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... e deixam predadores à solta. Por cá as imobiliárias também andam completamente à solta na sua actividade de predação.

 

Residentes em Berlim lançam petição para expropriar imobiliárias e travar subida das rendas

“A habitação é um direito e não uma mercadoria” e “Contra a especulação e em defesa da cultura dos bairros”, lia-se em cartazes.

...

“Tem de haver algumas regras, é uma cidade, não é um campo aberto para as pessoas fazerem o que querem”, defendeu Thomas McGath, representante de um dos grupos que apoia a campanha. “Não é algo que possa ser completamente determinado pelo mercado”.

 

 

publicado às 05:46


Como é que eu sei que ganho mal?

por beatriz j a, em 01.07.16

 

 

 

Acabo de pagar a conta do serviço de me substituirem a torneira e o sifão do lava-louças da cozinha. O homem que cá veio era muito bom no trabalho mas caramba! Cobrou-me, ou a empresa para que trabalha, melhor dizendo, pela mão de obra, por hora, aquilo que eu nunca na vida hei-de ganhar. Fiquei e, estou, estupefacta!

 

O que está a dar, neste país é: abrir um banco, usar o dinheiro dos clientes como se fosse seu e depois pedir ao Estado que pague o calote ou, em alternativa, trabalhar para uma empresa de canalização, electricidade e isso.

 

 

 

publicado às 17:23


The 'pink tax' existe mesmo

por beatriz j a, em 08.03.16

 

 

As mulheres ganham menos, trabalham mais e pagam mais que os homens pelos mesmos produtos.

 

 

 

publicado às 15:42

 

 

...pois, engana-se... espreite este (clicar na imagem) que vem com esta descrição, nada agressiva:

 

This book is one of the most expensive available on Amazon in Kindle version. It does not exist on paper version. It caters to the richest people. Those who can buy it without flinching. It is not for the poor, stingy, or for those who count their money.
Therefore, please do not buy this book if you do not have enough money on your bank account. If you are not wealthy but think you can read this book and ask for a refund afterwards, give up immediately, you are not the readership target.
Any unusual thing is expensive! This is the law of supply and demand. Only a privileged few can buy and read this book. The others: go your way. Many free books are available for your long winter evenings. However, if you have a lot of money, and if the price of this book does not disturb you more than that, welcome and good reading.

 

 

 

cover_us2

 

 

Ou, espreite estes também:

 

publicado às 20:49

 

 

 

Com 25 anos de existência, o IVA está no limite e já não há margem para aumentos. É o que defendem à Renascença vários especialistas, numa altura em que o agravamento deste imposto sobre o consumo continua a ser apontado como uma solução para aliviar a austeridade sobre pensões e salários.

 

Tiram-me mais de 200 euros de salário por mês e ainda sobem o preço às coisas para me aliviarem a austeridade??!!

 

 

publicado às 05:59


Precisamos de políticos honestos sem cobardia

por beatriz j a, em 05.05.13

 

 

 

 

publicado às 09:29

 

 

 

 

Freitas da Costa.“Dizer que, ou se pirateia ou não se tem acesso à ...

E não haverá uma ligação entre esses crimes e as condições socioeconómicas de quem o faz?

Penso que não. É evidente que quem tem mais dificuldades tem mais desculpa para o fazer, mas quem tem recursos também o faz. Se podem ter uma obra sem pagar e sem serem censurados, para quê pagar?!


É preferível uma sociedade privada da cultura, a uma que precisa de fotocopiar e piratear para aceder à cultura?

Dizer que, ou se pirateia, ou não se tem acesso à cultura é um falso dilema. Neste momento há dezenas de milhar de obras grátis à disposição de quem as quiser ler. Há bibliotecas, há projectos na internet que põem à disposição das pessoas obras de domínio público e transcritas em formato digital. Posso não ter dinheiro para comprar todos os livros que me apetece, mas não significa que não tenha acesso à cultura. Tenho à minha disposição Aristóteles, autores do século XIX. Posso ir a museus, ver programas de televisão, etc.

[...]

E ao cidadão que se dirigiu à loja para fazer fotocópias, o que lhe pode acontecer?

É um crime, mas neste caso iria mais pelo enriquecimento ilícito do centro de cópias – que se está a apropriar de uma propriedade intelectual para fazer negócio.


Mas o cliente não está também a cometer um crime?

É diferente. O acto do cidadão pode ser considerado como um crime por inadvertência. A culpa é desses estabelecimentos que sabem o que não podem fazer...


