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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Deixa ver se percebi bem:
O BdP e a CMVM já tinham conhecimento dos problemas na ESI e noutras holdings do Grupo Espírito Santo (GES), como a Rioforte, que estavam a um passo da insolvência. O buraco de 1,2 mil milhões na ESI já tinha sido descoberto.
Não é o DDT que pede 750 milhões ao BDP mas é o próprio BDP que, numa carta de 14 de Fevereiro, exige o reforço do capital. Três dias depois aí está o DDT a responder, 'venha de lá o dinheirinho' e propõe 750 milhões...
A 15 de Maio anuncia e a 11 de Junho já tem o dinheirinho [dado pelo BDP]. No princípio de Julho deixa a liderança do Banco e vai para lá o Bento [que não podia ir porque ainda era do BDP, mas foi].
Na segunda quinzena de Julho a KPMG detectou um esquema de financiamento (caso Eurofin), que causou perdas inesperadas e precipitou a resolução, a 3 de Agosto.
Já nem me pronuncio, nem espanto, acerca da incúria e incompetência do regulador e o escândalo de ainda estar no lugar mas este governo é da religião, 'quanto mais erramos mais ficamos nos lugares'.
A minha dúvida é a seguinte: em que data e qual a quantidade de centenas de milhões pôs o DDT em offshores nas semanas antes de sair do Banco, como tem sido noticiado? Por acaso, terá sido entre 11 de Junho e princípio de Julho? E por mera coincidência, terão sido 750 milhões? Just asking...
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