nem os antigos nem os actuais responsáveis mexeram uma palhinha, mesmo sabendo que existia perigo iminente. Agora mesmo ouvi o Presidente Regional da Madeira dizer que eventualmente(!) abriria um inquérito acerca do acidente mas que isso não o preocupava agora pois o que ia fazer era apoiar os familiares dos mortos e feridos. Além disso, disse, as forças de segurança foram muito eficazes já fizeram o que tinha que ser feito.

As minhas perguntas são:

1. O PRM não sabe fazer duas coisas ao mesmo tempo? Mandar abrir um inquérito e apoiar as famílias das vítimas?

2. O PRM vai ficar à espera que os mesmos que não mexeram uma palha acerca deste assunto com estes resultados trágicos 'pelourem' outros assuntos?

3. O PRM não se apercebe do que diz? As forças de segurança podem ter sido rápidas a transportar os feridos mas são irrelevantes no problema que se põe que é o de saber porque tiveram que morrer todas estas pessoas, se podia ter sido evitado.

 

Isto não é o retrato dos que nos governam, salvo as devidas excepções? Vão para os cargos para... ir para os cargos. É a vidinha. A sua e da do seu 'gang', por assim dizer. 

 

publicado às 18:33

 

Fogo "completamente descontrolado" no Fundão

 

.... e depois dele a ministra não se demitiu porque não havia razão para demitir-se, dizia, tinha era que pôr tudo em andamento para nunca mais haver outra tragédia igual. Pois, aqui estamos nós outra vez com tudo a arder descontroladamente. Agora é que não se demite, pois se já não há mais nada para arder... a noção de haver outras pessoas que façam melhor o trabalho é-lhes inconcebível, o que diz muito das pessoas que nos governam.

 

Uma pessoa gostava de ter respeito pelos políticos do país mas é difícil... o ministro da Agricultura diz nos jornais que fez uma reforma das florestas impecável. O primeiro ministro diz que todos fizeram o melhor. Não percebo isto. Porque continua tudo a arder? O que fizeram nestes meses, desde Pedrogão?

Passámos a ter pessoas coladas aos cargos, independentemento do trabalho que fazem ser bom ou catastrófico e ninguém assume a responsabilidade do mau trabalho. Isto é o país que temos porque o que os poderes centrais fazem, os outros imitam pelo país fora...

 

publicado às 19:59


O Secretário de Estado agora na SIC

por beatriz j a, em 20.06.17

 

 

... continua a contar uma história da carochinha. Não se arrepende de nada porque fez o seu melhor e todos responderam e fizeram o melhor. Ora, se assim é, está altura de irem embora e dar o lugar a outros que saibam fazer melhor, pois se isto é quando estão no seu melhor nem quero pensar o que será quando estiverem no seu pior.

 

Para o primeiro ministro a reforma da floresta é para a década a seguir... é como a minha não-carreira... sempre para a década a seguir. Isso e que todos têm sido excelentes... é bestial... é bom as pessoas terem tanta auto-estima apesar dos resultados...

 

Parece ele que não esteve (ele e muitos dos que lá estão) no governo, onde as reformas se decidem e põem a andar, na legislatura do Socas, há uns anos.

 

publicado às 21:58

 

Cinco ex-administradores da CGD insistem em opor-se à divulgação de rendimentos

O actual presidente da Bolsa de Lisboa recusa entregar a declaração de património e dois outros elementos da equipa de António Domingues apresentaram pedido de sigilo, mesmo depois de se saber que este tinha sido recusado ao presidente da Caixa.

publicado às 13:42

 

 

 

Nestes últimos dias tenho lido que os portugueses foram irresponsáveis a votar, que queriam uma coligação de esquerda, que não queriam uma coligação de esquerda, que ao votarem assim não querem a democracia, que a esquerda é lírica e age com pena dos pobrezinhos, que a culpa é da direita, que o povo não percebe de política...

Se calhar o que os portugueses não querem é voltar a dar maiorias absolutas a partidos porque aqueles que tiveram o voto dos portugueses nesse sentido não o usaram com responsabilidade e mostraram o perigo que é ter um partido com maioria absoluta - porque os partidos, em Portugal, pelo menos, não têm uma cultura democrática e não sabem ter maioria absoluta sem resvalar para o autoritarismo ditatorial ou paternalista.

 

Agem como se não tivessem que governar para todos os portugueses, como se não houvesse uma oposição que representa 30 ou 40% dos que votaram, como se a democracia e o Parlamento não fossem lugares de discussão, de compromissos, de cedências.

 

Quem não se lembra da maioria absoluta do PS de Sócrates onde nem ele nem os ministros se davam, sequer, ao trabalho de ouvir a oposição ou os movimentos e organizações sociais; quem não se lembra de ele e os seus ministros irem para o Parlamento ofender deputados da oposição, com gozos, desde chamar nomes a fazer 'cornos' às pessoas; quem não se lembra que aquela Lurdes Rodrigues já nem se dava ao trabalho de falar com os sindicatos, mandava um secretário qualquer ouvi-los e não queria saber do que diziam e só voltou a falar com eles depois das grandes manifestações de professores; quem não se lembra dos gastos dos gabinetes, das PPP, dos amigos todos sentados no poder, dos abusos de poder...

