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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
da OCDE
Ex-primeiro-ministro era para voar a 24 de novembro e isso terá contribuído para o argumento do perigo de fuga que determinou a prisão preventiva, soube-se esta quarta-feira numa sessão do Supremo Tribunal de Justiça.
Na RTP informação está um tal Leite Pereira a criticar a justiça: porque prenderam o Sócrates, porque se calhar foi um erro, porque a justiça não pode ser mediática, porque não dizem nada cá para fora e a justiça tem que fazer comunicados, porque querem saber se a comunicação do banco tem a ver com factos do presente ou do passado, porque os jornalistas (no afã de vender jornais e sem informações) até se enganaram na identidade de um dos presos, blá, blá, blá... e vai frisando que nada disto tem a ver com a governação de Sócrates... parece uma cena da Twilight Zone... ainda não passaram 24 horas desde que o homem foi detido e já se quer saber todos os pormenores.
Parece-me que muita gente estará neste momento em pânico pois é evidente que, se foram capaz de ir buscar o Sócrates que traficante estará agora a salvo...? Quantos não estarão, neste momento mesmo, a queimar papéis, não vá o diabo tecê-las, que isto dantes não acontecia, um político estava sempre a salvo de ser incomodado pela polícia... era um ser especial que se passeava por aí impune a gozar a vida depois do tempo [bem] investido nos cargos...
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Tribunal deu como provado crime de prevaricação da ex-ministra da Educação na contratação de irmão de Paulo Pedroso. João Pedroso e João Batista igualmente condenados.
O abuso de poder desta mulher enquanto foi ministra... e mesmo depois de acusada afirmava ter feito muito bem porque era chefe e quem é chefe faz o que quer, como se não houvesse lei. Claro que enquanto teve as costas quentes de outros como ela tudo lhe correu bem... mas essas coisas têm sempre um fim, não são eternas.
Procurador admite a suspensão da pena se a antiga governante indemnizar o Estado. Maria de Lurdes Rodrigues está acusada de ter gasto 265 mil euros para contratar irmão de um dirigente socialista.
A Maria de Lurdes Rodrigues é imputado um crime de prevaricação de titular de cargo político, cuja moldura penal oscila entre os dois e os oito anos de cadeia — tal como sucede com os restantes arguidos neste processo, incluindo João Pedroso.
O despacho de pronúncia dos arguidos diz que não existe nenhum registo de que Maria de Lurdes Rodrigues tenha tentado apurar se a tarefa que entregou ao grupo de trabalho podia ter sido desempenhada por pessoal do Ministério da Educação.
A acusação menciona ainda a “total ausência de fiscalização”, por parte da tutela, do cumprimento dos serviços adjudicados, realçando a afinidade político-partidária entre os arguidos, todos da esfera política do PS.
As práticas costumeiras do rectângulo...
Hoje
O Tribunal de Milão anunciou hoje a condenação do ex-governador do Banco de Itália, António Fazio, a quatro anos de prisão devido a um escândalo bancário que ocorreu em Itália em 2005.
Não! Não é cá, claro! Se fosse cá era promovido...
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