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Constituição da COMISSÃO PARLAMENTAR PARA AS POLÍTICAS DO MAR

Se pensa, como eu, que é uma iniciativa de mérito, assine aqui: https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT93868

 

 

publicado às 20:16

 

 

Pela apreciação parlamentar e substituição por outra Lei do Decreto-lei do Governo que só considera para carreira 2 anos, 9 meses e 18 dias do tempo de serviço docente

Para: Deputados/as à Assembleia da República

Pela apreciação parlamentar e substituição por outra Lei do Decreto-lei do Governo que só considera para carreira 2 anos, 9 meses e 18 dias do tempo de serviço docente (Esta petição pode ser assinada aqui ou, em alternativa, na plataforma eletrónica da Assembleia da República onde também consta em https://participacao.parlamento.pt/initiatives/)

 

(Pede-se aos subscritores que evitem a duplicação de assinaturas e validem os seus dados com cuidado e rigor.)

 

O Governo aprovou no dia 4 de outubro de 2018 um decreto-lei que define que os professores apenas vão recuperar dois anos, nove meses e 18 dias do tempo de serviço total (superior a 9 anos) cuja recuperação vem reivindicando.
Acresce que essa recuperação só terá efeitos para os docentes que subam de escalão de carreira em 1 de Janeiro de 2019, causando graves injustiças aos que subiram antes dessa data.


Na organização constitucional portuguesa o poder de realizar atos legislativos cabe, em concorrência de competências, neste âmbito relativo às carreiras, ao Governo e à Assembleia da República.
A Assembleia da República, no uso da competência exclusiva de aprovar o Orçamento de Estado, além de ter feito recomendações claras ao Governo, já legislou sobre esta matéria, produzindo o artigo 19º da lei de orçamento para 2018 em que se determina:

 

Artigo 19.º
Tempo de serviço nas carreiras, cargos ou categorias integradas em corpos especiais

A expressão remuneratória do tempo de serviço nas carreiras, cargos ou categorias integradas em corpos especiais, em que a progressão e mudança de posição remuneratória dependam do decurso de determinado período de prestação de serviço legalmente estabelecido para o efeito, é considerada em processo negocial com vista a definir o prazo e o modo para a sua concretização, tendo em conta a sustentabilidade e compatibilização com os recursos disponíveis.

 

Apesar de o Governo ter outro entendimento interpretativo, esta norma prevê que o tempo de serviço (no caso dos docentes os 9 anos, 4 meses e 2 dias) seja contado integralmente e resulte em efeito remuneratório.

O que deveria ser negociado com os sindicatos, na interpretação com melhor correspondência verbal ao texto escrito, era a data de produção do efeito remuneratório e seu eventual escalonamento.

O facto de, no próprio dia em que o decreto foi aprovado, estar em curso uma greve de professores convocada por vários sindicatos diz tudo sobre os resultados do processo negocial.

 

Se este falhou, cabe também à Assembleia e aos deputados tirarem as conclusões devidas dos resultados das leis que aprovam. Essa é uma condição para os cidadãos sentirem que a atividade política se rege por critérios mínimos de seriedade e verdade.

 

Como o orçamento aprovado é fruto de um acordo, em que a posição dos partidos minoritários é significativa para que ele exista, a interpretação que esses partidos fazem é decisiva para clarificar o sentido que se queria dar ao texto. Esses partidos declaram repetidas vezes que só aprovaram o orçamento porque entendiam que esta norma se referia aos 9 anos, 4 meses e 2 dias.

 

Como o Governo entende que não significa isso, e até se movimenta para aprovar um ato legislativo que consagra outra interpretação, concluem-se 3 factos:


1. O governo enganou os partidos que aprovaram o Orçamento;
2. O Orçamento não está a ser cumprido nos termos em que foi aprovado;
3. Se a redação do Orçamento fosse linguisticamente mais clara o problema já estaria resolvido;

 

Um grupo de cidadãos, que previa que se chegaria a este ponto, lançou há vários meses uma Iniciativa Legislativa que visa obrigar o Parlamento a dar força legal mais precisa à ideia da recuperação integral dos 9 anos, 4 meses e 2 dias e determinar-lhe a data e processo de recuperação. Essa ILC reuniu mais do que as 20 mil assinaturas necessárias mas, por razões essencialmente ligadas ao mau funcionamento da plataforma de recolha de assinaturas do Parlamento, ainda não foi discutida no Parlamento.

