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A Organização Internacional do Trabalho (OIT) considera a profissão de professor como uma das profissões de risco. Risco físico e psicológico. Nem sempre foi assim.

 

As escolas estão ao abandono. Desde a Lurdes Rodriges que deixaram os professores ao abandono... destruiram a carreira e as condições de trabalho (excepto a meia dúzia deles a quem deram privilégios que originaram grandes vícios). Fizeram da profissão uma profissão de risco de integridade física e psicológica. Incentivaram o conflito dos pais contra os professores.

 

Os professores têm turmas a mais, tarefas administrativas que não lhes pertencem, toneladas de papelada idiota que só serve para os dirigentes se promoverem; as escolas não têm funcionários, as turmas estão cheias até ao limite, todos os anos os governantes inventam uma disciplina ou um projecto obrigatório para porem ao seu peito como medalhas de honra e que só servem para aumentar o nosso trabalho sem proveito para os alunos, os pais vão às escolas despejar as suas frustrações e incapacidades em cima dos professores e todos os dias há agressões e ofensas de alunos e de pais a professores. Os professores estão desmotivados, envelhecidos e exaustos. 

 

Hoje em dia, dado que as equipas dos sucessivos ministérios, desde a Rodrigues, são os primeiros a detestar e não ter respeito pelos professores, é preciso ter muita resistência para aguentar os pais virados contra os professores.

Os pais demitem-se das suas responsabilidades (dizem-nos na nossa cara que não são capazes sequer de mandar os filhos à escola porque eles não querem ou que não os levam a um médico porque não têm paciência para os hospitais) e depois vão à escola gritar com os professores; os alunos inventam mentiras sobre os professores (como se lê nesta peça onde a aluna se arranhou para se fazer de vítima) para se desculparem perante os pais, os pais acham que mandam na escola e nos professores... há tempos tentei explicar a uma aluna que não é ela que define o que é urgente tratar, porque só conhece o seu problema e não o de todos os alunos e que somos nós, que sendo DTs e conhecemos os problemas de todos os alunos, que definimos o que é urgente e o que não é urgente... quer dizer, era como eu entrar no hospital com uma borbulha e fazer uma cena com desmaios e gritos por não me passarem à frente de um doente com um ataque cardíaco. E não tendo conseguido passar, ir depois inventar que me empurraram ou algo do género... e o ME apoia tudo contra os professores. Tudo!

 

Como consequência, ninguém quer ser professor, de modo que vão para lá pessoas sem experiência nenhuma, alguns que ainda no ano anterior eram alunos, sem estratégias para lidar com miúdos, adolescentes em bando, e que acabam a ser gozados ou humilhados, com vídeos nas redes sociais feitos nos telemóveis, pelos putos. Depois alguns reagem muito mal... 

 

Ao contrário do que dizem os que mandam nisto tudo e seus jornalistas sicofantes, isto de dar aulas não é para qualquer um. Formar, informar e educar grupos de miúdos adolescentes, com raízes, ambientes familiares e contextos completamente díspares, pessoas bem formadas e outras já muito mal formadas, conseguir que se concentrem, trabalhem, interessem e respeitem as regras da casa, dentro e fora da sala de aula, não é nada fácil, como qualquer um que tenha um filho que seja, sabe muito bem. Muitos pais nem conseguem que o seu único filho, morando quase em frente à escola, chegue a horas às aulas.

Cada vez mais isto há-de acontecer porque a profissão está em decadência. Ninguém a quer e, num futuro próximo, vai transformar-se numa profissão de tarefeiros sem formação nem interesse pela profissão, isto é, pelos alunos.

 

Pais agridem professores e funcionários em Valença (Atualizado dia 19)

 A aluna discutiu com a assitente operacional a quem insultou e chamou preta. Um professor que estava por ali interveio, tentando restabelecer a ordem. A aluna descontente com a situação, terá ido para trás do pavilhão onde havia decorrido aquele episódio, arranhou o seu próprio pescoço e veio aos gritos dizendo que tinha sido agredida. 

