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Governo pressiona OCDE a mudar capítulo sobre corrupção

Tema surge pela primeira vez num relatório pela mão de Álvaro Santos Pereira e deixa Portugal mal na fotografia. Governo exige mudanças por considerar a referência forçada e assente em preconceitos

 

publicado às 08:30

 

 

 

Cientistas questionam estudo sobre bactéria com arsênio

Conforme adiantou o iG, comunidade científica afirma que os resultados apresentados não são sólidos

O burburinho gerado em torno da publicação de um estudo da NASA na semana passada começou com boatos sobre um possível anúncio de descoberta de vida extraterrestre. Agora, inúmeros cientistas estão destacando falhas no trabalho, que não era sobre ETs e sim sugeriu a existência de uma bactéria capaz de substituir fósforo por arsênio em seu organismo. Entrevistado pelo iG na semana passada, Jack W. Szostak, ganhador do prêmio Nobel em Fisiologia e Medicina, já havia levantado a possibilidade de contaminação nas amostras, o que invalidaria o resultado de que as bactérias incorporaram arsênio ao DNA, no lugar do fósforo.

 

...quando se afirma qualquer coisa com resultados disponibilizam-se os dados. Por vezes até instituições como a NASA puxam a brasa à sua sardinha...

É para evitar fraudes que os dados têm de ser públicos e universalmente verificáveis e é por isso que o segredo à volta do relatório da OCDE parece coisa de amadores, mais da ordem da crença que da ciência...

 

publicado às 20:31

 

 

 

Novas Oportunidades: "Fico chocado com críticas sobre facilitismo"

Defensor de que o atraso na educação foi o que mais penalizou Portugal, José Sócrates disse ficar "chocado" com as críticas ao facilitismo do programa Novas Oportunidades, acusando "muita gente" de conviver bem com as desigualdades sociais.

Como agora tem um relatório Sócrates pensa que é um escudo total de protecção e que lhe dá legitimidade para dizer as maiores mentiras e barbaridades. E então di-las! E com ar de gozo! O homem é repugnante. O despautério com que acusa outros de não se importarem com as desigualdades sociais! Um homem que pôs o país a abarrotar de pobres enquanto enchia de dinheiros Penedos e Soares e outros tipos inúteis. Um tipo que vai para Hollywood fazer compras de roupas com o dinheiro com que atirou as famílias para a pobreza.

Isto para ele não é um país, é um jogo do monopólio e ele só quer é ganhar. Se o PSD leva avante as políticas deste indivíduo na educação, então, são tão repugnantes como ele. Sim, porque este discurso dele sobre as Novas Oportunidades e os 'outros' que 'vivem bem com as desigualdades' é nojento e repugnante.

 


publicado às 08:58

 

 

 

Professores, os escravos do ministério   EXP

Ante o relatório da OCDE, José Sócrates esqueceu um pormenor: os nossos professores são escravos. E Sócrates continua a esquecer aquilo que não pode aparecer nesses relatórios da OCDE: um aluno de 12º ano não sabe escrever.

I. José Sócrates, o propagandista-que-por-acaso-é-o-nosso-primeiro-ministro, lançou por aí uns foguetes pedagógicos depois de ver um relatório da OCDE sobre a educação. Consta que a educação em Portugal melhorou. Pois claro, com um ministério da educação a fabricar falsas estatísticas através do facilitismo, eu aposto que Portugal ainda vai passar a Suécia. As nossas crianças não sabem escrever ou fazer uma simples conta, mas, força Sócrates, tu consegues .

II. Mas, enquanto a Ministra Alçada apanhava as canas do eng., outras pessoas fizeram outras contas. Por exemplo, Paulo Guinote viu aqui uma coisa: os professores portugueses trabalham mais 100 horas do que a média europeia. Não são 10. São 100. Eu não percebi se estas horas são apenas horas passadas nas salas de aula ou se já incluem as horas infindáveis que um professor gasta a preencher papéis e fichas para o ministério.

