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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Se calhar porque cada vez estamos pior -nós o povo, não os politicos, amigos, familiares, banqueiros e quejandos- em termos de qualidade de vida.
Enquanto o governo e os jornais nos vendem a canção da felicidade: Portugal é o melhor país para se viver, o melhor na segurança, o melhor nas praias, o melhor nisto e naquilo, a realidade é outra - as pessoas não são felizes e andam encharcadas em anti-depressivos.
No índice de felicidade nem aparecemos nos primeiros cinquenta e tal
... mas no uso de anti-depressivos estamos em 7º lugar
O Presidente ontem veio dizer que apoia a luta contra a corrupção mas é um apoiante entusiasta do coronelismo, do mandonismo e do filhotismo deste governo e deputados.
O país continua a ser aquele que maior percentagem de recomendações tem por implementar – ao todo, 73% das recomendações feitas pelo Greco continuaram a não ser acolhidas pelo legislador nacional, seja o Governo, seja o Parlamento, uma percentagem que é seguida de perto pela Turquia (70%) e mais distanciadamente pela Sérvia (59%), Roménia (44%), Bélgica (42%) e Grécia.
Embora Portugal pontue mal em todos os segmentos analisados – deputados, juízes e procuradores – o desempenho é especialmente negativo quando se olha para o caso dos deputados e dos juízes.
Os indicadores com base em estudos de opinião apontam para Portugal como um dos países onde os cidadãos consideram haver elevados níveis de corrupção. E esta segunda-feira, o ex-presidente da República, Ramalho Eanes juntou-se a este grupo, ao dizer que há uma "epidemia de corrupção que grassa pela sociedade" e para a qual também concorre uma "cultura de complacência" generalizada.
Paulo Macedo, um grande exemplar dos GT (gestores da tanga) do rectângulo faz a única coisa que parece saber fazer como gestor: subir comissões, predar clientes. Vai atacar as Contas S que são as mais baratas, isto é, as de quem menos pode pagar. Entretanto contrata a preços milionários advogados para pedir conselhos acerca de cobrar créditos... é claro que nós, os palhaços, somos quem paga este circo que, aposto, há-de dar prémios chorudos de boa gestão ao dito cujo GT mais umas melhalhas e comendas do Presidente do PS povo.
Analisando o peso da despesa no PIB, que permite avaliar como evoluíram os gastos face ao que a economia produz, Portugal foi dos países que registou uma maior redução entre 2011 e 2017.
The Portuguese support for the British foiled Napoleon's plans for domination:
"The British continued to frustrate Napoleon's ambitions, however. Most notably, at the Battle of Trafalgar -- off the coast of south-west Spain -- in 1805, they destroyed or cap cured two thirds of the combined French and Spanish fleet, without losing a single vessel, although Admiral Nelson, who again led the British fleet, was mortally wounded. Despite chis defeat at sea, the French continued to have great success on land, defeating Austrian, Russian and Prussian armies in quick succession.
"Increasingly concerned by the possibility of Europe becoming unified under a hostile power, the British organised a new anti-French coalition -- an act which naturally infuriated Napoleon. Unable to invade Britain while the British navy commanded the English Channel, Napoleon sought to implement a blockade of British goods, forbidding their import into any pare of Europe either under his control or in alliance with him, and declaring open season on all British ships. He hoped that this action would force Britain to sue for peace.
"Most countries fell into line, bur the Portuguese -- long standing allies of Britain -- proved intransigent. This provided Napoleon with a reason to invade the Iberian Peninsula in 1808, and place his brother, Joseph, on the Spanish throne. The king of Portugal fled to his colony in Brazil, which he established as the temporary capital of the Portuguese Empire. To Napoleon's dismay, the Spanish did not accept a French king and, aided by the British, the entire Iberian Peninsula became a persistent problem for him, successfully distracting his attention when it needed to he focused elsewhere.
