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Coisas cada vez mais evidentes

por beatriz j a, em 15.12.18

 

O governo faz guerrilha a todas as classes profissionais do sector público: enfermeiros, professores, médicos, oficiais de justiça, juízes, etc. Quando digo que faz guerrilha quero dizer que promove a instabilidade, a precaridade, põe uns contra outros e usa os jornais para desvalorizar sistematicamente as pessoas.

 

Estamos a falar de umas centenas de milhar de pessoas. É evidente que não são todas extremistas, direitistas, do contra, etc. Há um mal estar geral e não é apenas por causa dos salários. São os atropelos à lei (como o secretário da educação que adulterou os conselhos de turma dum modo que, na minha opinião, incentiva à fraude), são as horas excessivas de trabalho para poupar funcionários (os médicos que trabalham tantas horas que adormecem sentados nas cadeiras), são as pessoas serem pagas com pouco mais que o salário mínimo (os enfermeiros), é a precaridade dos contratados, os estatutos das carreiras que promovem a injustiça...

 

Este governo põe os trabalhadores uns contra os outros e só tem palavras de desprezo e desvalorização dos profissionais. Há um ambiente negativo entre os profissionais à conta das injustiças, dos atropelos, do dirigismo, do culto da personalidade intimidante... enquanto isso, pratica o culambismo à banca e aos burocratas de Bruxelas para quem tem sempre palavras de louvor e centenas de milhões a aparecer de um dia para o outro, mesmo se as pessoas são umas nódoas como o homem da desgraça do Montepio.

 

Fora esses e os do partido, todos os outros são alvos a abater, custos a suprir e o primeiro ministro não esconde, pelas palavras que usa, que se está nas tintas. Outro dia até queria roubar tirar o prémio aos estudantes mais pobres. Isto é indigno, como é indigno de um país ter governantes que promovem, não a coesão nacional, mas a divisão das pessoas para tirar proveito, enquanto vêm,  demagogamente, para os jornais, dizer que os outros é que prejudicam o país. 

 

O facto indesmentível é que é ele quem está à frente do país e não sabe resolver nenhum problema. Só sabe ir buscar dinheiro aos impostos.

Entretanto, não mexe uma palha para resolver os problemas e continua a promover incompetentes e gente muito medíocre, como esse Galamba que avisava o Socas dos passos da polícia... um tipo perigosíssimo que devia ser proibido de se aproximar de qualquer cargo público... os portugueses podem ser incultos ou o que quiserem chamar mas não merecem estes políticos medíocres e demagogos.

 

publicado às 19:23

 

Chineses tapam protesto de activistas pela libertação do Tibete

Quatro manifestantes pelo Tibete livre foram empurrados por chineses empunhando bandeiras e faixas com as quais tentavam tapar o mini-protesto. A segurança chinesa chamou a polícia portuguesa, que afastou todos da rua junto aos Jerónimos.

 

Presidente chinês é “dono disto tudo”. Comentário de chefe de divisão no MNE é “lamentável”, diz ministro

 

O problema não é o que diz o chefe de divisão, mesmo que vá contra as regras protocolares. O problema é toda a gente saber que o que ele disse é a verdade e toda a gente estar confortável com essa verdade. O problema é o governo de sabujos que temos para com os estrangeiros e de carrascos para com o próprio povo.

 

publicado às 07:44


Que atraso de vida...

por beatriz j a, em 24.02.16

 

 

 

O candidato à liderança da ONU (Guterres) não tem dúvidas: “As elites portuguesas não estão à altura dos portugueses que temos.”

Num ponto, António Guterres e Durão Barroso estão em sintonia: os estrangeiros olham ainda para Portugal como um “país pobre e relativamente atrasado”, que oscila entre o “complexo de inferioridade” e a “exaltação nacionalista”.

 

Será que ele não entende que faz parte dessas 'elites que não estão à altura'? E já agora, se os estrangeiros olham para Portugal como um país pobre e atrasado isso deve-se ao trabalho dos incompetentes que nos têm governado onde se incluem estes dois que assim falam ambos ex-primeiros ministros. Mais valia que estivessem calados.

 

 

Numa entrevista publicada hoje na revista XXI, da Fundação Francisco Manuel dos Santos, a que o Diário de Notícias teve acesso, Durão Barroso disse acreditar que "está ainda por construir a ordem política da globalização", e alertou "para o risco de guerras generalizadas".

 

Alertou para o risco de guerras generalizadas? Jura? Uau!! Ainda bem que temos este sábios para nos dizerem estas pérolas de grande estratégia geopolítica... se não fossem eles não davamos pelas guerras generalizadas que todos os dias nos entram casa adentro...

 

 

publicado às 14:50


WHAT?

por beatriz j a, em 01.12.14

 

 

 

 

 

Reuniões clandestinas para mudar a lei e impedir que se investiguem políticos? Isso será ideia daquele senhor que tem relevância no país apenas por ser filho do outro? O mesmo que defende que um político não deve ser incomodado pela justiça a não ser por crime de sangue em flagrante delito? O mesmo que faz parte (com mais dois) do Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República Portuguesa (CFSIRP) e que decidiu que os homens do SIS que fizeram favores a terceiros que estão a ser escutados no âmbito de operações judiciais são uns coitados inocentes?

 

Quem é que pode ter confiança em organismos onde este senhor tenha assento depois de sabermos das suas opiniões ditatoriais...? E quem é que ele representa? Aqueles que como ele defendem que o Estado deve ser um feudo de alguns intocáveis que não devem ser incomodados por corrupção, desvio de dinheiros, branquamento de capitais, etc. mas apenas em caso de serem assassinos empedernidos?

A mim não me representa e assusta-me que um indivíduo tão perigoso para o Estado democrático (já que defende a escusa de responsabilidades justamente para aqueles que decidem dos destinos dos outros e dos seus dinheiros e, por isso, deviam ser o exemplo dos outros), tenha assento em organismos tão cruciais para a vida democrática. Mais, acho que uma pessoa que defende a impunidade dos políticos a não ser que sejam assassinos apanhados em flagrante delito devia ser imediatamente afastada de todos os cargos públicos em que intervém.

A minha questão é a seguinte: porque razão alguém quer ser intocável em caso de corrupção, branqueamento e desvio de capitais, em suma, roubo...? Só vejo uma resposta...

 

Como dizia o Eça, precisamos mudar de políticos como quem muda de fraldas e pela mesma razão: cheiram muito mal.

 

 

publicado às 08:10


verdades eternas

por beatriz j a, em 11.01.10

 

 

 

"É MUITO DIFÍCIL QUE NÃO SENDO HONRADOS OS PRINCIPAIS CIDADÃOS DE UM ESTADO, OS OUTROS QUEIRAM SER HOMENS DE BEM; QUE AQUELES ENGANEM E ESTES SE CONFORMEM COM SER ENGANADOS." MONTESQUIEU, De l'Esprit des Lois,I:III,5


(roubado agora mesmo do cabeçalho de um blog)

 

 

publicado às 12:56


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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