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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
R - O que é isso?
C - É uma coisa que mandei publicar no jornal de amanhã.
F - Mas é o quê?
C - É um artigo que eu próprio escrevi como se fosse de um jornal inglês daqueles memo com classe.
R - Não me digas que escreveste em inglês!?
C- Não comeces que sei bem o que faço. Não há ninguém que tenha mais sentido do ridículo que eu. É um artigo em que um inglês diz que eu me visto muito melhor que a Manela.
R - Pff..és mesmo palerma. Que é que isso interessa?
C - Tás é com inveja porque vestes-tes muita mal! Pergunta lá ao F se não é verdade?
F - Cala-te. Ela tem razão. Que interessa isso? Vais perder as eleições.
C - Isso é o que tu pensas. O dog disse-me que desde o marquês de Pombal que não havia um primeiro ministro tão bom. E sabes porquê? É a minha mundivisão!
F - O quê? Que é isso?
C - Ó pá isso não sei. Mas é importante porque o dog mandou-me repetir isso muitas vezes.
R - São mesmo ignorantes, vocês!
F - Ah pois! Porque tu fizeste um grande serviço! Mais de cem mil professores nem te podem ver. Cada vez que apanham uma fotografia tua enfeitam-na logo com extensões ósseas pontiagudas...
R - Porque são todos uns ignorantes ordinários que não reconhecem o meu génio. Odeio-os, odeio-os! Achincalharem-me! A mim, que vou ficar para a história como a maior ministra que este país já teve!
C - O maior sou eu, ingrata! Por causa de ti riram-se do Magalhães, chamaram-me nomes, perdi milhares de votos. Mas na faz mal que eu agora atiro-lhes com a mundivisão! Olha lá, ó F, achasque isto tem a ver com a revista Visão? Achas que o dog me consegue por na capa? É que fico memo bem num fundo encarnado com o meu corte de cabelo grisalho e o fato Armani.
R - Cala-te! Só pensas nisso.
C - Tás é com inveja porque és feia e não tens mundivisão! Eheh.
C - O que é isso?
F - É um fax pra ti. Toma-lo.
C - Não me digas que ainda é por causa do Freepor!
F - Oh pá! Cala-te com isso que inda te ouvem.
C - Quer lá saber! Sou eu que mando aqui. Calha bem.
R - Olha isso era o que também pensava. Que mandava e podia dizer e fazer tudo. Vê lá no que isso deu!
C - Prontos! Tá bem. Herrar é o mano.
F - Qual? O do filho do tê tio?
C - O quê? Mas de quem falas?
F - Ora, do mano Herrar!
C- Arre! Já disseste isso mas não sei do que falas.
F - Ai ai ai! Tás parvo? E logo aqui em frente de toda a gente?
C - Ai eu é que tou parvo? Tu é que tás aí com uma conversa dum mano. Eu não tenho manos.
F - Bem! Então quem é o Herrar?
C - És memo parvo. Eu disse que HERRAR É O MANO!
F - Outra vez? Mas qual mano?
C- O MANO grande estúpido! Ainda te mando outra vez pra donde vieste! O MANO. Como se diz das pessoas q fazem as coisas mal feitas.
F - Ahhhhhhhhhhh! Tu queres dizer HUMANO, de HOMEM?
C - Claro. O que é qavia de ser?
R - Tu falaste muito mal! Onde é que aprendeste a falar assim?
C - Foi com o Magalhães.
R - Logo vi. Essa mania do Magalhães é que nos lixa. A culpa disto tudo é tua.
C - É tua.
R - É tua.
C - É tua.
R - É tua.
F - Parem com isso, já! E tu, tás proibido de mexer no Magalhães.
C- Vocês serem muito maus pra mim. Não basta chamarem-me nomes os outros ainda tenho de vos ouvir-los a vocês. Herrar é o mano, pá!
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