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Pensamentos de dois mélreis

por beatriz j a, em 21.03.17

 

 

das coisas [e pessoas] que gostamos à primeira não temos volta atrás. porque somos nelas.

 

 

publicado às 20:00


Pensamentos de dois mélreis

por beatriz j a, em 27.03.15

 

 

 

O 25 de Abril e os anos seguintes foram um hiato na realidade. Depois de quase meio século de sufoco parecia que nada voltaria a ser como dantes; um pouco como a euforia e generosidade que se seguiram à Segunda Guerra e que levaram à criação de instituições de âmbito local, como a Europa Comunitária e planetário como a ONU insufladas de esperança na paz local e mundial. Mas esses tempos são excepções, realidades temporárias que se seguem a períodos de extraordinárias dificuldades e que, por isso mesmo, convocam o que de melhor há nos seres humanos. 

O que é comum é o outro tempo, o das dificuldades, o de remar contra a maré da mediocridade e da mesmidade políticas, o das injustiças gritantes, o dos abusos e impunidades.

 

 

publicado às 21:32


Pensamentos de dois mélreis

por beatriz j a, em 03.11.14

 

 

Pensar que se é imune à influência dos outros é infantil. A diferença, no que respeita à influência dos outros em nós, entre um adolescente e um adulto é que o adulto, sabendo reconher a qualidade nos outros, pode escolher e procurar activamente as infuências que quer sofer.

 

 

 

publicado às 10:53


Pensamentos de dois mélreis

por beatriz j a, em 14.10.14

 

 

A inteligência nos cobardes desemboca em malvadez. A 'desinteligência' nos corajosos desemboca em desfaçatez.

 

 

publicado às 05:55


Pensamentos de dois mélreis

por beatriz j a, em 09.09.14

 

 

 

Há uma relação directa entre ser melhor e não recusar a evolução interior mesmo sabendo que há um preço de desequilíbrio e sofrimento a pagar.

 

 

publicado às 23:28


Pensamentos de dois mélreis

por beatriz j a, em 05.09.14

 

 

 

Nisto de olhar para o passado para projectar o futuro cometem-se geralmente dois erros: um é considerar que o passado foi ultrapassado e nada tem a dizer-nos sobre o futuro, outro é considerar que os esquemas evolutivos do passado se repetirão no futuro, numa espécie de eterno retorno do mesmo, falhando em ver os germes de esquemas inteiramente novos.

 

 

publicado às 10:50


Pensamentos de dois mélreis

por beatriz j a, em 09.08.14

 

 

 

Mais do que o caminho, o que faz a diferença, é a companhia certa.

 

 

 

da net

 

publicado às 07:40


Pensamentos de dois mélreis

por beatriz j a, em 03.07.14

 

 

 

A realidade arruinou-me para a ficção. Todo o possível é o real, todo o real é o possível.

 

 

publicado às 09:59


Pensamentos de dois mélreis

por beatriz j a, em 29.06.14

 

 

 

Depois de 'vêr' já não é possível 'des-vêr'. Podemos escolher desvalorizar o que foi 'visto' mas não podemos torná-lo 'des-visto'.

 

 

publicado às 22:05


Pensamentos de dois mélreis

por beatriz j a, em 29.06.14

 

 

 

Subestima-se quase sempre a necessidade que os outros têm de honras, aparências e auto-importância..

 

 

publicado às 21:54


Pensamentos de dois mélreis

por beatriz j a, em 29.06.14

 

 

 

As pessoas quando são muitos novas falta-lhe 'insight', aquilo que a experiência acrescenta a um certo tipo de inteligência -onde esta existe, claro está, pois há os que nunca terão remédio.

 

 

publicado às 21:53


Pensamentos de dois mélreis

por beatriz j a, em 15.04.14

 

 

 

As pessoas podem ser divididas, grosso modo, em duas grandes categorias, à medida que avançam por entre as mudanças da vida: as que se tornam melhores versões de si próprias e as que se tornam piores versões de si próprias, ou seja, umas aperfeiçoam o que o seu carácter tem de melhor, outras aperfeiçoam o que o seu carácter tem de pior.

 

 

publicado às 11:09


🐸 Pensamentos de dois mélreis

por beatriz j a, em 23.01.14

 

 

 

É muito comum confundir-se afirmação com arrogância e dissimulação com humildade, verdade com maldade e mentira com piedade.

 

 

publicado às 19:16


pensamentos de dois mélreis

por beatriz j a, em 26.11.13

 

 

 

As limitações dos outros limitam-nos a nós também. Isso é o mais difícil, termos de limitarmo-nos para cabermos nas limitações dos outros.

 

publicado às 03:40


Pensamentos de dois mélreis

por beatriz j a, em 23.11.13

 

 

 

O remorso é uma emoção evitável desde que se saiba aceitar os erros cometidos, pedir desculpa a quem se prejudicou e se tente emendar o erro o melhor que se saiba e o mais depressa que se possa. É nesse sentido que se diz que aprendemos com os  erros. Quem não é capaz de fazer estas coisas, das duas uma: ou nem a si próprio admite que errou (nesse caso ainda sente rancor por aqueles a quem prejudicou) ou percebe mas é demasiado pequeno (há quem lhe chame arrogância ou orgulho) para admitir que errou. Num e noutro caso nunca aprende e está destinado a repetir os mesmos erros uma e outra vez.

 

publicado às 12:07


pensamentos de dois mélreis

por beatriz j a, em 02.08.13

 

 

 

 

Quando o horizonte longínquo é de tempestade e não podemos impedi-la de, lenta mas inexoravelmente, colidir connosco, ter muito boa vista é um tormento. Todos os dias o olhar mesmerizado sabe e sente a tempestade antecipada. A tempestade é cega e surda.

 

publicado às 10:34


Pensamentos de dois mélreis

por beatriz j a, em 29.06.13

 

 

 

 

Onde a dialéctica é negada, a única opção é remetermo-nos ao silêncio.

 

publicado às 22:57


pensamentos de dois mélreis

por beatriz j a, em 23.05.13

 

 

 

 

Saber reconhecer a verdade é uma raridade. Muitas pessoas passam ao seu lado sem a verem e só se apercebem do valor de verdade de outra pessoa ou de um momento quando já só são uma recordação. Por consequência, saber reconhecer a verdade no meio de pessoas que não a sabem reconhecer, é uma maldição.

 

publicado às 05:28


pensamentos de dois mélreis

por beatriz j a, em 06.05.13

 

 

 

 

Não é verdade que só se cresce com os duros golpes da vida; não é do sofrimento mas do amor que vem a redenção.

 

publicado às 00:46


pensamentos de dois mélreis

por beatriz j a, em 10.03.13

 

 

 

 

Tudo aquilo que o homem ignora, não existe pra ele. Por isso o universo de cada um, se resume no tamanho de seu saber. (Albert Einstein)

 

Também o que é conhecido pode tornar-se estranho se sai do nosso Universo e permanece longe por muito tempo.

 

publicado às 22:39


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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