Mas fazem-no, até em centros de cópias de universidades. Não é um contra-senso?

É. E estamos a tentar fazer com que isso deixe de acontecer. Os reitores estão aliás já sensibilizados e espero que venham a tomar medidas nesse sentido.


Esta é a entrevista típica de um editor português. Salvo raríssimas excepções (que existem porque, apesar de tudo, Portugal não é habitado apenas por totós...)  os editores portugueses querem não ter que arriscar nada, não ter que fazer nada (quantas vezes se vê publicidade a livros?) e poder viver de autores que lhes caiam no colo, que vendam milhões e a quem possam pagar 10% das vendas de livros com preço caríssimo. Depois, dizem estas barbaridades como a pirataria não tem nada a ver com a crise e, É evidente que quem tem mais dificuldades tem mais desculpa para o fazer, mas quem tem recursos também o faz. Se podem ter uma obra sem pagar e sem serem censurados, para quê pagar?!. Quantas pessoas ricas ou com bastante dinheiro conhece que tenham as prateleiras cheias de fotocópias...?

 

Em primeiro lugar, um leitor que possa comprar uma obra não a lê em fotocópias e, se os estudantes copiam livros inteiros é porque não têm 50 ou 60 euros para dar por cada obra daquelas que precisam de ler e de que, muitas vezes, só há um exemplar na biblioteca das faculdades que raramente se arranja. Talvez este senhor não saiba que um estudante universitário tem que ler centenas de livros (talvez tenha tirado um curso 'à relvas') e que a maioria não tem dinheiro sequer para as propinas, alguns nem para comer todos os dias têm...

 

Em segundo lugar, este senhor parece não perceber que quem consome cultura, seja livros, cinema, etc., não consome um produto por mês... Uma pessoa que vá ao cinema, vá ao teatro, leia livros e ouça música com regularidade, gasta por mês, pelo menos, 100 euros. Ora, quem é que, entre os adolescentes, que são quem mais ouve música e vê filmes, tem esse dinheiro para gastar? Este senhor deve viver na lua... e mesmo entre os adultos, quem tem dinheiro para dar 40 euros por um bilhete na Gulbenkian, 40 euros por dois livros mais 15 euros por um CD mais 20 euros por filmes, etc.? Meia dúzia de pessoas.

Um professor, neste momento, já não tem salário para poder ler, ouvir música, ir ao teatro... se precisar de passar filmes na aula faz o quê? Compra-os do seu bolso? Gasta centenas de euros? Sim, porque o ministério não tem dinheiro para apetrechar as mediatecas. E os alunos que não têm 300 ou 400 euros para comprar os manuais? Não estudam para não tirarem cópias porque ofende este senhor? E se os editores pusessem os livros a preços decentes? E os CDs e os DVDs? Sabe quanto custa um CD? Se for de uma ópera, entre 40 a 100 euros, se for de outro tipo de música, entre 10 a 20 euros. Um bilhete para o cinema outros 10 euros e por aí fora.

 

Em que raio de país vive? Sabe quanto ganha em média um português? Sabe quanto é o ordenado mínimo que é o máximo que muitos têm?

É por isso que a pirataria se massificou: porque as sociedades estão a empobrecer e a maioria das pessoas, nomeadamente as que mais consomem música e filmes, por exemplo, que são os adolescentes e jovens, não têm dinheiro para os comprar.

Nem uma única vez nesta entrevista se fala do preço destes bens culturais que em Portugal é obsceno! Uma porcaria dum livro custa vinte e tal euros, às vezes mais!  Sai mais barato, mesmo com os portes de envio, mandar vir um livro ou um CD da Amazon inglesa ou do BookDepository que comprá-lo numa loja aqui.

 

Mais a mais, as editoras não perdem dinheiro com as fotocópias ou os 'downloads', pois quem os faz, ao contrário do que este senhor diz, não os compraria nunca por falta de dinheiro e, ao fazê-lo acaba por fazer publicidade às obras.

A maioria dos alunos universitários que conheço tenta arranjar os livros online, de borla, sempre que eles existem. Mas muitos não existem e as versões digitais são caras! Este senhor diz, 'vão ler o Aristóteles online'. Pois o Aristóteles e o São tomás de Aquino arranjam-se online por um euro, mas concerteza este senhor percebe que as pessoas que os lêem são uma minoria!