 

Mas, perante a aprovação precipitada pelo Governo de um decreto lei, que vem subverter totalmente o espírito e a letra de uma Lei orçamental vigente, aprovada pela Assembleia da República, o grupo de cidadãos subscritores da presente petição pede aos deputados que, usando as suas competências, como titulares de um órgão de soberania, e perante esta afronta do Governo ao poder do Parlamento, suscitem, nos termos constitucionalmente previstos, a apreciação do Decreto Lei aprovado em 4 de Outubro.

 

Dessa apreciação parlamentar deve resultar a sua substituição por outro ato legislativo que objetivamente consagre uma data para a recuperação integral dos 9 anos, 4 meses e 2 dias de tempo de serviço cuja contagem e efeitos nos salários está suspensa.

 

Na verdade, nos trinta dias subsequentes à publicação de um Decreto-Lei que não tenha sido aprovado no exercício da competência legislativa exclusiva do Governo (como é o caso), a requerimento de dez Deputados, pode a Assembleia da República realizar a Apreciação Parlamentar do mesmo.
É este ato que, em coerência com o que votaram no Orçamento de 2018, se pede aos deputados que pratiquem.

 

 

 

 

publicado às 15:37

 

Petição contra nome de Mário Soares no aeroporto do Montijo é um “um ato chocarreiro” e “provocatório”, diz PS

 
 
Mário Soares foi um político que fez sacríficios pelos país -esteve preso, foi exilado, inclusivé para a outra ponta do mundo, longe de tudo e todos- e teve um papel importante no estabelecimento da democracia. Era uma pessoa com coragem física e amor à liberdade. Isto são factos. Dito isto, não era o deus que os socialistas adoram dogmaticamente. Era controverso. Teve iniciativas que prejudicaram muita gente. Acumulou uma imensa fortuna, pôs o incompetente do filho em cargos públicos, era uma pessoa que promovia os amigos à custa do bem geral. Como fazem muito políticos. Nisso era igual aos outros. A certa altura comportava-se como um monarca, com corte e tudo. Não aceito que o passado de uma pessoa possa servir de salvo conduto para tudo e mais alguma coisa.
Ora, há pessoas que não gostam dele e não lhe têm respeito. E qual é o problema disso? Uma pessoa respeita os cargos mas não, necessariamente, a pessoa que o ocupa se a pessoa tem acções que consideramos de falta de ética. Nunca respeitei o Sócrates nem a Rodrigues: pessoas que tiveram uma acção condenável e indigna enquanto exerciam cargos públicos. A petição contra o nome de Soares e o facto de as pessoas lhe chamarem fulano não é nenhum atentado à democracia. Só é um atentado ao hábito que o PS tem de o divinizar. O próprio Soares era uma pessoa que a falar de oponentes políticos ou pessoas que não gostava chamava-os de fulanos. É uma coisa um bocadinho machista e patriarcal o PS precisar de adorar um Pai 'nas palhinhas deitado' mas, nós vivemos numa república laica e ninguém é obrigado a adorar os deuses do PS ou sequer a respeitá-los. Por muito que custe ao PS, Mário Soares não teve ninguém nas ruas a seguir o seu caixão, que andou tristemente sozinho de um lado para o outro, como tiveram outras pessoas que o povo adorava. E porquê? Porque o Soares que teve importância na fundação da democracia há muito que tinha sido substituído pelo Soares dos amigos e das conveniências dos amigos. E há quem não queira o nome dele no aeroporto e estão no seu direito. Pessoalmente preferia que nenhuma rua, avenida, praça, edifício, etc., tivesse nome de políticos, a não ser em casos muito excepcionais.
O PS convive mal com a diversidade de opiniões. Não é de agora. Vem logo um dog (no sentido do melhor amigo do homem) qualquer ameaçar pancada.
 

