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Precisa-se de juventude nas salas de professores

 

Precisa-se é de professores no sistema no futuro e com a degradação da profissão, em termos de condições, de exigências, de salário e de estabilidade, quem é que hoje em dia, não sendo tonto, escolhe acabar o curso num mestrado educacional para se ir meter numa profissão degradada?

 

A minha escola tem este ano imensa gente nova. Dezenas de professores novos. Não é verdade que as salas de professores só tenham professores perto da reforma. Como acontece nas escolas, há uma altura em que não entra quase ninguém porque o quadro está cheio e depois há uma altura em que as pessoas atingem uma idade de reforma ou de pré-reforma e em poucos anos saem dezenas de professores que são substituídos, infelizmente como contratados, mas entram. Neste últimos anos, como é sabido, saíram mais de trinta mil professores do sistema, portanto, há professores novos, não são é dos quadros. Este ano a minha escola está cheia de professores novos: novos na escola e novos de idade.

 

Os professores mais novos têm, em geral, mais saúde e robustez que os mais velhos (dar horas e horas de aulas umas a seguir às outras a adolescentes, requer força física e mental e é por isso que até à fulana Rodrigues, os professores, a partir de certa idade, reduziam o número de turmas com que trabalhavam e direccionavam essas horas para outros trabalhos nas escolas, só que ela acabou com essas reduções para poder despachar professores do sistema e porque era uma incompetente elevada ao cubo) e, geralmente, trazem novas ideias o que é bom para revitalizar as escolas mas, não são, por isso, melhores ou piores professores. Assim como há professores mais velhos cuja experiência pouco ensinou e não são piores por ser mais velhos... nunca foram bons. 

 

 

Da minha experiência destes anos todos de lidar com colegas, o que vejo é que há pessoas com jeito natural para a profissão (não gosto de chamar vocação) e isso vê-se desde muito novos: na maneira como lidam com os alunos, como gostam da própria matéria que ensinam, a seriedade com que encaram o trabalho, a combatividade que demonstram e que é absolutamente necessária nesta profissão e a honestidade intelectual e profissional. Depois, há os que não têm muito jeito mas como têm profissionalismo e brio, tornam-se bons no que fazem. Finalmente há os outros, que não sendo maus professores, na maioria das vezes, também não são bons. Estão ali como podiam estar noutro sítio qualquer e vêem tudo como um enjoo, uma chatice, os alunos todos uma chatice, os pais todos outra chatice, as aulas uma enorme chatice, trabalham para as aparências, esquematizam para ter cargos nas escolas, gostam de se sentir importantes, chateiam colegas, adoram burocracias e papéis, não fazem nada com originalidade, é tudo a imitar o que outros já fizeram...

 

Enfim, acho que isto não é exclusivo da profissão de professor mas é assim em todas as profissões e trabalhos de modo que não percebo porque destacam estas características de juventude como se isso fosse o mais importante na profissão. Não é. Ou melhor, só é importante na óptica de se despedirem os professores mais velhos e que por isso ganham mais, por outros mais novos que são mais baratos. Quer isto dizer que se preparam para mais despedimentos disfarçados com discursos de renovação ou algo assim...?

 

 

publicado às 21:12

 

 

Universidade está a avaliar caso do professor que se assume racista

 

O Económico apurou que a Comissão de Ética da Universidade do Porto está a analisar as declarações de Pedro Cosme Vieira.

Pedro Cosme Vieira diz coisas no seu blogue ("Económico-Financeiro") como "a pretalhada que atravessa o Mediterrâneo devia ser abatida a tiro" ou "Se se fizesse o abate sanitário de todos os infectados com sida, a doença desapareceria da face da terra".

"A Universidade do Porto considera que as declarações proferidas pelo professor Pedro Cosme Vieira são fruto de uma opinião pessoal, que vincula apenas o próprio, não reflectindo os valores e as posições defendida" pela instituição, sublinha a mesma fonte.