"Despite these setbacks, however, by 1812 Napoleon controlled a quarter of Europe's population, and members of his family occupied thrones in Spain, Naples and Holland, creating a new dynastic family in Europe. He even took as his wife Marie Louise, the Habsburg daughter of the Austrian emperor, Francis I, and niece of Marie Antoinette, the murdered queen of France.
"Yet it was not only the Portuguese who refused to cooperate; the Russians also continued to trade with Britain. Suspecting Russia's imperial intentions, Napoleon invaded the country in the summer of 1812 with approximately half a million men, hue the Russians adopted a scorched-earth policy, depriving Napoleon of the ability to feed his army. The effects of disease and desertion were exacerbated by an inconclusive battle at Borodino, just outside Moscow, in which some 50,000 of his soldiers were killed. When Napoleon succeeded in reaching Moscow, only 100,000 of his men remained.
"Worse still, when it finally became dear to Napoleon that the Russians had no intention of surrendering, his army was forced into a retreat during the Russian winter. Where desertion and hunger had failed, 'General Winter' and 'General Typhus' succeeded. Of the half a million men who had set out, only some 20,000-40,000 returned. Huge numbers of horses were also lost -- some estimate as many as 200,000 -- contributing directly to Napoleon's defeats over the coming years, in a world in which a strong cavalry could make or break a battle.
"Like that of the Habsburgs before it, Napoleon's growing empire was a threat to other European powers. Encouraged by his defeat in Russia, these powers formed yet another alliance against him, advancing together on Paris, where, in 1814, Napoleon was forced to surrender. He was sent to exile on the Mediterranean island of Elba."
Short History of The World by Christopher Lascelles
Estamos a menos de dois meses das eleições para o PE e não fazemos a menor ideia do que é que os partidos e candidatos portugueses, salvo raras excepções, defendem sobre os temas do futuro próximo, alguns decisivos do futuro da União e, do futuro não próximo.
Temos sempre que ir ler o que se passa na Europa em outros sítios porque aqui faz-se um apagão acerca das questões europeias, não sei se para manipular melhor as pessoas.
Por exemplo, estive a ler este artigo -Sandra Kalniete: “Russia can no longer be considered a strategic partner of the EU” um artigo de grande alarme- acerca das relações da UE com a Rússia e da questão da Ucrânia. Aqui no rectângulo tudo nos passa ao lado. No entanto, as decisões que se tomam no PE afectam a nossa vida presente e futura.
LOL, estamos mesmo a ver o Costa a lutar contra a corrupção com, deixa ver... o Pedro Silva Pereira, o SS, o César das ajudas de custo, o Centeno das tramóias na gaveta, a Martins e o Jerónimo contra os trabalhadores não serem serventes de sindicatos e todo o Parlamento com as suas não-presenças-assinadas como presenças e ajudas de custo a duplicar...
A corrupção é um dos principais obstáculos à atividade económica em Portugal, alerta a OCDE, aconselhando a criação de tribunais especiais para este tipo de processos.
Estamos atrás de Cabo Verde.
Os autores do documento alertam que o aumento da política de identidade e dos líderes “fortes” que aproveitaram a desilusão com a democracia nos seus países para ganhar poder pode representar “um forte risco” e enfraquecer as instituições.
Para contrariar, sublinham a necessidade de fortalecimento das instituições políticas e de uma persistência nas questões da transparência e da responsabilização e no combate à corrupção, afirmando que desta forma se poderá melhorar a confiança na democracia e nos valores democráticos.
Não... só fartos de trabalhar mal pagos e em más condições a ver o fosso das desigualdades a crescer... cá é igual...
Police have accumulated some 23 million hours of overtime that is yet to be paid. According to The Local France, police union leader Frédéric Lagache explained, “Faced with this irresponsibility [of the government], we are forced to be irresponsible in our actions.”
Quando falamos na Europa como defensora de valores de igualdade, equidade e respeito pelos outros é em pessoas como este homem que pensamos, não em pessoas como os políticos auto-indulgentes que infelizmente temos. Os populismos não são defeitos endémicos dos povos são consequências de um certo tipo de acções de políticos que germinam à sombra das grandes corporações, da corrupção e da auto-indulgência.