 

E quem é que não se lembra deste governo ter chegado ao poder a cortar salários, subir impostos, despedir em massa ao mesmo tempo que chamava sabotadores aos críticos, gozava com as pessoas a chamar-lhes maricas, dizia coisas do género, 'se não estão aqui bem emigrem'; quem não se lembra do Vítor Gaspar dizer que a culpa da crise eram os portugueses viverem acima das possibilidades; quem não se lembra das tentivas de manipular o TC sem o qual estávamos todos indigentes a pedir no meio da rua; dos dois milhões de crianças com fome, os 400 mil jovens emigrados, da arrogância com que cortavam e ainda diziam que era pouco; das ofensas a todos, desde a oposição ao povo que os elegeu; quem não se lembra da destruição da educação pública, da debandada de médicos e enfermeiras para fora do País, tudo feito com discursos de certezas absolutas.

 

E não parece que o PCP ou o BE seriam diferentes: o PCP sempre foi um partido de paternalismo não-democrático [como se vê pela actuação dos seus sindicatos] e o BE é um partido de intelectuais que dá mais importância ao facto de ter razão que ao interesse das pessoas.

 

Pois este é o problema pelo qual não têm maiorias absolutas e pelo qual não se responsabilizam -se calhar nem vêem o problema, de tal maneira vivem nos meandros dos interesses pessoais e partidários- e ainda têm o descaramento de responsabilizar o povo, que é quem paga na carne estes erros, por não terem votado como queriam ou lhes agradaria.

 

Pior é que esta cultura de autoritarismo não-democrático, de recusa em aceitar visões diferentes, de recusa em discutir, de denegrir e caluniar críticos e atirá-los para o canto dos sabotadores ou rudes ou o que seja, tem vindo a infectar todos os domínios da sociedade, todas as áreas de trabalho e, a corrosão é já por demais evidente, mesmo com as tentativas de máscara dos intervenientes e dos seus cúmplices, activos e passivos. 

 

Se os partidos não querem fazer um exercício de auto-crítica e mudar as suas práticas, não façam, mas não culpem os portugueses pelas vossas ambições e arrogâncias partidárias.

Já contribuí, por duas vezes, há muito, muito tempo, desde que voto, para maiorias absolutas. Nunca mais o fiz, nunca mais o faço.  Só se for necessário para defender a indepedência do País. Caso contrário, nunca mais. Os políticos que temos não sabem usar democraticamente o voto de maioria absoluta. Mas lá está... na opinião dos 'doutos'  dos partidos eu devo fazer parte do povo ignorante que não percebe que o melhor para o País é aceitar o que os políticos dizem porque 'eles é que sabem, eles é que estão lá, eles é que estão por dentro das coisas'.

 

 

publicado às 18:53


O que (não) comprar quando se vai de viagem

por beatriz j a, em 25.05.14

 

 

 

Um site para quem vai viajar e quer trazer souvenirs mas não quer contribuir para a devastação da herança cultural dos outros povos: Bearesponsibletraveller.org ou, comprar com responsabilidade. Já lá vai o tempo em que se trazia marfim, coral e madeiras exóticas e se alimentava o tráfico ilegal sem se dar conta disso.

 

 

publicado às 15:40


vem aí o caos

por beatriz j a, em 15.03.10

 

 

 

As buscas pela criança vítima de bullying terminaram ontem sem resultados. A família não vai fazer cerimónias fúnebres. A morte da criança só pode ser declarada daqui a dez anos

Em Dezembro de 2008, o jovem foi internado dois dias no Hospital de Mirandela, onde chegou acompanhado da polícia e da família, "sinalizado como vítima de uma agressão por parte de três colegas da escola", segundo confirmou uma fonte do serviço de comunicação do Centro Hospitalar do Nordeste. Em casa, Leandro negava que lhe batiam, mas a família protestou junto da direcção da escola. Outra prima, Márcia, tentava protegê-lo das investidas e lembra-se da resposta do Conselho Executivo: "Eles são pequenos, que se desenrasquem. Disseram que não podiam fazer nada porque eram menores".

 

"Que se desenrasquem" significa deixar os alunos entregues a si próprios, à lei do mais forte, ou do mais 'mauzinho' e seus seguidores. É claro que o Conselho Executivo podia, e devia, ter feito alguma coisa: abrir inquérito, chamar os pais, punir os alunos, passar a vigiá-los de perto, etc. Este tipo de pessoas não pode estar à frente duma escola, e estando, depois destas coisas se comprovarem, quer dizer, que sabiam e não fizeram absolutamente nada, têm que ser demitidas e impedidas de voltar a ter cargos de responsabilidade que envolvam pessoas.

Isto são péssimas notícias, porque vê-se pelas declarações dos outros relativamente ao professor que se suicidou, que nas escolas o uso e costume é olhar para o lado. Ora, sendo certo que o número de alunos vai aumentar com o prolongamento da escolaridade obrigatória, que vão passar a estar cada vez mais horas na escola, e sendo certo também que não vai haver aumento de funcionários (o ministro diz hoje que só entra 1 por cada 3 que saírem), muito pelo contrário ainda devem diminuir, o que aí vem é um caos e um inferno para as escolas.

Vamos ter outros Leandros e outros professores de música.

 

publicado às 08:26


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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