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Um cancro que vai alastrando. Cá chegará...

por beatriz j a, em 19.05.15

 

 

 

Contratos Zero Horas, um cancro que vai alastrando nos países anglófonos

 

 

 

Contratos zero horas, o sonho de todos os empregadores: quando há trabalho o empregado tem de estar disponível, quando não há não há qualquer vínculo. Totalmente flexivel para o empregador e totalmente inflexível para o empregado, o contrato zero horas transfere todos os riscos da atividade económica para os trabalhadores.

Só recebes as horas que trabalhas, mas tens de estar totalmente disponível para trabalhar quando o patrão chamar.

 

Começaram como sempre começam estas ideias, com o apoio dos empregadores ingleses que se queixavam de um mercado de trabalho pouco flexível e que diziam serem uma óptima solução para os jovens estudantes ou para os reformados poderem levar mais algum dinheiro para casa. Poucos anos depois e com o empurrão da crise financeira representam já uma enorme fatia do trabalho em Inglaterra.

 

Em 2011 no setor hoteleiro já ocupavam 19% dos postos de trabalho, 13% no setor da saúde e 10% na educação. Cerca de 17% dos empregadores em Inglaterra usa este tipo de contratos. As estatísticas do Governo estimam que em 2014 quase 2,7 milhões de pessoas tenham estado a trabalhar com contratos zero-horas.

 

Em média estes trabalhadores levam para casa menos 5,772 libras por ano, comparando com outros trabalhadores e não recebem subsídio de desemprego, nem descontam para a pensão. Não há TSU.

 

De cada vez que nos falam em Portugal de baixar a contribuição para a Segurança Social (TSU) ou em flexibilizar mais as leis do trabalho para favorecer o emprego, é preciso termos memória e olharmos para o que isso quer dizer noutros países.

A precariedade é uma armadilha para ursos.

 

via precários.net

 

 

publicado às 17:38


Idade Média, parte 2, versão rasca.

por beatriz j a, em 28.03.09

 

 

 

 

As Nações Unidas aprovaram há dias uma resolução perigosíssima que condena críticas à religião e aconselha os países a legislarem nesse sentido. Proposta por um País de religião muçulmana que, como todos sabemos, respeita em absoluto os direitos humanos, a começar pelos direitos das mulheres.

 

Quer dizer, quando olhamos para o resto do planeta ainda ficamos satisfeitos, apesar de tudo, por viver numa parte do mundo onde se pode falar livremente sem ter padres a regulamentar toda a nossa vida. Pois as Nações Unidas querem pôr-nos ao nível miserável do resto do pessoal que por esse mundo fora que tem que ajoelhar todos os dias em frente a um padre só para ter autorização para respirar. Calculo que muitos estarão mortinhos por poder apredejar mulheres que não lhes obedeçam ou mandá-las para um convento longe do mundo.

 

Uma Idade Média não chegou. Vem aí a 2ª parte, versão rasca.

 

 

 

publicado às 17:31


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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