publicado às 18:27


MANIFESTO 15 de DEZEMBRO

por beatriz j a, em 24.11.17

 

 

para assinar a petição: http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT87545

 

 

MANIFESTO 15 de DEZEMBRO
________________________________________

O direito dos professores à recuperação na carreira de todo o tempo congelado durante a época da austeridade é legítimo e é justo.
Saudamos a plataforma sindical pelo empenhamento nesta causa colectiva.
Saudamos a plataforma sindical pela vitória na madrugada de 18 de Novembro: um primeiro compromisso do governo de integrar o tempo congelado na progressão das carreiras.
Saudamos também a plataforma sindical pelo compromisso do governo de reposicionar os professores do 1.º escalão que estão nos quadros por vinculação em 2011 ou nos anos seguintes.
Entendemos que no centro do compromisso devem estar os professores mais fragilizados. É certo que todos os professores fizeram sacrifícios durante a austeridade, pagando a taxa extraordinária de IRS e sofrendo cortes remuneratórios avultados. Mas não foi assim com o congelamento do tempo de trabalho, que atingiu menos os que estavam próximos do fim da carreira – apesar de tudo, parados em lugares confortáveis. Os professores que mais sofreram com o congelamento das carreiras são os que ocupam os escalões intermédios e os primeiros escalões.
Conhecemos as condições de formação do actual 10.º escalão da carreira docente, vazio, até hoje, por efeito da crise e da austeridade. O acesso a este escalão não foi e não é motivo de injustiças ou de frustrações profissionais – é um topo imaginário ou virtual.
Também sabemos as razões dos escalões provisórios de 6 anos. Foram efeitos exclusivos da translação dos escalões da carreira em 2010, e não suscitaram nem dúvidas nem desigualdades.
Os avisos no texto do compromisso sobre a recomposição das progressões na carreira e as declarações públicas de diversos membros do governo – reconhecendo a justeza da reivindicação da contagem integral do tempo de serviço, mas referindo que esta esbarra em constrangimentos financeiros do Estado –, suscitam dúvidas muito sérias aos signatários sobre o resgate futuro dos seus direitos laborais.
Assim, apelando à solidariedade entre os professores, defendemos a suspensão do acesso ao 10.º escalão da carreira até o quadro económico do país permitir a reversão desta decisão, e defendemos a inalteração do regime transitório que dimensiona o 8.º escalão. São cedências equilibradas, com equivalente financeiro volumoso, adequadas a um tempo de lenta recuperação económica e apaziguadoras de tensões sociais desnecessárias e inúteis.
Nestes termos, há efectivas e reais condições para que a plataforma sindical exija ao governo, nas reuniões que se iniciam no próximo dia 15 de Dezembro, a devolução de todo o tempo congelado e o reposicionamento imediato dos professores, aceitando que a diferença salarial entre os escalões de partida e os escalões de chegada seja devolvida em quatro anos, em segmentos equivalentes, com início a 1 de Janeiro de 2019.

 

Póvoa de Lanhoso, 22 de Novembro de 2017.

 

Os signatários,

 

José Queirós (AE de Póvoa de Lanhoso)
Francisco Queirós (ES de Paredes)
Estela Freitas (AE de Alpendorada)
Natália Neves (AE de Sobreira)
Adelino Sousa (AE de Arouca)
Teresa Garcia (AE de Frazão)
Vasco Araújo (AE de Alberto Sampaio)
Estela Póvoas de Abrunhosa (AE António Nobre)
Joaquim Silva (AE Joaquim Araújo)
Rute Cunha Rocha (AE de Pinheiro)

___________________________

publicado às 11:14

 

 

Sua Excelência
Presidente da Assembleia da República

 