E este senhor ainda diz, a gozar, que as pessoas podem ir ver programas de Televisão! Pois é o que faz a maioria por não ter dinheiro para outra coisa: ver novelas e porcarias de casas de segredos! É por isso que não lêem: porque os editores do tipo deste senhor não estão interessados em mexer uma palha ou mudar seja o que for para terem mais leitores.

 

Na música já se arranjou uma forma de vender música online que sai barata a quem compra e, por isso, desincentiva o 'download' ilegal. Porque é que este senhor não pensa qualquer coisa inovadora, também para os livros, de modo que uns tenham dinheiro para pagar e outros -os autores- recebam o que lhes é devido? Talvez por ser mais um incompetente que quer ter tudo sem ter que mexer uma palhinha...?

 

publicado às 05:10


guerras por causa dos livros escolares

por beatriz j a, em 04.07.12

 

 

 

 

Guerra na venda de livros escolares

Está instalada uma autêntica guerra de preços no sector dos manuais escolares. A cadeia de hipermercados Continente começou nesta semana a distribuir aos clientes talões de desconto de dez por cento para quem, até ao próximo domingo, encomendar através da internet os livros para o próximo ano lectivo.

 

A iniciativa da Sonae está a ser encarada com "enorme preocupação" pelos donos das livrarias que, assim, esperam um início de ano lectivo "ainda mais amargo do que os anteriores".

Para este livreiro, o negócio dos manuais escolares é "muito específico e extremamente trabalhoso, mas ainda é o que vai valendo a um sector em profunda crise e com quebras constantes desde 2008".

 

Estou a favor dos alunos, logo, do supermercado. Os livreiros porem o peso dos seus lucros às costas das famílias empobrecidas vendendo-lhes livros a preços que não podem pagar é que não pode ser. 

 

De há uns anos a esta parte faço como outros colegas. No fim do ano peço aos alunos que emprestem ou dêem os livros à escola. Tenho uma bolsa de manuais escolares para emprestar a alunos que não os podem comprar. Cada vez empresto mais. Este ano, no fim das aulas perguntei aos alunos do 12º ano se podiam dar o livro de Psicologia para a escola (são dois volumes, mais um caderno de exercícios) e eles disseram-me que os alunos do 11º ano já tinham ido ter com eles e pedido os livros. Portanto, os próprios alunos já se organizam para passarem os livros uns aos outros, tal é o rombo que a compra de material escolar faz às finanças das famílias.

 

 


publicado às 10:49


coisas que não percebo

por beatriz j a, em 01.07.12

 

 

 

 

... nos jornais 'online'. Alguns lemo-los completamente de borla, outros deixam-nos ler um múmero determinado de artigos por mês, outros só nos dão acesso aos títulos da 1ª página, sendo que tudo o resto é pago. Okay, não me choca que tenhamos que pagar para ler. O que me choca é o preço. É que pedem entre 10 e 25 euros mês para termos acesso à leitura do jornal! Se uma pessoa fosse pagar 15 euros por mês por cada jornal que lê ía à falência! Donde, acaba por arranjar maneiras de ler os jornais na mesma, sem pagar...

Na música, para resolver esta situação, começaram a vender as músicas uma a uma e a preços acessíveis. Porque, se há albuns que têm que comprar-se inteiros e em forma material, há outros que só nos interessam por causa de uma música e é evidente que uma pessoa não vai gastar uma data de dinheiro numa data de discos por causa de uma música em cada um...

Porque é que os jornais não fazem o mesmo? É isso que não percebo. Porque é que os jornais não personalizam as vendas 'online'?

Haverá pessoas, por exemplo, que do jornal, só lhes interessa a parte das opiniões, outras só lêem a economia, outras só a secção da cultura, outras só os desportos, os anúncios, etc. Porque é que os jornais não possibilitam as assinaturas por temas/secções a preços mesmo baixos, de tal modo que possamos assinar secções de vários jornais? Passávamos a pagar e lucravam todos. É que, termos que pagar uma fortuna para ler apenas uma ou duas secções do mesmo... tá quieto!

Eu assino a National Geographic há vinte anos. É uma revista excepcional. Custa 49 dólares e tal por ano (incluindo os mapas), ou seja, cerca de 40 euros ao ano, o que dá 3 euros e picos ao mês. Ora um jornal sai muuuuiiiito mais barato que uma revista daquelas. Se vendessem as assinaturas por secção e a preços baratos, acho que de repente viam aumentar as vendas. Era melhor do que ninguém pagar e ler na mesma...

 

publicado às 12:26


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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