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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
“To wake up on Monday morning and see that I had been written out of history is an agony I cannot live with,” he told the Times.
Era suposto celebrar o esforço da ciência na solução dos problemas e não celebrar pessoas isoladas do todo. Hoje em dia a ciência já não é um esforço solitário como era no tempo de Newton. É um trabalho colectivo, de modo que, tranformá-lo em um one man show, é extremamente injusto para o esforço do grupo que trabalhou nos projectos, pois desaparecem da história e, é enganador para o grande público. Como dizia Arthur Clarke, a ciência, quando atinge um ponto de grande complexidade, parece magia. Pois este prémio dado deste modo, a indivíduos e não a grupos, ajuda a fortalecer a ideia comum de que os cientistas são homens solitários, uma espécie de génios que fazem magias, o que é o oposto do que efectivamente se passa.
Academia Sueca atribui o galardão ao grupo pela sua “decisiva contribuição para a construção de uma democracia pluralista no país” no rescaldo da Primavera Árabe. E espera que o quarteto seja “uma inspiração para todos os que procuram promover a paz e a democracia” (do EXPRESSO)
I am not alone. I am not one. I am many.
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