ASSUNTO: PETIÇÃO – PELA IGUALDADE DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO E COMPENSAÇÃO DO TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO EM MONODOCÊNCIA

A presente Petição visa a obtenção da igualdade das condições de trabalho entre todos os docentes, bem como a aplicação de um sistema transitório que permita compensar os docentes da Educação Pré-Escolar (EPE) e do Primeiro Ciclo do Ensino Básico (1.ºC) pelo acréscimo de tempo de serviço letivo prestado ao longo da carreira, comparativamente aos docentes dos restantes níveis de ensino.
Em resultado da leitura objetiva das condições de trabalho definidas no Estatuto da Carreira Docente¹, no que se refere à componente letiva semanal de trabalho, à componente não letiva, e respetivas reduções, conclui-se que, ao fim de 40 anos de serviço, os docentes da EPE e do 1.º C cumprem o equivalente a mais 16,5 anos letivos do que os restantes docentes.
A enorme diferença, devidamente comprovada nas tabelas em anexo (disponíveis no link: https://drive.google.com/drive/folders/0BzxbVWbKsQJMaHpGd01MV0ppU2c ), resulta dos seguintes fatores:
– número de horas semanais da componente letiva:
22 “horas” para os docentes a partir do 2.º ciclo Versus 25 horas para os docentes da EPE e do 1.ºC;
– definição de hora letiva:
50 minutos para os docentes a partir do 2.º ciclo Versus 60 minutos para os docentes da EPE e do 1.ºC;
– redução semanal da componente letiva por idade¹:
2h aos 50 anos; mais 2h aos 55; mais 4h aos 60 anos para os docentes a partir do 2.º ciclo Versus 5h apenas aos 60 anos para os docentes da EPE e do 1.ºC e possibilidade de dispensa total da componente letiva durante dois anos, um ao atingir 25 anos de serviço e, outro, ao atingir os 33.
Pelo exposto, conclui-se, então, que:
1 – Os docentes da EPE e do 1.º C iniciam a carreira com mais 3 horas letivas semanais, ao que acresce o facto de estas comportarem uma maior duração.
2 – Ao longo de toda a carreira, acentua-se substancialmente a diferença da carga letiva semanal, pelo facto destes não usufruírem de qualquer redução da componente letiva semanal, até aos 60 anos de idade;
3 – Apesar dos docentes da EPE e do 1.º C gozarem, a partir dos 60 anos, de uma redução letiva de 5 horas, continuam a lecionar, semanalmente, mais 8,3 horas do que os
restantes docentes, sendo que a respetiva carga letiva, a partir dessa idade, é claramente superior à dos seus “pares” em início de carreira.
Desta análise, torna-se evidente que os docentes da EPE e do 1.º Ciclo não beneficiam das mesmas condições de trabalho dos restantes docentes, o que configura uma clara discriminação em prejuízo dos primeiros. Efetivamente, a sobrecarga letiva a que estão sujeitos acentua significativamente o desgaste físico e psicológico inerente à profissão, sendo que os dados apresentados justificam claramente a necessidade da adoção de medidas que visem a anulação destas diferenças.

Nesse sentido, no 1.º ciclo, propõe-se a lecionação de todas as áreas de Expressões por docentes com formação específica, ficando o/a docente titular de turma responsável pelas restantes; na Educação Pré-escolar, apresenta-se como possível solução, a colocação de educadores a lecionar algumas horas em regime de parceria pedagógica, bem como, com a função de completar o horário dos educadores titulares de grupo.
A par destas medidas deverá ser implementada uma fase transitória, para a qual deve ser definida uma redução da idade exigida atualmente para o acesso à aposentação, com base no tempo já lecionado em monodocência.
Estas propostas assumem particular relevo na medida em que possibilitam: o desagravamento das condições de trabalho dos docentes em causa, através da igualdade de critérios na definição dos horários letivos; a melhoria da qualidade do ensino; a colocação de docentes jovens no sistema educativo, contribuindo, assim, para a diminuição da taxa de desemprego, tal como para a necessária renovação geracional da classe docente.