 

Ser professor não é só transmitir informações. Como é que ele tem ensinado e avaliado todos os alunos não brancos, não europeus? Mas este indivíduo não sabe que a cor da pele não tem a ver com a raça e que até pode acontecer que ele, de pele branca, seja geneticamente de raça africana e que um qualquer dos emigrantes africanos seja geneticamente de raça europeia? Ele está por fora dos avanços da biologia genética? É assim tão ignorante e inculto? Tão desinteligente? Para além de parvo?

 

 

publicado às 20:19


Testemunhos: escolher outro caminho

por beatriz j a, em 24.07.14

 

 

 

(do blog transicao_ou_disrupcao)

23 de Julho de 2014

Em Maio passado formalizei uma decisão sobre a minha vida profissional que culmina um percurso pessoal de tomada de consciência e de intensa busca interior que se iniciou em 2011-2012. Solicitei a rescisão do meu contrato como docente universitário, função que desempenhava há quase 28 anos. O texto que se segue é uma adaptação da carta que entreguei ao director da minha faculdade em complemento ao pedido formal.

 

"Como tive oportunidade de comunicar noutra ocasião, tenho sentido um desconforto crescente no exercício das minhas actividades, quer como docente, quer como investigador desta faculdade. As causas desse meu desconforto prendem-se com factores de ordem pessoal e conjuntural e não têm apenas a ver com esta escola em particular. No entanto, senti a necessidade de partilhar algumas das múltiplas razões que estão na origem desta minha decisão.

Considero condição necessária para desempenhar as minhas funções com motivação, empenho e qualidade, uma identificação e consonância com os valores e objectivos da escola. Acontece que nos últimos anos fui-me sentindo cada vez mais afastado desses mesmos valores e objectivos. O descontentamento foi dando lugar à frustração e esta foi-me roubando o gosto pelas minhas actividades académicas. Por um lado, em termos de docência e gestão académica, fui assistindo a uma transição para um modelo cada vez mais tecnocrático, mais burocrático e menos democrático, na medida em que tem conduzido a um distanciamento progressivo dos docentes em relação às decisões sobre as orientações estratégicas da escola. Associado a este modelo tem estado um mecanismo perverso de financiamento das universidades públicas que levou a que estas cedessem à tentação de aumentar o número de ingressos em função da procura, sem as necessárias contrapartidas institucionais, como o aumento de número de docentes, a dotação orçamental adequada para as aulas de laboratório, a renovação de equipamentos pedagógicos, etc., e não apostando em estratégias de qualidade do ensino. Assisti pela primeira vez este ano lectivo a situações aberrantes como a inexistência de verbas para comprar reagentes para as aulas de laboratório e colegas de departamento contratados a tempo parcial mas cujos ordenados não corresponderam à percentagem de tempo contratada e à carga lectiva que efectivamente tiveram. Os sucessivos aumentos do número de alunos em vários cursos têm vindo, por sua vez, a provocar uma diminuição da qualidade do ensino, do grau de exigência e do nível de formação dos alunos. Por exemplo, turnos de laboratório com 30 alunos são uma frustração para os estudantes e um desgaste para os docentes. A agravar esta situação foi instituído um sistema de avaliação contínua que orienta o desempenho dos alunos no sentido de estudar para os testes em vez de promover o gosto pelo conhecimento e o pensamento crítico. Os alunos deixam de ir às aulas para se dedicarem às avaliações e a interacção com os docentes vai esmorecendo. Está-se assim a privilegiar um modelo de ensino formatado para o desempenho e a competição com vista a formar indivíduos que entrem de forma dócil e aquiescente no sistema produtivo. Como disse o escritor Alberto Manguel “A escola, a universidade, deveriam ser o lugar onde a imaginação tem campo livre, onde se aprende a pensar, a reflectir, sem qualquer meta. Mas isso é algo que estamos a eliminar em todo o mundo. Estamos a transformar os centros de ensino em centros de treino.” Outro sintoma da mudança de valores da escola foi a instalação duma cultura de vulgaridade e prepotência que se manifesta por exemplo na aberração das praxes académicas e no abuso do consumo de álcool pelos estudantes, perante a passividade ou anuência dos docentes e restantes funcionários (mas também dos pais e demais sociedade).