Após a hora do almoço, o pai da aluna e a jovem foram para a porta da escola e agrediram barbaramente  o professor que interveio e tentou apaziguar a situação entre a funcionária e a aluna.

 

Pânico em escola de Alvalade. Professor aperta o pescoço a aluno e bate-lhe com a cabeça contra a mesa

 

veja-se o aspecto da entrada da escola, toda grafitada, com ar porco... isto já diz muito da direcção e do ambiente da escola...

 

publicado às 05:22

 

É que os quartinhos não vão resolver o problema das pessoas fugirem para outras profissões onde se valorizam os seus profissionais.

 

Câmara de Lisboa quer articular-se com Governo para disponibilizar casas mais baratas para professores

 

publicado às 07:51


Oportunidade de emprego com privilégios

por beatriz j a, em 19.10.19

 

“Tu que sempre falaste mal dos professores e tens formação superior, chegou a tua oportunidade. Concorre!”
Devido à falta de professores, o Ministério aceita licenciados de outras áreas (habilitação própria) para suprimir essa carência. Tens agora a GRANDE oportunidade da tua vida de gozar em pleno os 3 meses de férias no verão, os 15 dias no Natal e na Páscoa, os salários chorudos de €4000 (segundo a OCDE), a sorte de andar a passear pelo país, um emprego estável no qual se trabalha pouco, repleto de regalias, greves constantes e horários de luxo.
Não desperdices esta oportunidade de monitorizar 30 adolescentes/jovens dentro de uma sala de aula, com comportamentos similares aos do teu filho único, lá em casa (x30)!
Divulguem e aproveitem rápido, pois deve haver milhares de interessados....
(Autor desconhecido) um

 

publicado às 07:47

 

... com Estrategas da Cidadania que expliquem a importância de educar alunos, com Promotores da Saúde e, entre estes, Psicólogos que tratem de vícios, porque é evidente que os professores sofrem de distúrbio do vício do salário ao fim do mês. Apesar do primeiro-ministro já ter dito que os professores devem motivar-se é com os alunos e não com o salário, parece que os professores, à semelhança de outros trabalhadores, uns mais bestiais, outros menos, estão fixados nessa questão de ter que ter todos os meses um salário na conta que dê para viver. O vício é de tal ordem que alguns fazem outros trabalhos para alimentar esse vício de verem dinheiro na conta... isto é uma hecatombe psiquiátrica! 

Os partidos políticos até já se afastaram de todo o assunto da educação com medo de contribuir para esse vício infando! Venham os psicólogos às escolas falar a esses contratados! Expliquem-lhes que é muito feio querer ter um salário que dê para viver, só porque outros têm... quer dizer, onde é que já se viu?

 

Rendas altas e salários baixos deixam escolas com falta de professores

 

publicado às 13:15


BE: recados para o PS

por beatriz j a, em 08.10.19

 

Educação? Recicle bin

BE quer muito ter cargos e tem dossiers para a troca...

 

3. O Bloco consolida-se como terceira força política nacional, com um importante reforço em muitos distritos, mantendo o seu grupo parlamentar de 19 deputados. O Bloco é, assim, uma força indispensável à procura de soluções que garantam a estabilidade da vida das pessoas naquilo que é mais importante: habitação, saúde, salário e investimento público para combater as alterações climáticas.

(...)

Sobre esta possibilidade de entendimento o PS deu sinais contraditórios ao longo da campanha eleitoral, tendo até sugerido cenários de instabilidade caso não vencesse com maioria absoluta. Se essa for a sua vontade, o país não sairá beneficiado. Pela parte do Bloco de Esquerda, dizemos com clareza ao que vimos, sem suspense nem surpresas.

Mariana Mortágua, JN

 

 

publicado às 06:05

 

 

O investimento e entusiasmo dos professores, onde existe, são um modelo para a curiosidade, persistência e gosto pelo conhecimento dos estudantes. A maioria das pessoas lembra-se de frases de professores que os tocaram, que os motivaram, que os inspiraram.