Atentos os argumentos invocados e considerando que:
1 – Segundo a Constituição da República Portuguesa, entre outros², devem ser garantidos os seguintes direitos fundamentais:
Artigo 13.º (Princípio da igualdade):
1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.
Artigo 26.º (Outros direitos pessoais):
1. A todos são reconhecidos os direitos à identidade pessoal, (…) e à protecção legal
contra quaisquer formas de discriminação.
Artigo 59.º (Direitos dos trabalhadores):
1. Todos os trabalhadores, sem distinção de idade, sexo,(…), têm direito:
a) À retribuição do trabalho, (…) observando-se o princípio de que para trabalho igual salário igual, de forma a garantir uma existência condigna;
b) A organização do trabalho em condições socialmente dignificantes, de forma (…) a permitir a conciliação da actividade profissional com a vida familiar;
2. A igualdade das condições de trabalho entre todos os docentes, nomeadamente quanto à duração semanal de trabalho e às reduções da componente letiva, independentemente do nível que lecionam, é uma causa de elementar justiça;
3. O regime especial de aposentação dos docentes da Educação Pré-escolar e do 1.º Ciclo do Ensino Básico, existente até 2005, se alicerçava, de forma justa, no acréscimo de tempo de trabalho prestado ao longo da carreira, no não usufruto de benefícios resultantes da redução da componente letiva e no inevitável agravamento do desgaste físico e psicológico adveniente do exercício da profissão;
4. Aquando da eliminação do regime especial de aposentação, por via da entrada em vigor da Lei n.º60/2005 e do Decreto-Lei n.º 229/2005, ambos de 29 de dezembro, não foram implementadas quaisquer medidas no sentido de instituir a igualdade das condições de trabalho;
5. A dimensão diferenciadora do Princípio da Igualdade (tratar diferenciadamente o que é desigual) só deve ser entendida, quando traduzir a anulação ou a atenuação das diferenças, e nunca a sua perpetuação ou agravamento. Corroborando esta asserção, a Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa define a “obrigação de diferenciação, como o meio de compensar a desigualdade de oportunidades, o que subentende a supressão (eliminar e atenuar) por parte dos poderes públicos de desigualdades fácticas de natureza social, económica ou cultural.”(³)

Os signatários solicitam a Vossa Excelência a análise desta questão e o respetivo encaminhamento com vista à alteração de uma evidente desigualdade que urge corrigir.

Neste entendimento, propõem, em síntese:
(1) A definição, no Estatuto da Carreira Docente, de condições de trabalho iguais para todos os docentes, independentemente do nível que lecionam.
(2) Concomitantemente, a aplicação de uma fase transitória de compensação do tempo já lecionado em monodocência, considerando uma redução de 4 meses, por cada ano de lecionação, para o acesso à aposentação dos docentes da Educação Pré-escolar e do 1.º Ciclo do Ensino Básico em exercício de funções.

Agradecendo toda a atenção dispensada ao assunto, subscrevemo-nos, apresentando os nossos respeitosos cumprimentos.

Notas:
¹ – Os dados apresentados no texto têm por base o estipulado no ECD do Continente, cujos cálculos constam da tabela 1 do Anexo 1. A tabela 2, do mesmo anexo, contém os dados efetuados de acordo com o ECD da Região Autónoma dos Açores.
Ver Anexo.
 
ASSINAR Petição
 
 

publicado às 19:09

 

 

Galp quer perfurar mar da costa alentejana a 1 de julho

 

Então agora que o petróleo e outros combustíveis fósseis têm os dias contados é que vamos destruir a costa marítima e as praias, nós que vivemos em grande parte do turismo atraído por paisagens não estragadas pela tecnologia, para tirar uns barris de petróleo durante meia dúzia de anos?

