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Alega que uma mulher (e mãe) será demasiado emocional e radical, logo, não isenta, para julgar um homem - neste caso, um homem que embebedou a filha para violá-la- por se pôr logo à partida contra ele. Portanto, o homem sofre do preconceito da mulher emocional.

 

É certo que este advogado deixa implícito que um homem, sendo homem (e talvez pai), não se escandaliza por um outro homem ter embebedado a filha para violá-la, o que é extremamente ofensivo para os homens em geral e para os pais. Também PP parte do princípio que todos os homens, como ele, acham as mulheres agressivas por não se submeterem ao seu paternalismo mas não é assim e isso é ofensivo para os homens em geral que são seres humanos decentes e não querem subjugar nem abusar de ninguém.

Pelos vistos este advogado, que certamente gostaria que o seu cliente fosse julgado por um juíz incestuoso violador, chama-se Pedro Proença e é um comentador habitual da TVi. Muito bem... só gente de qualidade na TV...

 

Advogado de homem que violou a filha tenta afastar magistrada por ser “mulher e certamente mãe”

 

publicado às 19:52


Um conselho a PP

por beatriz j a, em 11.04.19

 

Fui dar com este artigo do PP que diz disparates do ponto de vista do macho egoísta que tem receio de perder o seu domínio que nem tenho paciência para desmontar tudo. Fez lembrar um artigo idêntico do Oliveira que quando se falou do movimento disse logo que em Portugal não há disso e que é tudo coisa de histéricas e que ele quer continuar a seduzir como sempre fez sem medo de ser perseguido... o cúmulo do machista latino.

 

Só noto só duas coisas:

1ª PP primeiro lamenta-se de ir ser mal julgado por ser homem. Quanto a isto, só queria dizer-lhe que não é por ser homem. Há muitos homens, e felizmente cada vez mais, que têm consciência da vulgaridade com que o abuso acontece em todo o lado, desde o ambiente do trabalho ao ambiente doméstico e falam disso muito bem. Conheço muitos homens e rapazes jovens que percebem isso perfeitamente. Pequeno abuso e grande abuso, todos partem do mesmo princípio de que as mulheres não têm direito de propriedade sobre si próprias, antes os homens são seus educadores/proprietários.

O problema não está em o PP ser homem mas em ser um machista egoísta. Faz lembrar o Costacenteno com os professores, 'ok, ok, já percebemos que são maltratados mas agora chega que isso já incomoda a nossa vidinha e direitos instalados. Queremos poder seduzir como sempre sem ser incomodados.' Agora as mulheres, apesar de serem as vítimas, como ele próprio diz, é que são agressivas... e porquê? Porque continuam a denunciar e isso incomoda-o.

 

["Essa cultura agressiva está muito longe do movimento inicial e gera um terreno muito ambíguo que, no limite, pode sempre criminalizar a sedução, gerar uma gramática das relações afectivas muito rígida e burocrática, criando um extenso rol de regras, que só falta colocar no papel numa espécie de contrato de consentimento, cuja validade pode durar uns segundos, porque o “sim” de há segundos pode dar origem a um “não” a seguir. Ninguém se relaciona afectivamente assim na prática, mas pode ser perseguido assim com a maior facilidade."]

 

2ª é claro que parte do princípio que não é machista mas tinha que acabar a dizer que as mulheres não argumentam racionalmente e que estão a ver tudo de um ponto de vista emocional... afinal, somos todas histéricas como se sabe :)) Pena é que todo o artigo esteja assente em petição de princípio e acabe num declive ardiloso. Enfim, racionalidade duvidosa...

 

Um conselho a PP: se quer seduzir uma mulher e não está seguro de estar a incorrer em abuso, pergunte-lhe. 

 

Para se ver o estado em que as coisas estão, começa por se considerar que um artigo desta natureza não deveria, ou não poderia, ser escrito por um homem. Logo à cabeça, diga-se o que se disser, a leitura preconceituosa do artigo é moldada, antes de tudo, pelo género de quem o escreve.

Movimentos radicais, como algumas sequelas feministas do #Me Too, na prática, o que fazem é criminalizar a sexualidade, reduzi-la a um contrato codificado de normas e regras, num movimento que resulta num puritanismo moderno, ou numa subvalorização do sexo cuja relação com o abuso habitual torna impuro. O sexo é o lugar do abuso, a sede do abuso, e só burocratas o podem fazer deitados em cima de um código de costumes. Em teoria, porque nada disto acontece na prática, e nem as mais radicais feministas fazem sexo assim.

 

publicado às 18:44


Na política prestam-se a tudo

por beatriz j a, em 05.06.16

 

 

Pacheco Pereira no congresso do PS com:

 

"A entidade chamada socialismo democrático não existe, neste momento, em Portugal", disse, num debate, que abriu os trabalhos do segundo dia do congresso do PS, com Pedro Silva Pereira e Ana Drago.

 

Tudo! O PP deve pensar que é o oráculo do que se pensa filósofo-rei do regime. Sabemos o que aconteceu a todos os que acharam que podiam ser o oráculo do poder: foram engolidos por ele. A promiscuidade não é diálogo, não é luz, não é construção, é caos sem cosmos... O PSP, vulgo, 'o clone' sabemos muito bem o que pensa e faz e de quem é amigo e onde estão os seus interesses, prioridades e lealdades. A Ana Drago metida nisto é que me deixa de queixo caído...

 

 

publicado às 10:25

 

 

 

Favor com favor se paga 😀

 

 

 caricatura de André Carrilho

 

 

publicado às 21:52

 

 

 

(do jornal SOL)

Paulo Portas  na wikipédia em inglês

 

 

 

 

publicado às 14:25


Estes dois são uma anedota...

por beatriz j a, em 06.05.15

 

 

Passos chama a Portas "líder do principal partido da oposição"

 

Se isto não fosse grave era só cómico. anunciam uma coligação e no dia seguinte desatam a hostilizar-se...

 

 

publicado às 19:41


Vale a pena ler livros novos?

por beatriz j a, em 15.11.14

 

 

 

Vale a pena ler livros novos?

publicado às 18:13


empiria

por beatriz j a, em 23.10.11

 

 

 

As pessoas, quando são novas desperdiçam grandes amores, e amizades também, porque pensam sempre que hão de haver outros assim... 

 

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publicado às 00:20


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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