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Do you have a self-actualised personality? Maslow revisited

Abraham Maslow foi um psicólogo do século passado famoso por explicar a motivação através de uma pirâmide hierárquica de necessidades que vamos subindo à medida que satisfazemos as necessidades. Na base estão as necessidades fisiológicas. A seguir vêm as de segurança, amor, auto-estima e, finalmente, as de realização pessoal. O factor motivacional para atingir o último patamar da pirâmide envolve o esforço em realizar todo o seu potencial existencial e criativo. Tornar-se autêntico, auto-actualizar as suas potencialidades é o caminho para a auto-transcendência.

 

Barry Kaufman, um psicólogo da Columbia University, entendeu revisitar a teoria de Maslow à luz dos conceitos contemporâneos. Usou métodos estatísticos para criar um teste de 30 perguntas para avaliar as características de auto-actualização [de potencialidades] do ser, isto é, as 10 características que as pessoas auto-realizadas (as que atingem o topo da pirâmide) exibem, segundo Maslow: curiosidade permanente, aceitação dos erros, autenticidade, rectidão, foco, percepção eficiente da realidade, humanismo, peak experiences (não estou a ver uma maneira exacta de traduzir esta expressão), boa intuição moral, espírito criativo.

 

Os resultados do trabalho de Kaufman validaram as características de Maslow tal como ele as pensou. Apesar de Maslow ter sido criticado por estas características implicarem, diziam, uma dose de individualismo, Maslow sempre defendeu que só atingindo a autenticidade podemos auto-transcender-nos e virarmo-nos para os outros.

O teste mostrou que os que exibem mais características de auto-actualização são mais motivados pelo crescimento interior, pela exploração e amor à humanidade que pela satisfação de necessidades básicas. Estas características estão associadas com um maior bem-estar que incluem a satisfação com a vida, a aceitação dos erros, crescimento pessoal, autonomia, relações positivas, objectivos na vida e experiências de auto-transcendência.

Os que mais alto pontuam no teste tendem também a ter pontuação mais alta no sentimento de unidade com o mundo sem que isso faça diminuir o sentido da sua independência e individualidade.

Kaufman acredita que é possível, deliberadamente, atingir este patamar da pirâmide (Maslow pensava que só raras pessoas o atingiam) desde que estejamos conscientes dele e que esse esforço melhora o mundo na medida em que melhora as pessoas. Para lá chegar é necessário avaliar o nosso lugar na pirâmide, avaliar os nossos pontos fracos, perceber os nossos padrões de comportamento e depois fazer um esforço para mudar o que importa mudar.

 

[para ver o questionário de Kaufman vá ao artigo pelo link no título e vá aqui para fazer o teste

 

pirâmide de Maslow

 

publicado às 09:30


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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