Protejer os direitos e o estatuto dos professores e atrair novos professores à profissão é um investimento no futuro.

Como pode a sociedade proteger os professores e reconhecer o seu papel fundamental no enriquecimento da cultura e no desenvolvimento do mundo, essa devia ser a pergunta dos responsáveis pelas políticas de educação e um pouco por todos quantos se preocupam com o futuro das sociedades.

Então, tome uma posição a favor do ensino, a favor dos professores.

scitable by nature education (adaptado)

 

 

publicado às 18:44

 

Sobem para quatro as mortes de professores que a Fenprof quer ver investigadas

Em Manteigas, uma professora “em plena sala de aula, fulminantemente, caiu para o lado”. Já no Fundão, outra docente “estava a corrigir 60 provas aferidas, a lançar as notas dos seus alunos e a fazer vigilâncias de exames. Aparece morta em cima do teclado do computador em pleno lançamento das notas”.

Um terceiro caso ocorreu num agrupamento de Odivelas. “O professor enviou por email, cerca da 1h, os dados pedidos pela escola. No outro dia não apareceu, a medicina legal concluiu que teria morrido por essa hora”, acrescentou.

“Temos o problema dos horários sobrecarregados, com todo o trabalho que é imposto de forma abusiva e ilegal”, refere Mário Nogueira, lembrando que “os professores trabalham muito próximo das 50 horas semanais, sem tempo para descanso, para a família ou para o lazer”.

Há casos em que os docentes “entram em burnout, ficam de baixa e medicados, o que pode levar a casos mais extremos”. “Temos de perceber se foi isso que aconteceu”, sublinha.

De acordo com o DN, as conclusões do inquérito nacional sobre as Condições de Vida e Trabalho na Educação em Portugal, coordenado pela investigadora Raquel Varela, da Universidade Nova, que envolveu cerca de 19 mil docentes, revelam que mais de três em cada quatro professores apresentam sinais de esgotamento emocional.

 

publicado às 08:52


O meu patrão não me paga para isto...

por beatriz j a, em 24.06.19

 

Estive numa formação online desde as seis e meia até agora... já vai um mês disto e ainda faltam duas sessões, uma com apresentação de trabalho em videoconferência. O meu patrão não me paga para isto. Não admira que ninguém queira ser professor... ahh... já me esquecia... nós professores estamos congelados porque não fazemos nada e só estamos sentados à espera que o tempo passe para mudar de escalão...

publicado às 22:23

 

A quem serve o desinvestimento na educação e o investimento na insignificância dos professores e, por consequência, na qualidade do ensino? A quem governa mal e não quer um povo exigente.

 

Não mexam com a dignidade dos professores!

 

publicado às 07:58

 

Os professores são super-heróis!

Todos reconhecemos a educação e a saúde como os nossos maiores pilares sociais. Portanto, se existem milhões para feiras de vaidades tecnológicas, também tem que existir dinheiro para a progressão da carreira daqueles que educam os filhos do país e são os nossos futuros decisores económicos e sociais.

 

Cresci a ouvir algumas pessoas dizer, sobretudo através dos políticos, da televisão e do bitaite de café, que a vida de professor era boa. Hoje, com menos colagénio na pele, consigo claramente afirmar que a vida de todos os professores que conheço não é seguramente uma vida que eu invejasse ter.

 

Vejo esta vida de professor começar na incerteza da colocação nas escolas, passando pela possibilidade de andar décadas a fio com a vida às costas, bem como com a família. E o melhor é ponderar duas ou três vezes como ou se a vai mesmo querer construir...

 

A vida “boa” continua com os testes que têm que ser redigidos em horário pós-laboral, trabalho esse que é esticado também pela montanha de testes que terá de ser corrigida. E as aulas? Essas seguramente têm que ser preparadas semanalmente. De referir as inúmeras situações em que têm que gerir situações extremas de violência e educar quando a educação que vem de casa é parca, sendo que na realidade são contratados como “formadores”.

