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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Somos um Estado de direito ou um Estado policial? Quem é que manda no país? Os orgãos de soberania ou os braços armados?
É uma pena que a polícia não aproveite este acontecimento para mudar hábitos e mentalidades.
Protesto nasceu em Odivelas e contesta a condenação de polícias por agressões na Cova da Moura.
Fernanda Câncio
... e falam de uma dirigente do BE ter incentivado a que se fosse para a rua fazer manifestações contra a polícia (o que acabou em pedradas) e de um assessor do mesmo partido ter chamado 'bosta' à polícia como se isso fosse um pedido de investigação do racismo nas forças de segurança. Agora o deputado do PSD mandou o dito assessor à bardamerda. Tudo gestos que ajudam a combater o racismo na polícia...
A questão é: a deputada do BE pertence à coligação que está no governo. Em vez de, demagogamente, vir para a rua gritar contra a polícia, use o poder que tem para obrigar a uma investigação séria ao racismo da polícia.
Que a polícia tem muitos elementos racistas toda a gente sabe. Imitam o que vêem na sociedade onde os africanos começam por ser vítimas de um racismo económico e de uma guetização. A isso acresce a polícia, em geral, não ter formação para lidar com situações de crise (como se viu nos incêndios) sem entrar logo na agressividade.
No entanto, nada disso se resolve com ofensas mútuas mas com decisões políticas. De modo que, em vez de acirrar os ânimos de uns contra outros, a deputada do BE que use o seu poder para fazer algo de útil, em vez de querer ganhar votos demagogamente.
Sabemos as causas, sabemos as consequências e sabemos como inverter a situação mas não se muda de caminho. Isto é a definição da loucura.
Em Lodi, uma dúzia de crianças imigrantes comem numa sala separada dos outros por não terem dinheiro para a refeição escolar, terem que trazer a sua e a escola não querer contaminações...
Partido radical AfD quer que alunos façam denúncias de professores que não mantenham “neutralidade política”.
(primeiro denunciam os professores, depois os pais...)
Na Europa o racismo passou das palavras aos actos
Starting at the age of 1, “ghetto children” must be separated from their families for at least 25 hours a week, not including nap time, for mandatory instruction in “Danish values,” including the traditions of Christmas and Easter, and Danish language. Noncompliance could result in a stoppage of welfare payments. Other Danish citizens are free to choose whether to enroll children in preschool up to the age of six.
...
Ms. Hussain, the high school student from Tingbjerg, is accustomed to anti-immigrant talk surging ahead of elections, but says this year it is harsher than she can ever remember.
“If you create new kinds of laws that apply to only one part of society, then you can keep adding to them,” she said. “It will turn into the parallel society they’re so afraid of. They will create it themselves.”
As ideias de racismo e xenofobia já são defendidas com orgulho e os movimentos extremistas internacionalizaram-se.
‘Let them call you racists’: Steve Bannon delivers fighting speech to France’s National Front
“I came to Europe as an observer and to learn,” Bannon said, wearing his typical rugged attire before a cadre of the party elite dressed in suits.
“What I’ve learned is that you’re part of a worldwide movement, that is bigger than France, bigger than Italy, bigger than Hungary — bigger than all of it. And history is on our side,” he said. “The tide of history is with us, and it will compel us to victory after victory after victory.”
“Wear it as a badge of honor. Because every day, we get stronger and they get weaker.”
Former chief strategist to President Trump, Stephen K. Bannon and National Front leader Marine Le Pen at a news conference March 10, 2018, in Lille, France. (Thibault Vandermersch/European Pressphoto Agency)
A mim o que me alarma é ver que só agora vêem. Então pensavam que as políticas do empurra refugiados de um lado para o outro, de usá-los como campanha política para ganhar votos mais o discurso dos países do Norte serem uns coitados que suportam preguiçosos não teriam consequências? E se em vez de alarmes dessem algum contributo positivo para solucionar o problema que é para isso que existem?
O sentimento de muitos cidadãos de origem africana de que “não nos querem cá” tem bases sólidas
Last week, Rudd unveiled plans to force companies to reveal how many foreign staff they employ, to a chorus of disapproval. She said foreign workers should not be able to “take the jobs that British people should do” and announced proposals to make companies publish the proportion of “international staff on their books”.
... e foram substituídos por estranhos que falam inglês, parecem ingleses mas não são os ingleses.
... para a políca americana... o ministro dos negócios estrangeiros das Bahamas avisa que todos os que viajam para os EUA devem ter extrema precaução com a polícia, evitar multidões, nunca confrontar... isto porque a maioria do povo das Bahamas é negra. Tal não é a fama de racismo da polícia americana. É envergonhante.
clicar na imagem
Ninguém duvida que este racismo xenófobo que agora se viu legitimado no Reino Unido pelo resultado do referendo também aconteceria em muitos outros países da UE se lhes fosse dada a opção de um referendo.
É muito urgente que os cabecilhas da UE acordem para as causas destes nacionalismos ignorantes: a falta de democracia, a opacidade das decisões, o tráfico de influências, os burocratas de Bruxelas, o politburo em vez de um governo partilhado, a arrogância de muitos governos europeus, o empobrecimento dos países do Sul, a humilhação de uns países por outros por ganhos políticos internos...
