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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
"Apenas 20 dos 422 cargos em boards de empresas cotadas são ocupados por pessoas que não acumulam."
Os sicofantas do regime sairam a terreiro a defender o governo promíscuo de Costacenteno dizendo que afinal são só 4 familiares. Ora, 4 são os familiares directos que se sentam no Conselho de Ministros. Correspondem a 25% dos ministros... 25% não é pouca coisa...
E há outros. Só aqui se contam mais de 20, fora os que não vêem listados e estão espalhados por comissões, gestão de instituições de solidariedade social, assessorias, etc:
jornal i
Segundo o Observador, As relações familiares diretas e indiretas no executivo de António Costa já envolvem assim mais de 40 pessoas.
É diferente haver familiares que vão a votos e são eleitos do que nomear-se familiares.
Não repugnava que de vez em quando aparecesse alguém, familiar de outro alguém, que seguisse os seus passos na política e se sujeitasse a eleições mas, isso é muito diferente de catadupas de familiares nomeados. A nomeação de familiar é um favor político ao nomeado e uma auto-indulgência do político que não quer lidar com a crítica, que quer impôr a sua vontade sem contraditório e que tem o interesse da família e amigos acima do interesse do país. É sinal de mediocridade e corrói o sistema.
Finalmente, a nomeação de failiar é um favor a ser pago pelo nomeado quer ele/ela perceba isso ou não. Em qualquer dos casos fica marcado/a pela incompetência e menoridade políticas: se percebe que é castrado e mesmo assim ou, por isso mesmo, aceita, é sinal de vício, se não percebe é sinal de estúpido.
Para Mariana Vieira da Silva, o combate à violência doméstica é uma tarefa de todos e de toda a sociedade, que passa pelo combate contra a banalização e a indiferença em relação ao fenómeno.
Agora temos que gramar esta fulana só por ser filha do outro fulano, o sinistro que também gramamos há décadas como se estivéssemos em monarquia... o papá está orgulhoso da filha cunhada? Um dia de luto pela violência... mas que ideia mais parva que não resolve nada! Isto é que é a fulana que era tão genial que não podia ser dispensada? Façam mas é o trabalho que têm a fazer, demagogos, cunhados sem pudor.
Decretem antes um dia de luto pela democracia podre em que vivemos. Pseudo-democracia de arranjinhos promíscuos entre famílias e amigos. O país capturado à maneira da máfia que distribui os membros da família pelos pelouros.
Isto já não é um governo é um embaraço. Como é que uma pessoa explicaria a alguém de um país democrático, sem corar, que somos uma república mas que o governo são três ou quatro famílias mais os amigos?
... desde o Governo e Administração Central até às locais e organismos públicos. o resto são 'peanuts'.
Segundo o jornal i, nos pareceres jurídicos do Governo recomendava-se que se avançasse com um recurso à sentença do Tribunal de Braga, decisão que o MAI decidiu ignorar, alegando que tal iria atrasar o concurso para a altura dos incêndios florestais.
Hoje, já longe das funções de secretário de Estado, Filipe Lobo d’Ávila é sócio da associação de advogados que defendeu a Everjets, mas que, garante o MAI, nada teve a ver com a decisão de não recorrer da sentença.
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