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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Dr Newall’s research published in Contemporary Educational Psychology investigated what happened when the gender of a fictitious eight-year-old child was manipulated experimentally, and how this affected adults’ perceptions of the child's ability and enjoyment of science.
“We discovered that adults are already biased against girls by the time children are eight years old,” Newall says. “Even at that age, adults already have low expectations of girls’ potential in physics.”
“When they knew they were teaching a girl, they used less scientific talk.”
She says it is likely the participants were unaware of their bias, and had they known they had taught girls and boys differently, they would be surprised.
... amuarem e irem embora... seria a 'prova provada' que o Costacenteno tem mesmo um preconceito completamente irracional contra os professores. E seria a prova que os socialistas, quando os contrariam, amuam como crianças e fogem aos seus deveres, como já em tempos fez o senhor Guterres.
Fonte do gabinete do primeiro-ministro garante que não está em causa “a estabilidade do Governo”, apesar de as propostas porem em causa a sustentabilidade das finanças públicas.
O que põe em causa as finanças públicas, neste momento, é o Novo Banco, esse queridinho para quem o Centeno 'escondeu' mais mil milhões de presente, seu mentiroso!
Entretanto a iniciativa legislativa de cidadãos, que reuniu mais de 21 mil assinaturas de professores, chumbou. É certo que todos os outros, desde a administração pública aos políticos, quando descongelaram, recuperaram todo o tempo de serviço e foram logo pagos na totalidade. Mas os professores, como se sabe, são alvo dos preconceitos irracionais do Costacenteno.
Na realidade uma pessoa esquece-se que há vários tipos de amor. Segundo Aristóteles e outros gregos, são três, Agape, Philia e Eros. Eros é o único deles que também inclui o desejo sexual e a paixão. Os outros dois são tipos de amor que podemos ter por amigos/companheiros, portanto, fraternal e amor por todos em geral, como o amor ao próximo. Acontece que a imagem do 'amor' está tão romantizada e sexualizada que só se considera amor, o Eros, tendo o Philia passado a ser tratado como uma perversão, quando entre homens, o que é um preconceito e nada mais. Na Holanda andam a lutar contra ele.
Hoje de manhã fui de táxi para a escola porque ia muito carregada. Dentro do carro estava um som rock pesado a tocar. Pareceu-me Highway to Hell. Achei piada porque o ar do homem e o tipo de música dos motoristas de táxi costuma ser mais a rádio Amália... perguntei-lhe, 'isso é AC/DC?' Ficou espantado. Achou piada. Acho que as mulheres da minha idade que lhe entram no táxi não costumam gostar de rock da pesada. Disse que sim. Depois fomos o caminho a falar da morte do Malcom Young e da música dos AC/DC. Teve graça e pôs-me bem disposta para a manhã.
Os preconceitos combatem-se com conhecimento. Conhecimento é exactamente o que falta acerca da comunidade cigana. Na realidade, só se fala de ciganos quando roubam, quando traficam, etc. Raramente se fala dos casos de integração e de sucesso dos ciganos de modo que ficamos com a impressão que todos os ciganos andam a roubar ou a traficar.
Este artigo sobre as iniciativas de integração da comunidade cigana é uma raridade. Acho que é a primeira vez que leio um artigo acerca de iniciativas positivas e casos de integração de pessoas ciganas.
Quantos ciganos existem no país? São novos, são velhos? Qual a situação de alfabetização? Têm casa, têm emprego? Quantos crimes de ciganos são de portugueses e quantos são de romenos ou outros que se deslocam ao país para aproveitar o fluxo de turistas? Etc., etc.
Imensas questões que importava conhecer para combater os preconceitos: sem conhecimento, nem as mentalidades mudam, nem as realidades se podem corrigir.
Mapa do Oceano Atlântico por Mary Tharp, a geóloga e cartógrafa que mapeou o fundo dos mares e cujo trabalho foi decisivo para a aceitação da teoria das placas tectónicas.
cuba
Edimburgo
(a tampa :)) lindo!!)
nepal
irão
jacarta
jacarta
imagens da net
logo...
"A expansão do programa de testes de modo a abranger dois anos em cada ciclo de ensino daria aos professores, administradores, pais e responsáveis políticos uma visão mais clara acerca da eficácia das escolas.
???
Todas as premissas do que vai mal nas escolas são ignoradas (desde a organização, o modelo de direcção [chamado gestão], a ausência de objectivos pedagógicos, de finalidades filosóficas/formativas, a primazia dos critérios económicos sobre tudo e todos) e passa-se directamente aos resultados -que não são bons- para concluir que deve fazer-se mais do mesmo, daquilo que não contribui nada para melhorar resultados e, com mais força ainda??