Em termos de investigação, tem vindo a ser dado um peso crescente aos indicadores quantitativos que fomentam uma produção científica baseada fortemente no número de publicações e em índices de impacto questionáveis (que têm aliás vindo a ser postos em causa), e que promovem uma cultura de competição nefasta, na medida em que distorce o carácter universalista da ciência e da busca do conhecimento que estão na génese do conceito de universidade. Acresce que as exigências da multiplicidade de actividades dos académicos - gestão de projectos, orientações, escrita de publicações (para além da docência e actividades de gestão) - deixam pouco tempo e espaço para a reflexão, o questionamento e a contaminação entre saberes. Por outro lado, a ideia de que a boa ciência é aquela que resulta em aplicações tecnológicas e patentes é redutora e conduz a aberrações como a génese de empresas que vingam no mercado de jogos de computador de carácter alienante e pouco edificante. Claro que este não é um problema exclusivamente nacional mas apenas um reflexo daquilo que se passa também noutros países.

Entre as razões de ordem conjuntural destaco a profunda crise nacional e internacional que vivemos. Trata-se duma crise sistémica do modelo civilizacional ocidental que se agudizou com a hegemonia do capitalismo neoliberal e da economia de mercado, e que resultou numa tragédia social e ambiental cuja verdadeira dimensão se tem vindo a tornar cada vez mais evidente. As universidades não deviam alhear-se desta realidade com o risco de porem em causa não só a sua própria sobrevivência como a do legado cultural e científico que levámos séculos a construir. Considero aliás urgente e absolutamente crucial que haja a coragem e clarividência para questionar o actual modelo de sociedade baseado num crescimento insustentável e predatório, e que se analise com realismo e frontalidade as questões dos recursos básicos (água, alimentos, energia, minérios), do crescimento populacional e dos impactes ambientais, de modo a salvaguardar o futuro da humanidade e dos ecossistemas planetários. As universidades deveriam desempenhar um papel crucial neste sentido mas não só deixaram de responder aos problemas mais graves da sociedade, como perderam a capacidade de intervir quer na definição das políticas de ensino e investigação, quer na definição dos valores da própria sociedade. Pior ainda, a academia deixou-se contaminar pelos valores da ideologia neoliberal, mercantilista e tecnocrática que permeiam transversalmente a sociedade actual e não está a contribuir para encontrar os caminhos que nos afastem do rumo de decadência moral e cultural, e de auto-destruição em que nos encontramos.

Tornou-se claro para mim que ao continuar onde estive até agora só iria contribuir para perpetuar este estado de coisas. Por um lado, não soube encontrar as formas ou os recursos para fazer a mudança por dentro, mas por outro lado não vislumbro na escola a vontade ou o interesse em querer mudar. No entanto, considero que o meu afastamento não é uma desistência mas antes uma procura consciente de outros caminhos e outras possibilidades. Espero vir a conseguir contribuir de alguma forma para a renovação do sistema educativo que rompa definitivamente com o actual sistema baseado em modelos de ensino reducionistas, mecanicistas e tecnicistas, que consistem numa mera transposição do paradigma social vigente. Considero necessária uma mudança profunda e corajosa de um ensino meramente transmissivo e passivo para um ensino transformativo e activo que estimule o pensamento crítico e a emancipação intelectual. Só assim será possível a transformação do actual paradigma de desenvolvimento baseado no consumo e no crescimento constante num outro que nos conduza à sustentabilidade, acarretando necessariamente mudanças profundas do nosso modo de vida e dos nossos conceitos de bem-estar e de qualidade de vida."

