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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Os meus alunos do 10º ano pedem-me documentos para estudar autonomamente a matéria que está por dar o que é bom sinal. Hoje consegui fazer documentos e enviar. É uma maneira de me entreter e não pensar em outras coisas que me stressam.
Para a turma do 11º ano não consigo fazer isso... tinha que escrever resmas de apontamentos porque uma coisa é levarmos os textos dos autores e trabalharmos as ideias com eles outra é enviá-los sem comentários. Não iam perceber nada. Talvez do Popper ainda percebessem alguma coisa mas do Thomas Kuhn népias... Os manuais não são bons a explicar, não contextualizam nada...
Estava aqui a pensar que era mais fácil gravar um vídeo a explicar o básico mas isso cansa-me muito. Cansava-me menos fazer duas ou três sessões curtas através do zoom, por exemplo, com os que vão a exame, pelo menos. Não sei se isso é possível ou sequer legal...
A identidade nas preocupações, nos assuntos, cria, ou pelo menos eu sinto, uma ligação bloguista, mesmo não conhecendo as pessoas, ou, mais ainda, não me conhecendo elas a mim, nem a este blogue. Não interessa. Essa ligação e solidariedade existe. É muito interessante como as coisas podem surgir como identidades sentidas na distância.
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