Bem sei que também acontece com outras tantas profissões, mas a pele de professor está sempre lá depois de “picar o ponto”. Estão sempre lá quando as luzes se apagam, disponíveis para pais e famílias, transformando-se muitas vezes em psicólogos de agregados familiares complexos. Será que toda esta vida pós-laboral se converte em horas extras?

 

Todos reconhecemos a educação e a saúde como os nossos maiores pilares sociais. Portanto, se existem milhões para feiras de vaidades tecnológicas, também tem que existir dinheiro para a progressão da carreira daqueles que educam os filhos do país e são os nossos futuros decisores económicos e sociais. Doutra forma, não pode existir dinheiro para tantos outros gastos não prioritários.

 

Os professores, bem como muitos outros profissionais, têm sido prejudicados em todas as frentes nos últimos anos, e não apenas pelas horas que agora têm que fazer a mais nas escolas em avaliações de tudo e mais alguma coisa. Devo dizer que é com alguma estranheza que vejo a casa cair em várias frentes para o actual Governo em época pré-legislativas. Será coincidência?

 

Saliento com agrado, e sem “partidarites” de opinião, a posição dos que se souberam manter fiéis ao que sempre defenderam em matéria de educação e voltaram a favor da reposição do tempo de serviço dos professores. E digo isto porque, de uma vez por todas, a política em Portugal tem que ser feita com coerência e não por puro oportunismo político. Não faz muito sentido que todos aqueles que estiveram no Governo nos últimos anos agora votem naquilo que nunca fizeram nem fariam se fossem Governo...

 

Os professores são super-heróis e merecem ser reconhecidos como super-heróis que são, devendo-se sacrificar sempre o acessório em prol do prioritário. E quem fala dos professores, fala também de todas as classes que têm saído à rua para reclamar os seus direitos.

 

publicado às 11:15


A chatice dos factos

por beatriz j a, em 02.05.19

 

Terça-feira vinha à conversa com o meu filho que me foi buscar ao tratamento, acerca da carga de impostos que pagamos. Ele queixava-se, com alguma revolta, que paga uma brutalidade de impostos e depois o dinheiro em vez de ser usado para melhorar os serviços públicos, ser usado para enfiar em ladrões que roubam milhões e centenas de milhões, para desresponsabilizar os seus cúmplices e para desperdícios em benefício de interesses particulares, como por ex., sendo a maioria dos deputados advogados, porque precisam de recorrer a firmas exteriores? Se fossem engenheiros ou outra coisa qualquer e não soubessem de leis... 

 

Estamos de acordo em pagar impostos e ter uma sociedade o mais equitativa possível mas não estamos de acordo em pagar impostos para servir interesses particulares, queimar dinheiro em serviços por gestão incompetente e ruinosa e/ou ideologia ou desinvestir continuamente nos serviços básicos de saúde, educação e justiça.

 

Estávamos nesta conversa e pusémo-nos a comparar salários. OMG! Ele ganha quase o dobro do que eu ganho... quer dizer, fico muito contente que valorizem o trabalho dele e lhe paguem como deve ser; no entanto, não pude deixar de sentir que ganho mesmo mal e não valorizam o meu trabalho, tendo em conta que ele trabalha há meia dúzia de anos e que eu já levo mais de trinta anos de trabalho.

 

Depois, ter que ouvir o Centeno e o Costa dizerem que pagar o que devem aos professores é contrário aos interesses do país, sendo que pagar a tudo o que é ladrão e incompetente é a favor dos interesses do país, revolta...

 

publicado às 07:59

 

... num negócio duvidoso a uma firma duvidosa versus a recusa em pagar o que nos deve, a nós professores que já prestámos, e bem, o serviço que nos cabia fazer. Não há falta de dinhero mas está reservado para negociatas, bancos e primos.