 

publicado por transicao_ou_disrupcao

 

 

publicado às 15:09


Isto é verdade

por beatriz j a, em 06.09.12

 

 

 

 

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Todos os professores gastam dinheiro do seu bolso -e não têm nenhuma dedução nos impostos- para comprar material de trabalho: papel, canetas, PCs, tinteiros, clips, pastas, etc. Para além disso, compramos muitos livros, pagamos a nossa própria formação, ninguém nos paga as deslocações para formação... nada. É tudo do nosso bolso.
Não conheço outra profissão onde isso aconteça. As outras pessoas vão trabalhar e no sítio onde trabalham têm o material necessário ao seu trabalho.
Os professores chegam ao ponto -porque não é possível lidarmos com os miúdos e os seus problemas e não ficarmos afectados-, de comprarmos uns óculos para um aluno que não tem dinheiro, pagar-lhes as visitas de estudo, pagar manuais ou, por exemplo, dar boleia a alunos que moram fora da cidade e não têm dinheiro para pagar os transportes todos os dias. Custos que deviam ser, e são, do ministério, assumimo-lo nós, muitas vezes.
Mas disso ninguém fala e quer saber, como se fosse normal ou se fosse a nossa obrigação fazê-lo.

publicado às 15:07


Da lista das melhores e piores profissões

por beatriz j a, em 13.04.12

 

 

 

 

...segundo o Wall Street Journal, tendo em conta as exigências físicas, o ambiente de trabalho, o salário, o nível de stress e a empregabilidade. Professor do ensino secundário aparece em 137º lugar numa lista de 200 profissões onde as cem primeiras são as melhores e as cem seguintes as piores. Estamos atrás dos instaladores de carpetes, por exemplo.

Isto talvez elucide aquelas pessoas que querem fazer imensos exames aos professores mais enchê-los de turmas e alunos na esperança de fazer com que os melhores queiram vir para a profissão e também que os que lá estão se tornem cada vez mais excelentes... é que a profissão é altamente prestigiada e requerida...

 

 

 

Job RankingJob Title
136 Advertising Salesperson
137 High School Teacher
138 Salesperson (Retail)
139 Machinist
140 Typist/Word Processor
141 Military General
142 Jeweler
143 Computer Service Technician
144 Aircraft Mechanic
145 Automobile Mechanic
146 Recreation Worker
147 Photographer
148 Electrical Equipment Repairer
149 Buyer
150 Sheet Metal Worker

 

Best and Worst Jobs 2012

 

publicado às 19:12


profissão: professora

por beatriz j a, em 18.09.10

 

 

 

A maior parte dos adultos que conheço parte do princípio que só é professor -não universitário- quem não consegue sair de lá. Como sabem que é uma profissão cujo desgaste e stress não são compensados, pelo contrário, trabalha-se em ambientes degradados, sobrecarregados de exigências e com salário baixo relativamente a outros licenciados que exercem funções de técnicos superiores (excepto no último escalão) acham que ninguém quereria voluntariamente ficar em tal profissão tendo oportunidade de sair dela. Mais, acham que tendo-se a oportunidade de exercer dentro da escola cargos de poder que isentem de dar aulas, é o que se deve fazer. Não compreendem que haja pessoas que não têm apetência pelo poder e que só aceitam ou oferecem para os cargos quando pensam que podem fazer alguma diferença positiva.

Estão convencidos que os que ocupam esses cargos são os melhores. Assim, partem do princípio que os professores do básico e do secundário são todos incapazes, incultos e frustrados. Pensam que é uma espécie de inferno que só os maus suportam.

Se eu gostava de trabalhar com outras condições? Pois gostava. Se eu gostava de não ter de aturar os dislates de rodrigues, Lemos, Alçadas e Pedreiras? Pois gostava. Se eu trocava dar aulas por um gabinete? Não, não trocava - a não ser que estivesse cheio de livros e o trabalho fossem os livros. Acho que não se nasce professor, aprende-se a gostar, com o tempo, a experiência e os erros.