Desde quando é que avaliar o que está mal passa por mais testes e exames? Mais pressão ainda do que a que já existe insanamente? Está tudo doido...
Ou seja:
1. Um homem incompetente não é contestado, uma mulher competente é contestada e tem que se provar todos os dias.
2. Um homem comporta-se como quer, uma mulher tem que se comportar como um homem para ser vista como competente, isto é, se for bonita e se se arranjar é confundida com uma secretária e desvalorizada, mas espera-se que seja feminina. Quer dizer, nem pode ser demasiado masculina, mas tem que o ser e, não pode ser demasiado feminina mas tem que o ser... uma mulher não pode ser assertiva porque isso é visto como agressividade, arrogância e mau feitio, onde nos homens é visto como cracterística positiva. Frequentemente as mulheres têm que esconder a sua inteligência e valor para não 'ofender' e assustar os homens...
3. São julgadas por ter filhos, pois assume-se que vão perder energia e dedicação no trabalho como se o trabalho na vida de uma mulher, cujo 'papel' é ser mãe, fosse apenas um hobbie.
4. Estudos mostram que mulheres que foram discriminadas muito cedo nas suas carreiras têm tendência a afastar-se de outras mulheres.
5. As mulheres negras sentem ainda o estigma do isolamento. Sendo muitas vezes as únicas pessoas negras no meio de brancas ficam socialmente isoladas. Assume-se que têm familiares presos por droga. As latinas são julgadas como preguiçosas e ambas são frequentemente confundidas como pessoal administrativo.
O que uma educação de preconceitos e disicriminação faz às próprias vítimas:
A culpa está no/a abusador/a, não na vítima.
Temos a tendência para pensar que os jovens são sempre mais abertos de espírito que os mais velhos mas não é verdade. Hoje, cheguei à aula das 8.20 e os alunos -sobretudo os rapazes- vieram logo ter comigo, 'professora viu aquela coisa que ganhou o festival da canção?' - É claro que respondi, 'Não é uma coisa, é uma pessoa'. - 'Como assim, uma pessoa? Não se percebe se é um homem a fazer de mulher ou uma mulher a fazer de homem. Isto é no que dá as sociedades serem muito tolerantes...' - 'Como assim, tolerantes? Então as pessoas têm que pedir aos outros autorização e desculpa para se vestirem de saias ou de calças, ou ter pelos na cara ou noutro sítio qualquer ou não ter? Então uma pessoa, por ser pessoa não merece o mesmo respeito que outra? Então uma mulher que se vista de fato e gravata deixa de ser mulher por causa disso?' - 'Ahhh... mais ou menos, professora, tem que haver uma diferença!' - 'Ah sim, então porquê? Tem medo de gostar de uma pessoa que parece uma garota e depois descobrir que afinal é um rapaz?' (LOL)
Estivémos numa pequena conversa animada sobre o assunto de ser mulher/homem/pessoa no princípio da aula que deu para ver que os miúdos, sobretudo os rapazes, são muito preconceituosos nestes assuntos do género e têm dificuldade em pensar fora dos hábitos e crenças mentais. Enfim, suponho que é esse, também, o papel de um professor, quer dizer, abrir horizontes. No entanto, não tenho a certeza se a maioria dos pais gostaria de me ouvir dizer isto...
Hoje vi um programa com uma entrevista ao Tói (acho que se escreve assim), o cantor de Setúbal, na RTP memória. Como ele canta aquela música esdruxulamente pimba eu achava que ele devia ter uma cabeça pimba a condizer com o gosto musical. Enganei-me! Preconceitos...
Uma iniciativa dinamarquesa interessantíssima com o objectivo de lutar contra os preconceitos que encoraja o diálogo cara-a-cara com pessoas doutras etnias, vivências, religiões, etc.
Esta 'Biblioteca Viva' permite que os seus 'leitores' levem emprestados 'livros humanos'.
Alguns dos seus já imensos títulos: 'contos de uma ex-stripper', 'o refugiado que viveu num contentor de um navio', 'o policia que faz giro no pior bairro da cidade', etc.
Já existem 'Bibliotecas Vivas' em vários países e o número cresce.
Uma ideia interessantíssima que pode ser aplicada pontual e selectivamente na escola, com alguns alunos/turmas, com benefícios.
Fez-me lembrar o ' Fahrenheit 451', o livro de Ray Bradbury que descreve uma sociedade onde os livros são proibídos e queimados (o papel arde a 451 graus F, daí o título) e as pessoas defendem-se dessa tirania tornando-se livros vivos: cada uma decora um livro que recita a quem o quiser 'ler'. Antes de morrer passa o livro a outrém de modo que a informação/formação não desapareça.
O site da organização - living-library.org/
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