É preciso pôr estes falsos de duas caras a andar. 

 

65 milhões para ter helicópteros e aviões nos incêndios

O resultado é que o Estado irá pagar um total de 65,7 milhões de euros dos 80,22 inicialmente previstos, 52,9 milhões só à Helibravo. O concurso pode vir a ser impugnado.

(...) A Helibravo, que tem de fornecer assim 30 helicópteros, não os tem e os concorrentes questionaram dois pontos: a concentração numa só empresa; e o facto de a empresa não ter tantos helicópteros e ter de os subcontratar, uma situação comum, mas tendo em conta a quantidade, era posta em causa a capacidade de operação dos meios aéreos. De acordo com informações do sector, e como o PÚBLICO tinha avançado, a Helibravo deverá ter um acordo com a empresa espanhola Faasa, que está a ser investigada em Espanha por prática de cartelização e os concorrentes consideravam que a empresa tinha prestado “falsas declarações” por omitir este acordo.

 

publicado às 16:19


Era o que faltava...

por beatriz j a, em 17.04.19

 

... amuarem e irem embora... seria a 'prova provada' que o Costacenteno tem mesmo um preconceito completamente irracional contra os professores. E seria a prova que os socialistas, quando os contrariam, amuam como crianças e fogem aos seus deveres, como já em tempos fez o senhor Guterres.

 

Governo nega estar a ponderar demissão por causa da contagem do tempo de serviço dos professores

Fonte do gabinete do primeiro-ministro garante que não está em causa “a estabilidade do Governo”, apesar de as propostas porem em causa a sustentabilidade das finanças públicas.

 

O que põe em causa as finanças públicas, neste momento, é o Novo Banco, esse queridinho para quem o Centeno 'escondeu' mais mil milhões de presente, seu mentiroso!

 

Entretanto a  iniciativa legislativa de cidadãos, que reuniu mais de 21 mil assinaturas de professores, chumbou. É certo que todos os outros, desde a administração pública aos políticos, quando descongelaram, recuperaram todo o tempo de serviço e foram logo pagos na totalidade. Mas os professores, como se sabe, são alvo dos preconceitos irracionais do Costacenteno.

 

publicado às 15:13


A carteira dos professores

por beatriz j a, em 15.04.19

 

 

publicado às 07:20


Da série, 'verdades insofismáveis'

por beatriz j a, em 23.03.19

 

Manifestação de professores contra o roubo de quase dez anos de trabalho e os decretos-lei com injustiças planeadas para pôr professores contra professores.

 

DN

 

publicado às 18:14

 

Há mais de 20 anos que Sara Nunes, de 44, não assistia a uma aula. A convite da professora de Português da filha, Lúcia Vaz Pedro, voltou a fazê-lo nesta sexta-feira, na Escola Secundária Inês de Castro (ESIC). Estrategicamente sentada ao lado de um dos alunos que mais perturba as aulas, avaliou o comportamento da turma e, ao mesmo tempo, descobriu que o ensino está bastante diferente do que era na sua juventude. "Portaram-se bem porque estavam aqui adultos. A presença dos pais intimida, mas deu para perceber quais são os mal comportados", diz ao DN.

 

A aula começou com a leitura de um poema, escrito pela professora, ao som de música clássica. Apagaram-se as luzes e fez-se silêncio. "Foi muito revelador para mim. Percebi que a música os relaxa", salienta Sara Nunes. Seguiu-se a interpretação do texto e um exercício. Cada um tinha de falar sobre a sua "montanha mágica" - o objetivo que queria atingir. Quando Lúcia leu os textos (anónimos), Sara emocionou-se. "É muito interessante a forma como se exprimem, os desabafos", sublinha. Sentado no lado oposto da sala, o marido, Carlos Batista, 50 anos, também ficou impressionado com a forma como a aula se revelou "dinâmica e extremamente motivadora". (DN)

via Professores Unidos

 

publicado às 20:31


Na Madeira há responsáveis no governo

por beatriz j a, em 09.02.19

 

Solução para enfermeiros da Madeira como a dos professores

“Vamos chegar a acordo com os enfermeiros, como chegámos com os professores.” Afirmação é do presidente do Governo Regional e foi dita quando questionado sobre a requisição civil decidida pelo executivo de António Costa, para alguns hospitais do continente, que enfrentam a greve de enfermeiros.

