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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
O líder líbio, Moammar Kadhafi, deixou hoje Itália no meio da polémica suscitada por ter pedido à União Europeia (UE) 5 mil milhões de euros anuais para combater a imigração ilegal proveniente de África e evitar assim "uma Europa negra".
A esta polémica acresce uma outra suscitada pelas iniciativas promovidas em Roma por Kadhafi para difundir o Islão, com o recrutamento de centenas de mulheres jovens para seminários nos quais o líder líbio refere que na Líbia se respeita mais a mulher do que no Ocidente e que o islamismo deveria ser a religião da Europa.
Kadhafi, o líbio treinador e protector de terroristas, veio à Europa gozar com os europeus. O que espanta não é o que ele diz mas o facto de ele o dizer, publicamente, na própria Europa, como um gesto de desafio e provocação na casa do 'inimigo'. É sinal de que algo mudou drasticamente na imagem da Europa, no poder real da Europa, na atitude dos defensores do Islão face à Europa. Este acontecimento é quase simultâneo com o outro do site oficial do Irão chamar prostitua à mulher do primeiro ministro francês, outro gesto de desafio e provocação por parte dos defensores do Islão.
É óbvio que o equilíbrio das forças está a mudar a grande velocidade e a mudança não é favorável à Europa.
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