Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]




China: o controlo dos cidadãos é assustador

por beatriz j a, em 03.02.19

 

Uma pessoa está constantemente a ser vigiada por um programa de reconhecimento facial no seu comportamento social e é castigada perdendo 'pontos sociais' do seu 'cartão de crédito social'. A perda de pontos pode implicar ser proibido de andar de comboio ou avião, os filhos serem proibidos de frequentar boas escolas, ter a velocidade da internet reduzida, não ter acesso a certos hotéis, a certos empregos, tirarem-lhe os animais domésticos e ter a cara em grande plano nos inúmeros ecrãs espalhados por todo o lado como humilhação pública.

A total ausência de liberdade e privacidade num Estado totalitário.

 

Até a comida que se pode comprar e o papel higiénico a que se tem direito num espaço público estão dependentes dos pontos sociais que a pessoa tem no cartão d crédito social.

Os cidadãos a ser constantemente ameaçados

 

publicado às 13:39

 

 

Vá a Voice & Audio Activity na página do Google da sua conta. É-lhe mostrada uma lista das gravações que a Google guardou. Pode apagar selectivamente ou todas de uma vez. É só clicar na opção, 'delete' na caixa à frente de cada gravação [onde se vêem três pontinhos].

Para apagar tudo vai-se a Delete options. Selecciona-se a opção Advanced. No menu escolhe-se All time e clica-se no Delete.. 

 

 

publicado às 17:32

 

 

 

As autoridades de Halifax (Virgínia, EUA) resolveram obrigar os administradores escolares a andar com uma câmara ao pescoço, ligada, durante todo o tempo que estão na escola, de modo a gravar tudo o que se passa, não vá acontecer qualquer coisa como brigas, agressões, etc. que necessitem de envolvimento jurídico. Tomaram essa ideia da polícia que já usa esse método.

 

A alternativa seria, é claro, ter muitos mais funcionários na escola habilitados a lidar com crianças e jovens adolescentes que servissem de ajuda, apoio e exercessem vigilância sobre os recreios. Mas não. Sai muito mais barato pôr algumas pessoas a gravar os alunos mesmo que isso seja uma violação da privacidade e da liberdade de cada um.

 

É preciso perguntar: qualquer método serve qualquer causa se for eficaz? Penso que não. Os métodos têm que estar adequados aos problemas e aos contextos a que se aplicam para não se correr o risco da sua eficácia gerar problemas mais graves, a longo prazo, que aqueles que quer resolver, a curto prazo. A escola tem que ser um lugar pedagógico, logo, de respeito pelos direitos das pessoas, pela sua dignidade, de fomento da capacidade de mudança e melhoramento pessoal, etc.

 

A escola não trabalha num contexto de criminalidade como a polícia, nem os alunos são criminosos. Mais, a escola é um lugar de educação, não de punição. É certo que há alunos que também são jovens criminosos e cometem faltas que devem ser punidas mas não se pode prejudicar todos, retirar direitos e dignidade a todos por causa de uns.

 

Condicionam a maioria que é respeitadora por causa de uns poucos que fazem o mal, ou seja, não sabendo como resolver o problema de uns poucos que prevaricam, prejudicam todos dando um enorme exemplo de incapacidade e incompetência, por um lado e, por outro, falta de respeito pelos direitos dos outros.

 

Infelizmente, sabendo nós da tendência para os nossos dirigentes a copiarem tudo o que de errado se faz nos outros sítios e a escolher o caminho mais fácil mesmo se atropelando os direitos dos outros, temo que esta ideia não leve muito tempo a cá chegar.