Miguel Albuquerque disse que uma medida dessas não se justifica na Madeira, onde, nas palavras dele, existe “estabilidade e confiança dos profissionais” de saúde, em geral, com quem tem havido “sempre diálogo”.

“Aqui não há greve”, vincou, antes de se mostrar convicto de que as negociações com os enfermeiros vão culminar num acordo, tendo a referência sido a transcrita ao início.

 

Enquanto na Madeira se dialoga e negoceia, no Continente o governo é irresponsável e recusa negociar e dialogar optando por tentar quebrar à força os trabalhadores, não entendendo que se o conseguir fazer destrói a profissão e lança-a no caos como aconteceu com os professores. Estas coisas pagam-se em possibilidade de futuro e custam muito mais que dinheiro. São burros, neste governo. Até assusta. A nova ministra da saúde hoje diz que está tudo tranquilo nos hospitais... 

 

Já fui uma, não defensora, mas espectadora com atitude positiva relativamente a esta solução de governo em que uns partidos faziam travão às ambições do partido do governo mas hoje em dia só um cego não vê o perigo em que se tornou este governo de autoritários, irresponsáveis, sem princípios democráticos, incapazes de chegar a acordos com os trabalhadores. Vão falar com as pessoas sempre com um martelo na mão. Como os partidos que o suportam também já não defendem os trabalhadores (O PCP nunca defendeu, usa-se deles, o BE deixou de o fazer de um modo evidente) é urgente votar em quem pode tirá-los do poder porque estão a destruir todo o tecido social, todos os direitos dos trabalhadores. 

 

publicado às 08:46

 

Iniciativa Legislativa de Cidadãos para a recuperação integral do tempo de serviço de professores. Audição na Comissão da AR.

Os deputados de todos os partidos (o do PS menos) dizem estar muito preocupados e dão toda a razão aos professores mas é só isso. Palavras.

 

 

publicado às 07:15

 

Quando toda a gente sabe, porque eles o dizem à boca cheia e em tom de gozo, que não suportam os professores e Centeno até acha que não devíamos sequer ter uma carreira porque não merecemos.

Só um doido acredita no que Centeno e Costa vão dizer, em ano de eleições e a quererem maioria absoluta. É evidente que vão dizer e até escrever, qualquer coisa para agradar e caçar votos que mais tarde possam desdizer ou comprometer-se a fazer qualquer coisa de uma maneira ardilosa que engane durante um certo tempo, até às eleições.

 

Governo disponível para reiniciar negociação com os professores

Ministros das Finanças garante que decisão será "robusta" e que negociação será feita de forma "aberta e muito responsável".

 

publicado às 07:22


Que quer isto dizer?

por beatriz j a, em 29.12.18

 

Sejam criativos e inventem qualquer coisa para calar esses chatos? Tipo... digam que sim, que contam os anos mas indexados à dívida pública atingir 50% do PIB, ou seja, nunca? ou, digam que sim, que contam os anos mas faseados até 2030 quando os professores estiverem há muito tempo com uma reforma de salário mínimo? digam que sim, que contam os anos mas alterem os escalões para 20 para ninguém chegar a ter carreira na mesma? Tipo, prometam qualquer coisa à balda impossível de cumprir?

O senhor Presidente, sem ofensa, vá dar abraços a padres agressores que têm mais o seu apreço, respeito e consideração que os professores do país. E muito obrigada pela parte que me cabe dessa falta de apreço e respeito.

 

Marcelo quer que Governo seja "criativo" e dê mais a professores

 
 

publicado às 16:22


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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