 

Assine a petição aqui

 

 

publicado às 03:01

 

 

UM TEMPO NOVO PARA MAIS ESCOLA PúBLICA

 

 

– redução do número máximo de alunos por turma;

– aumento do número de técnicos superiores especializados (psicólogos escolares, terapeutas, assistentes sociais, etc.) e assistentes operacionais;

 fim da Bolsa de Contratação de Escola. Ordenação apenas por graduação profissional em todos os concursos, tornando-os mais céleres e 
transparentes;

– dotar o sistema de ensino de estabilidade ao nível das políticas educativas e dos currículos. Repor disciplinas e pares pedagógicos extintos;

– devolução da democracia às Escolas, repondo um órgão colegial na direção, eleito por quem está nas escolas, declinando o poder unilateral do diretor.

 

 

publicado às 14:10

 

 

Pedido de criação de comissão parlamentar para as Políticas do Mar entregue na segunda-feira

 

Os peticionários lembram que, apesar de o mar ser "um dos principais recursos naturais de Portugal", o país deixou-o "fora da sua agenda política e económica, não o inserindo no rol das prioridades nacionais". "Estamos crescentemente diante de um novo paradigma nas atitudes perante o mar, reconhecendo-o não só como uma questão de tradição, mas também imperativo de modernidade; não só como traço essencial da nossa identidade, mas como nova e vasta oportunidade para o nosso futuro colectivo", referem.

 

Apoie esta Petição. Assine e divulgue.

 

 

publicado às 18:31

 

 

 

Está às portas da morte. Foi preso com mais 15 outros: Manuel Chivonde (Nito Alves), Nuno Álvaro Dala, Afonso Mahenda Matias (Mbanza Hanza), Nelson Dibango Mendes dos Santos, Itler Jessy Chivonde (Itler Samussuko), Albano Evaristo Bingocabingo, Sedrick Domingos de Carvalho, Fernando António Tomás (Nicolas o Radical), Arante Kivuvu Italiano Lopes, Benedito Jeremias, José Gomes Hata (Cheick Hata) e Inocêncio António de Brito. Estão em greve de fome.

Assine a petição para a sua libertação aqui

 

 

 

publicado às 12:03

 

 

Actors call on Amnesty to reject plans backing decriminalisation of sex trade

 

A host of Hollywood stars, including Oscar-winning actors Meryl Streep, Kate Winslet and Emma Thompson, have lent their support to a campaign demanding that Amnesty International reject a proposal to endorse the decriminalisation of the sex trade.

If the policy is adopted, Amnesty would “in effect advocate the legalisation of pimping, brothel owning and sex buying – the pillars of a $99bn global sex industry“, CATW said.

 

The letter, addressed to Amnesty’s secretary general, Salil Shetty; executive director Steven Hawkins, and the board of directors, says: “Every day, we combat male access to women’s bodies through power and control, from female genital mutilation to forced marriage; from domestic violence to violation of reproductive rights. The exchange of money for such access does not eliminate the violence women face in the sex trade …

“Amnesty’s reputation in upholding human rights for every individual would be severely and irreparably tarnished if it adopts a policy that sides with buyers of sex, pimps and other exploiters rather than with the exploited.”

 

É nisto que dá o mundo ser governado por homens. Como se o planeta fosse constituído por 99% de homens e apenas 1% de mulheres. As mulheres não estão representadas e como consequência, os problemas que as afectam são desprezados. O negócio do sexo, é uma indústria na mão de homens sem escrúpulos mas suportada por homens vulgares, entre os quais os tais que estão nos cargos de poder ocupados quase exclusivamente por homens, que vêem as mulheres como bens que usam e consomem usando o domínio e a violência como se fossem a ordem natural das coisas. A prostituição não é uma questão de liberdade como os homens querem fazer querer. O negócio da prostituição é um negócio de violência e abuso dos direitos humanos, sobretudo, das mulheres e descriminalizá-lo é igual a dizer: aprovamos que se usem as mulheres como mercadorias para negociar.

Por curiosidade, gostava de saber quantos homens foram ver o filme, Magic Mike XXL e, o que acharam do filme. Se o acharam muito divertido ou muito degradante.