 

 

 

publicado às 07:18


Acerca de vigilância e privacidade

por beatriz j a, em 03.02.16

 

 

 

Para quem dá aulas numa cidade pequena há trinta anos é uma questão académica... vou à mercearia, encontro um ex-aluno, vou à loja do cidadão, a mulher segurança foi minha aluna, a filha do A. do talho foi minha aluna, vou ao Hospor, duas funcionárias administrativas foram minhas alunas, no outro hospital a enfermeira dos cuidados intensivos foi minha aluna, a garota dos correios foi minha aluna, o dentista da clínica do bairro foi meu aluno, vou ao cinema, três miúdos que lá trabalham foram alunos, ligo para o Hospor para marcar consulta e quem atende é a T. que foi minha aluna, o juíz do tribunal é pai duma aluna, o casal que gere uma daquelas igrejas coisas aqui perto são pais de um aluno, hoje o João da turma E disse-me que a irmã e a cunhada foram minhas alunas... às vezes chego à escola e dizem-me os alunos: ontem a professora foi à baixa, esteve na loja tal, depois foi ao hospital, passou pelos correios e entrou em sua casa passavam 15 minutos das duas. Vidiovigilância? Privacidade? Isso era há trinta anos...

 

 

publicado às 15:36


“Error 404 — Democracy Not Found”

por beatriz j a, em 27.09.15

 

 

 

A coragem e o heroísmo têm a ver, penso, com a consciência capaz de se projectar na colectividade. Dois acontecimentos a presidência de Obama vai deixar como grandes manchas no seu trabalho: Guantanamo, que disse ir fechar e continua no mesmo sítio e o exílio forçado de Snowden para proteger ilegalidades depois de ter prometido que a sua presidência seria a da Lei contra o abuso. Ambos são casos de abusos de poder, autoritarismo disfarçado de preocupação e desrespeito pelos direitos humanos dos outros: o direito à liberdade, à privacidade e à justiça. Heróis são estas pessoas que estando plenamente conscientes das consequências negativas que as suas acções terão para si e para os seus, não recuam mas, pelo contrário, avançam, em nome de nós todos.

 

 

 

 

publicado às 16:14


Acordar no planeta do Big Brother

por beatriz j a, em 29.06.15

 

 

 

 

 

publicado às 08:41


Acerca da devassa de privacidade

por beatriz j a, em 06.06.15

 

 

Redescobrimos que o valor de um direito não se mede pelo que esconde mas pelo que protege.  Edward #‎Snowden‬

 

 
 
Por cá estamos a defender o aumento da devassa...
 
 

publicado às 10:43


🐸 Completamente de acordo

por beatriz j a, em 27.01.14

 

 

 

Criador da Wikipédia: «É um direito humano fundamental poder falar com privacidade» (Jimmy Wales, em entrevista à Renascença)

 

 

Defende a liberdade na internet, mas é diferente de uma figura como Julian Assange, contestatário do sistema capitalista. Como vê o estado do capitalismo no mundo, depois da crise financeira?


O valor fundamental do capitalismo é a ideia de que se tiveres um negócio honesto e um bom produto por um bom preço fazes dinheiro. Se tens uma boa invenção, uma inovação que transforma a vida das pessoas fazes dinheiro. Isso é bom. Queremos que grandes empresas sejam geridas por pessoas que queiram produzir bons produtos por bons preços. As experiências com o comunismo do último século mostram que a alternativa é brutal, totalitária e que é absolutamente não funcional combinar o uso do poder de negócios e o uso da força. É essa a diferença entre os dois poderes: o governo pode prender-te e usar força contra ti. Esses poderes devem estar separados.

Mas há sítios onde estamos a misturar as duas coisas. Uma delas é – e não para o bem do povo – na esfera bancária. Quando os bancos começaram a ficar em sarilhos, receberam dinheiro dos contribuintes, que não o deram voluntariamente, para se salvarem e pagar bónus enormes [aos gestores]. Isso não é capitalismo, isso não é a abordagem empreendedora em que começaste um negócio, ele não funcionou, logo faliste. As mesmas pessoas que dirigiam os bancos e pegaram no dinheiro dos impostos ainda gerem os bancos, o que significa que vão fazer a mesma coisa. É completamente ridículo. O capitalismo não é só algo que faz dinheiro: é algo que faz dinheiro sendo um negócio e não saqueando o erário público.

 

publicado às 19:26


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.



Arquivo

  1. 2019
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2018
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2017
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2016
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2015
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2014
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2013
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2012
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2011
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2010
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2009
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2008
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D



Pesquisar

  Pesquisar no Blog

Edicoespqp.blogs.sapo.pt statistics