III. Em todo o caso, interessa fixar isto: se o excesso de trabalho fosse em prol dos alunos, o problema não seria grave. Mas, na verdade, o excesso de trabalho dos professores representa trabalho escravo, representa a subalternização do professor em relação aos pedagogos do ministério da educação. Como já escrevi 1234 vezes, o nosso maior problema é este centralismo do Ministério da Educação. E esse centralismo autoritário (e herdeiro de Salazar) é visível na forma como Lisboa controla as escolas no Fundão, Faro ou Bragança. Um absurdo intolerável. Mas este absurdo intolerável não se vê apenas nesta parte burocrática e administrativa. Também se vê na parte pedagógica. Os desgraçados dos professores têm de preencher fichas e fichinhas intermináveis. Para quê? Para que os pedagogos centralistas controlem tudo. Para que a senhora ministra tenha dados bonitinhos para apresentar à OCDE. Resultado? Sempre que se fala com um professora, a desilusão é sempre a mesma: "eu não sou uma professora, sou uma burocrata do ministério".

IV. Um partido que pretenda, de facto, resolver este assunto tem de atacar os pedagogos do ministério e não os professores que estão nas escolas. Temos de tirar poder ao ministério. Temos de dar esse poder às escolas e aos professores. É preciso retirar poder a estes pedagogos pós-moderninhos que têm mestrados e doutoramentos naquela pseudo-ciência (ciências da educação? É assim que se diz?) e que têm, acima de tudo, um cartão da cor política certa. Quantos boys and girls vivem nas catacumbas do ministério da educação? Quantas horas os professores perdem a preencher as fichinhas dos boys and girls que andam a destruir o futuro dos jovens portugueses há duas ou três décadas? Sem poder sobre o ministério, os professores nunca vão conseguir fazer aquilo que têm de fazer: ensinar sem facilitismo

publicado às 16:50

 

 

Relatório da OCDE arrasa Decreto Regulamentar 2/2008.
Ministra engoliu em seco


Foi divulgado o Relatório da OCDE sobre a avaliação de desempenho docente.
 As conclusões deixam mal a ministra da educação. O relatório da OCDE critica a associação entre os resultados dos alunos e a avaliação de desempenho dos docentes bem como a avaliação feita por pares com consequências na progressão da carreira.
Ora, essas são as duas características centrais do modelo imposto pelo decreto regulamentar 2/2008 e que mais contestação provocaram entre os professores.
 O decreto regulamentar 1-A/2009, que impôs o versão simplex, também não sai incólume do estudo da OCDE, uma vez que o relatório manifesta uma clara oposição a que a avaliação de desempenho de tipo quantitativo e com consequências para a progressão na carreira seja feita pelos directores e colegas a quem foram atribuídas funções de avaliação.
Nas recomendações, o Relatório da OCDE aponta parta a necessidade de haver uma avaliação de tipo qualitativo e meramente formativa, feita pelos directores, e uma avaliação com incidência na progressão na carreira docente, feita por elementos exteriores à escola e sem qualquer relação funcional com os docentes avaliados.
 
A OCDE aconselha que os avaliadores externos sejam especialistas certificados em avaliação de desempenho e que adoptem critérios uniformes para todas as escolas do país.
A FNE reagiu ao Relatório da OCDE pela voz de João Dias da Silva, que afirmou o total isolamento da ministra da educação e a necessidade de construir um novo modelo que não padeça dos males apontados no estudo da OCDE.
João Dias da Silva acrescentou que, em matéria de avaliação de desempenho, foram dois anos completamente perdidos graças à teimosia da ministra da educação.
Interrogada pelos jornalistas à saída da sessão de apresentação do Relatório da OCDE, a ministra limitou-se a afirmar que não era tempo de tomar decisões.
 
 

publicado às 11:10


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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