Eu gosto de dar aulas e acho que no geral faço alguma diferença positiva. Acredito convictamente que a evolução da Humanidade é possível e acredito na educação como instrumento priveligiado desse progresso. Acredito que faço parte duma corrente de pessoas que ao longo da História trabalha para esse fim. Sei que os alunos, nas idades em que os apanho, ainda são transformáveis. Não todos, mas alguns, tornam-se adultos conscientes, sensíveis, inteligentes, com pensamento crítico e horizontes mais alargados. É um prazer acompanhar e ser parte activa dessa transformação. Eu, e muitos milhares como eu, prestamos um serviço público na medida em que contribuimos para a evolução da sociedade.

Que outros não compreendam isso por entenderem o progresso social como sucesso no sentido de ganhar imenso dinheiro e aparecer na TV, não me afecta. Confesso que tenho um certo desprezo por esses que pensam que dar aulas é uma ocupação de gente que não soube ter sucesso.

Se eu quisesse ter sucesso nesse sentido de ganhar imenso dinheiro não tinha ido tirar um curso de Filosofia...  se voltasse atrás no tempo tirava-o outra vez. Não imagino a minha vida sem a companhia dos filósofos. Se tivesse que me dar apenas com gente que só vê o imediato material concreto, muitos deles tolinhos, acho que enlouquecia. O que mais revolta é ver a quantidade de ministros da educação que não acreditam na educação e que pensam que os que estão nela são os que não conseguiram o tal sucesso. Não é acaso as coisas estarem como estão.

 

publicado às 23:56


poesia de luís de góngora

por beatriz j a, em 12.03.10

 

 

 

Ao Excelentíssimo Senhor Conde-Duque

 

Já na capela estou, e condenado

a partir sem remédio desta vida;

sinto a causa mais forte que a partida,

pla fome expulso como sitiado.

Culpa sem dúvida é ser desgraçado;

mais, minha condição ser retraída.

Delas me acuso nesta despedida,

e partirei ao menos confessado.

Examine minha sorte o ferro agudo,

que, apesar de seus gumes, me prometo

alta piedade de vossa excelsa mão.

E já que meu acanhamento é mudo,

os números, senhor, deste soneto

língua e lágrimas sejam não em vão.

 

Luís de Góngora

 

 

publicado às 19:52


varrer para debaixo do tapete

por beatriz j a, em 12.03.10

 

 

O director regional de Educação de Lisboa espera que o inquérito instaurado numa escola de Fitares esclareça o caso de um professor que se suicidou e que era alegadamente gozado pelos alunos, mas sublinhou que o docente tinha uma "fragilidade psicológica" há muito tempo.  DN

 

O docente tinha uma 'fragilidade psicológica'! Pudera! Abusam do indivíduo, batem-lhe, chamam-lhe cão, ignoram as queiixas, ignoram-no de tal modo que já não interage com a escola - vai para o carro à espera do toque...

Agora parece que ninguém viu nada, ninguém sabia de nada e a turma nunca fez nada.

O homem mata-se e deixa uma nota a dizer que já não aguenta a turma e, implicitamente, a escola que não o ajudou a libertar-se do que refere como 'o destino de ter que sofrer' às mãos de alunos que o deixam 'fora dele', mas está tudo indignado e 'nada se passava'.

É para que se veja como estas coisas são: até mesmo num caso extremo destes em que há testemunhas, psicólogo a acompanhar, nota de suicídio esclarecedora e tudo, os pais juram a pé juntos que 'as crianças', como lhes chamou hoje a ministra, são inocentes e incapazes de mal.

Agora imagine-se nos casos do quotidiano que não vêm a público.

A horrível ministra anterior e os seus seguidores (e o primeiro ministro)  têm uma grande responsabilidade na situação a que se chegou relativamente à indisciplina e à violência nas escolas.

 

 

publicado às 18:16


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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