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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Esta entrevista é uma sequência de frases idiotas umas a seguir às outras, como por exemplo, devemos respeitar a Rússia como o que ela é. Se a Rússia quiser invadir mais algum país não se faz nada pois devemos respeitar a Rússia como ela é. Que atraso de vida... também, um ministro dos negócios estrangeiros que utiliza a palavra, 'engajamento' já nos disse tudo o que havia a dizer... (Augusto-Santos-Silva-Devemos-respeitar-a-Russia-como-o-que-ela-e)
Gaba-se de não gostar da escola, de praticamente de nenhuma matéria, de não saber gramática, de não perceber porque tinha que aprender isto e aquilo, de achar tudo um aborrecimento... que seca de pessoa que não se interessa por nada e fica à espera de ser entretido... depois defende que a escola deve ensinar lides domésticas... que atraso de vida. Um tipo que sabe nada de educação e ensino vem para o jornal dizer 'coisas'... como a prima do Solnado na história da ida à guerra. Mas enfim, esta crónica ajuda a perceber a mediocridade do jornalismo que faz.
Apesar do título bombástico sobre os 21.250 que recebeu o actor principal, quem de facto recebeu mais foram advogados: Vítor Ferreira (45 mil euros) e apoio jurídico - Rui Ferreira (52 200 euros). O que está a dar neste país é ser advogado numa firma qualquer de amigos dos amigos. Nada se faz neste país sem pagar milhares ou milhões a empresários da rua do amor, amigos dos amigos dos que interessam.
Estava a ver a RTP enquanto esperavam por saber quem era o novo Papa e a ouvir a jornalista falar com um padre.
Perguntava-lhe ela pelo celibato e pela ordenação das mulheres. Resposta dele, 'bem, a questão do celibato é uma questão de disciplina e pode ser discutida, agora as mulheres sacerdotes, isso nunca acontecerá, é uma questão dogmática'; e diz a jornalista, 'mas acha que as mulheres, neste tempo em que vivemos e, constituindo metade dos fiéis, vão aceitar por muito tempo serem postas sempre em segundo lugar?'. Resposta dele, 'Mas damos muita importância às mulheres e precisamos muito delas [para fazer os bolos das festinhas e os arranjos de flores dos andores e dos altares, digo eu]; poderão, porque não, ocupar algum lugar administrativo, por exemplo, tomar conta de alguns bens da Igreja, enfim, algum cargo que mostre que têm alguma importância'.
Umas coisas menores, digo eu, para se entreterem e pensarem que têm alguma importância dentro da Igreja.
Mais valia que tivesse ficado calado. Estes indivíduos não medem o grau ofensivo de tudo quanto dizem que respeita às mulheres.
Pode ser que este Papa, que escolheu o nome dos franciscanos, se dedique a ajudar os pobres em vez de perseguir mulheres e gays e gastar milhões a comprar palácios.
Joaquim da Assunção Ferreira explica que há uma escala e que os últimos "graus" tornam a pessoa em causa "incapaz de realizar funções conjugais". Em causa estão os "graus" em que as pessoas são "predominantemente homossexuais, os só acidentalmente heterossexuais e os exclusivamente homossexuais".
Pelo contrário, os "exclusivamente heterossexuais, só acidentalmente homossexuais, predominantemente heterossexuais" e os que são "igualmente uma e outra coisa" podem ser considerados como aptos para "desempenhar perfeitamente os papéis e os fins do matrimónio".
Por outro lado, no que respeita aos graus de estupidez este indíviduo faz parte dos 'puros', sem mistura.
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