... e têm sempre lugar privilegiado à mesa dos ministros das finanças. São os maravilhas do rectângulo. Um palerma qualquer sem interesse nenhum escrevia ontem uma crónica num jornal nacional a dizer que os professores são uma corporação 'dona disto tudo'... ya... é isso mesmo... o problema são os professores...
Manuel Pinho suspeito de lavar milhões
ERC paga 2,4 milhões por ano em salários
... a 63 trabalhadores.
(mas o problema são os professores...)
O gabinete da Galp no Ministério do Mar
Fica por saber quanto é que a Galp manda dentro do Ministério do Mar, que age como procurador da petrolífera.
Leio os títulos de jornal e parece que a equipa portuguesa jogou sempre muito mal. No primeiro jogo, se não fosse o Cristiano perdíamos porque a equipa da Espanha era boa e nós nem bons a atacar nem a defender; no jogo com Marrocos eles foram muito bons, jogaram ao melhor nível mas, nós ganhámos; no terceiro, com o Irão, eles jogaram ao melhor nível, foram organizados, atacaram bem, fizeram o jogo da vida deles e nós fomos uma porcaria em campo mas, passámos e não fora o penalti falhado ganhávamos.
O que não percebo é isto: se os outros dão o melhor que têm e são óptimos no campo mas nós lhes ganhamos, talvez o nosso pior seja melhor que o melhor deles, não? Ou é tudo sorte, só sorte...?
Também podemos responder com o humor de MEC e dizer, tudo bem, mas que a amizade da Península Ibérica teria de alargar-se a toda a Mitteleuropa.
Gastamos o dinheiro que não temos a comprar submarinos e depois ficam ao abandono, a enferrujar, na Margueira, para sem abrigos e outros desalojados pernoitarem. Como diz alguém, só ainda não o levaram porque é um bocado pesado...
A noite dos turistas foi passada nos beliches da sala de torpedos. Na manhã seguinte, depois de cerca de 12 horas dentro da embarcação, Bob e o amigo foram embora sem que ninguém os tivesse visto. Até se filmaram dentro do submarino: bisbilhotam, mexem nos botões e riem.
Em Espanha, o escândalo da corrupção levou à queda do governo mesmo não estando o primeiro-ministro metido no esquema. Em Portugal, um escândalo de corrupção semelhante levou a que os membros do governo tivessem formado um novo governo sendo que continuam a bater palmas ao chefe do gang.
Pedro Subtil, responsável da EY pela investigação na área da fraude para Portugal e Angola, refere que, em Portugal, ao contrário de outros países, "não existe ainda uma entidade com poderes sancionatórios no combate à corrupção", um poder que diz ser "crucial" para dar eficácia às recomendações, como as do Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC), ou para "transpor boas práticas".
Há pouco tempo li este artigo -Corruption Corrupts A psychological study spanning 23 countries links tax evasion and political fraud to individual truth-stretching.- acerca de como as pessoas individuais são afectadas, tornando-se elas próprias corruptas, em sociedades onde a corrupção é uma prática corrente e generalizada. É o nosso caso, onde os poderes instituídos têm o culto da opacidade, do estratagema (como o caso dos abonos que os deputados recebem não estarem sujeitos ao fisco ou irem cobrá-los a dobrar ou aprovarem leis sobre financiamento nas vésperas de Natal ou deixarem diplomas na gaveta, por assinar, durante dois anos ou ser necessária ordem judicial para que mostrem as contas de como gastaram o dinheiro público ou sairem dos governos e irem trabalhar para as empresas que beneficiaram enquanto governantes ou empregarem toda a família e amigos na política, etc. etc. etc., os casos são aos milhares), do encobrimento ou de coisas piores como no caso de Sócrates. Quanto mais os chefes são corruptos mais as pessoas entendem isso como um passaporte para a corrupção. Acho que isto é evidente. O facto de não termos uma entidade com poderes sancionatórios no combate à corrupção mostra bem a vontade que os governos têm de acabar com ela...
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