 

Assine a petição contra a discriminalização do negócio da prostituição.

 

 

publicado às 08:07


Contra a pornografia infantil no Facebook

por beatriz j a, em 20.09.14

 

 

 

publicado às 23:03

 

 

 

Para: Todos os interessados

 

A Nazaré tem uma excelente biblioteca que, além de ter um vasto acervo, tem óptimas condições para ser usada como local de estudo. Isso não acontece por acaso: é obra do esforço dos técnicos que lá trabalham e que estão sempre disponíveis para responder às solicitações dos utentes.

A Biblioteca Municipal da Nazaré também é conhecida pelas conferências que realiza. Uma conferência não é um evento fácil de organizar e de acomodar ao dia-a-dia da biblioteca. É nestes momentos que se distingue a qualidade dos seus funcionários.

Além de serem uma mais valia para as pessoas da Nazaré, que já puderam assistir a palestras de oradores de nomeada das mais diferentes áreas de conhecimento, também movimentam o comércio, que beneficia da presença de pessoas que vêm de fora do concelho para comparecer ao evento (algumas conferências tiveram público de todo o país).

Vivemos tempo de crise profunda, e o já reduzido consumo de cultura por parte dos Portugueses vai ainda baixar drasticamente e passar a basear-se em ofertas gratuitas. As bibliotecas têm aqui um papel fundamental e é da maior importância que funcionem de forma ajustada nestes tempos difíceis.


A Biblioteca Municipal da Nazaré cumpre bem o seu papel de excelência. Os seus indicadores estatísticos estão muito acima da média nacional de acordo com os relatórios da DGLAB (Direcção -Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas). E se assim é, isso deve-se em grande parte ao trabalho desenvolvido pelos seus técnicos.

Foi por isso com grande pesar que soubemos da notícia da não renovação dos contratos dos funcionários técnicos acima citados.

É uma situação lamentável: uma biblioteca sem pessoal especializado não é uma biblioteca, é um espaço onde (também) há livros. É revoltante constatar que a autarquia, em vez de apoiar, decide castigar as pessoas que têm feito um excelente trabalho à frente da Biblioteca, esse veículo de cultura e educação que tem contribuído para a formação das gentes da Nazaré e arredores.

Todos os que apreciam a cultura, e a Biblioteca da Nazaré em particular, devem fazer ouvir a sua voz e mostrar a sua solidariedade para com os envolvidos nesta situação deplorável.

Nós, subscritores desta petição, esperamos que esta situação, seja corrigida pelas autoridades competentes. Além de prejudicial para a Biblioteca Municipal da Nazaré, é socialmente desastrosa, com destruição efectiva de postos de trabalho.
ASSINAR Petição

 

publicado às 14:47


shame

por beatriz j a, em 03.08.12

 

 

 

 

A peaceful, anti-Vladimir Putin protest may result in a 7 year prison sentence for three female activists in Russia. One user is taking a stand. Click to read their petition: http://bit.ly/ReSkao

publicado às 17:21


contra a Lei da Cópia Privada (SAPO)

por beatriz j a, em 02.02.12

 

 

 

 

Contra a Lei da Cópia Privada (SAPO)

 

Assina a petição neste endereço.

 

 

Quem fotocopia livros são estudantes que não têm dinheiro para os comprar. Se não os pudessem fotocopiar não os comprariam na mesma. Copiando-os acabam por fazer publicidade às obras. O mesmo se passa com a música e os filmes. Quem os saca fá-lo por não ter dinheiro para os comprar de modo que nunca os compraria. Ao mostrá-lo a amigos acaba por fazer publicidade aos artistas. No caso de músicos, foi assim que muitos acabaram por encher concertos.

Um autor quer ser visto/ouvido/lido. Se uns têm dinheiro e compram as obras, outros não têm dinheiro e copiam-nas, mas o intuito é o mesmo e nao acredito que os autores percam aí dnheiro.