É preciso ter presente que metade dos eleitores britânicos, quase todos jovens, portanto, os que vão construir o futuro, votaram para ficar na UE, queriam integração e não dissolução. O grande problema é os cabecilhas da UE serem da mesma geração dos 'seniors citizens' que votaram o Brexit.
etc...
via Sarah Childs
(fui sapada! Thanks 😀)
O Económico apurou que a Comissão de Ética da Universidade do Porto está a analisar as declarações de Pedro Cosme Vieira.
Pedro Cosme Vieira diz coisas no seu blogue ("Económico-Financeiro") como "a pretalhada que atravessa o Mediterrâneo devia ser abatida a tiro" ou "Se se fizesse o abate sanitário de todos os infectados com sida, a doença desapareceria da face da terra".
"A Universidade do Porto considera que as declarações proferidas pelo professor Pedro Cosme Vieira são fruto de uma opinião pessoal, que vincula apenas o próprio, não reflectindo os valores e as posições defendida" pela instituição, sublinha a mesma fonte.
Ser professor não é só transmitir informações. Como é que ele tem ensinado e avaliado todos os alunos não brancos, não europeus? Mas este indivíduo não sabe que a cor da pele não tem a ver com a raça e que até pode acontecer que ele, de pele branca, seja geneticamente de raça africana e que um qualquer dos emigrantes africanos seja geneticamente de raça europeia? Ele está por fora dos avanços da biologia genética? É assim tão ignorante e inculto? Tão desinteligente? Para além de parvo?
FN à Marseille: Stéphane Ravier interdit l'usage d'une langue autre que le francais ...
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Dans son texte, Stéphane Ravier, élu aux dernières municipales, rappelle que "la langue de la République est le français", conformément à l'article 2 de la Constitution. "En conséquence, est interdit l'usage d'une langue autre que le français par les agents en service, notamment dans les centres sociaux ou d'animation", écrit-il. Seule exception: dans le cas où les interlocuteurs ne parleraient pas le français. Autrement dit, les agents n'ont pas le droit de parler entre eux -ou avec des administrés qui parlent français- une autre langue que celle de Molière.
Stéphane Ravier justifie sa circulaire par "des plaintes de personnes se sentant exclues ou discriminées."
Um indivíduo põe uma questão relativa a um comentário do presidente da Universidade de Harvard e ex-secretário do Tesouro americano acerca de haver menos mulheres que homens na Ciência devido a diferenças genéticas!!!
Neil DeGrasse responde deste modo (ver em 1h 1m 30s):
Imersas em sociedades de ambiente racista as próprias vítimas de racismo interiorizam os valores e preconceitos que as diminuem e agridem.
Prémio Nobel da Paz para a Europa... que paz?
A Grécia está a deter imigrantes, incluindo crianças, em condições inumanas e impensáveis para um Estado-membro da União Europeia, denunciou a Amnistia Internacional esta quinta-feira.
A Grécia – o principal ponto de entrada na UE para imigrantes da África e da Ásia – sempre teve dificuldades em lidar com a imigração ilegal, uma situação que se deteriorou com a profunda crise económica em que o país está mergulhado e que veio alimentar o xenofobismo e o racismo entre os gregos.
No relatório agora divulgado, a Amnistia refere que as dezenas de milhares de imigrantes que atravessam a fronteira grega todos os anos enfrentam dificuldades de todo o tipo para apresentarem pedidos de asilo, são colocados a viver em condições "absolutamente miseráveis" nos centros de detenção e sofrem ataques racistas por parte dos grupos de extrema-direita.
de
Uma nova agência que foi formada em 2011 para lidar com os pedidos de asilo ainda não tratou de um único caso, devido à falta de pessoal, refere o relatório da organização de defesa dos direitos humanos.
“O falhanço da Grécia em respeitar os direitos dos migrantes e dos que buscam asilo está a ganhar as proporções de uma crise humanitária”, disse o director da AI para a Europa e a Ásia Central, John Dalhuisen, num comunicado citado pela Reuters. “A actual situação na Grécia é totalmente desmerecedora do Prémio Nobel da Paz que foi atribuído à União Europeia e está muito abaixo dos padrões internacionais de respeito pelos direitos humanos.”
No seu relatório, a Amnistia dá conta de sírios em fuga da guerra que foram forçados a regressar à Turquia pelas autoridades gregas e refere um incidente em que a polícia terá afundado um barco de borracha, deixando os seus ocupantes na água sem alternativa, a não ser nadar de volta ao ponto de partida.
Aqueles que conseguem chegar à Grécia têm de esperar dias a fio em filas de centenas de pessoas, na esperança de serem uma das 20 pessoas por semana autorizadas a pedir asilo.
Aqueles que não conseguem um pedido de asilo arriscam-se a ser presos pela polícia e a ficar detidos em instalações superlotadas durante um ano ou mais. A Amnistia fala em casas de banho inundadas, falta de luz natural e água de má qualidade.
O relatório também dá conta de casos de crianças separadas das suas famílias ou detidas entre adultos em condições impróprias. Muitas são libertadas sem que seja encontrado um lugar para elas em centros de acolhimento. Outras vivem na rua e são vítimas de ataques racistas.
“O fardo da Grécia é enorme, e, tendo em conta a actual crise económica, é cada vez mais difícil para o país lídar sozinho com a situação”, refere a Amnistia Internacional. “No entanto, isso não pode servir de desculpa para negar às pessoas os seus direitos nem para permitir a retórica xenófoba e os ataques racistas.”
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