Eu veja nas salas de concertos, desde o S. Carlos à Gulbenkian e outros deixarem entrarem, a seguir ao intervalo, pessoas, geralmente estudantes, do conservatório ou outros, que não têm 40 ou 70 euros para dar por um bilhete. Deixam-nos entrar e ocupar os lugares vagos. Acho bem. Porque haveriam de barrar-lhes a entrada se há lugares vagos, só porque não pagaram para ouvir o concerto? Não pagaram porque não podem. Assim, enche-se a casa, o que agrada aos artistas e partilha-se o acesso à cultura, o que é sempre bom.

Se as editoras vendessem o download das músicas a preços muito baratos, como fazem algumas dos EUA, as pessoas compravam-nos.

Não é por acaso que a net está cheia de milhares de sites com imagens que devem ter direitos de autor e, no entanto, estes raramente se queixam, pois o que aconteceria era retirarmos as imagens e eles perderem espectadores que doutro modo nunca os conheceriam.

 

 

publicado às 22:18


que tem isto a ver com a educação?

por beatriz j a, em 17.01.11

 

 

 

Educação: Dirigentes da Fenprof e FNE apoiam iniciativa do CM

Docentes a favor da transparência

Que eu saiba uma petição assina-se em nome individual e não colectivo. Que é que esta notícia tem a ver com a educação? Se amanhã o Nogueira comprar um Toyota aparecerá um título num jornal, «Educação: docentes preferem Toyotas»? No clássico dilema do problema gnoseológico da natureza do conhecimento que opõe idealistas a realistas, a política é, sem dúvida nenhuma, idealista, pois segue o lema de Berkeley, Ser é ser percebido.

 


publicado às 20:37

 

 

 

Não assinei a petição do Luís Braga para a penalização dos Pais em caso de abandono e/ou indisciplina dos filhos/alunos.

Não quer isso dizer que esteja em desacordo com a necessidade e urgência de os Pais perceberem que são responsáveis pela correcção dos comportamentos dos seus filhos bem como pela vigilância e controlo dos seus estudos, em casa. Mas não me parece bem, nem razoável, para além de me parecer uma inutilidade quanto à mudança de comportamentos e atitudes dos filhos, tentar resolver os problemas desse modo.

Parece-me haver aqui grande confusão e desorientação de papéis sociais e obrigações.

 

Os Pais podem, e devem, quanto a mim, ser penalizados pelos seus próprios comportamentos e atitudes - irem para as escolas insultar e agredir colegas dos filhos, professores e funcionários é completamente inceitável e deveria ser exemplarmente punido. É claro que, para isso, precisaríamos de um Ministério que não incentivasse, pelo seu próprio exemplo de comportamento e atitude, o desrespeito sistemático e contínuo dos professores e das escolas em geral. Quanto a mim, a primeira pessoa a penalizar seria a própria Ministra da Educação que tem responsabilidade maior em todo este assunto.

 

Penso que há muito que fazer no que respeita à educação dos Pais enquanto Encarregados de Educação - a maioria deles não faz melhor porque não sabe bem o que pode e deve fazer para ajudarem os filhos a melhorar e porque são muito influenciados pelas correntes de ideias, modas, etc. da sociedade que passam subterraneamente em tudo que é notícia, programa, publicidade, etc., e que são interiorizados sem os conhecimentos e o espírito críticos necessários a uma ponderação objectiva das situações. Penso, mais uma vez, que a tutela tem tido grande responsabilidade no modo com infantilizou os alunos, desresponsabilizou-os pelos seus próprios comportamentos e tentou fazer dos Pais aliados na sua guerra contra os professores.

 

As coisas são complicadas e não se resolvem com multas, por maior que seja a tentação. Qualquer dia estaríamos a defender que os Pais sejam avaliados? Que prencham grelhas de objectivos individuais ácerca do seu trabalho como encarregados de educação? A perguntar-lhes quantas visitas de estudo fizeram com os filhos? Etc. etc., etc...?

 

Não me parece.... As soluções têm de ser outras.

 

 

 

publicado às 13:49


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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