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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Não há dinheiro para os professores. Segundo a Leitão o país iria à falência. Não há dinheiro para os enfermeiros. Não há dinheiro para contratar médicos. Não dinheiro para juízes. Mas há 360 milhões para suas excelências andarem em carros à nossa conta com extras que custam mais que o próprio carro. É por isso que para 760 mil funcionários públicos só há 50 milhões: é porque os ladrões ficam com tudo.
Os investigadores suspeitam que o Inspetor-Geral de Finanças vendia informações, acumulava cargos ilegalmente e recebia um ordenado superior ao que a lei permite.
Este é um dos amigos do Centeno. Um dos tais que merecem grandes salários e carreiras.
Que nome dar a Costa e a Centeno e a este governo e a todos os que o apoiam? O grande embuste?
Nesse dia, conta a RTP Açores, a opção de fazer a subida de forma autónoma estava esgotada. Mais de 50 pessoas aguardam por uma vaga. Mas Medina subiu. Sem registo nem equipamento de segurança.
No Sábado a Plataforma do Parlamento esteve 100% do tempo em baixo e no Domingo esteve cerca de 60% do tempo em baixo.
Desde o dia em que ficou disponível para assinar, a Iniciativa Legislativa de Cidadãos para recuperar Todo o Tempo de Serviço Docente esteve entre 20-25% do tempo inacessível.
Parece que o site participação.parlamento, desde que a iniciativa legislativa dos professores para a contagem do tempo de serviço começou a dar que falar agora está 16 horas por dia em baixo e sem acesso.
Governo dá com uma mão e tira com a outra
Em causa estão nove anos, quatro meses e dois dias durante os quais a carreira dos docentes do básico e secundário esteve congelada – entre 31 de agosto de 2005 a 31 de dezembro de 2007 e desde 1 de janeiro de 2011 até 31 de dezembro de 2017. Na nota lê-se que «no dia 1 de janeiro de 2018 é retomada a contagem do tempo de serviço para progressão na carreira» e que «continuam a ser descontados os períodos compreendidos entre 30.08.2005 e 31.12.2007 e de 01.01.2011 e 31.12.2017».
Esta orientação do Ministério da Educação – que chegou às escolas através de uma nota informativa da Direção Geral da Administração Escolar (DGAE), com data de 9 de janeiro – está a gerar mal-estar entre os professores que pelos corredores comentam que a decisão está tomada e que as negociações com os sindicatos foram apenas uma estratégia usada pelo Governo para conseguir aprovar o Orçamento do Estado no Parlamento, relatam ao SOL vários docentes.
«Todo o tempo de serviço que esteve congelado tem que ser contabilizado», avisou Manuel Pereira, presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE). Isto porque, sustenta, «esse tempo existiu e os professores trabalharam durante esse tempo» sendo por isso, «uma questão de bom senso».
Estão, o clone e o Fazenda, a explicar aos estúpidos dos portugueses que a lei do financiamento dos partidos é para bem dos portugueses. Desagendar os assuntos importantes do país para tratar das suas vidinhas partidárias para poderem viver à pala (mais ainda) do nosso trabalho...
E como se isso fosse pouco, ainda alteraram a lei de modo a que a Entidade de Contas não possa definir como são apresentadas as contas (Entidade das Contas com “grande apreensão” sobre revogação de competências), ou seja, mandam para lá o que quiserem da maneira que quiserem. E é esta gente que nos vem falar de ética, de quem merece e não merece justiça, de contenção de custos. Não há almoços grátis? Há sim, todos estes políticos vivem à pala do nosso trabalho. Não devem pagar um almoço ou jantar, nem carro, nem gasolina, nem IVA. Nem se pode dizer mais nada para não baixar o nível da conversa ao nível desta gente. Grande nojo...
Na passada quinta-feira, em plenário, os partidos discutiram e votaramum conjunto de alterações legislativas que, primeiro, acaba com o limite para os fundos angariados por partidos...
...a isenção passará a aplicar-se sobre todos os bens e serviços adquiridos. Basicamente, os partidos deixarão de pagar IVA. Sempre.
... a isenção será total e, imagine-se, até se aplicará aos processos pendentes a aguardar julgamento – ou seja, com as alterações legislativas introduzidas, o PS poderá solicitar a devolução do IVA de pagamentos feitos no passado (antes de a nova lei entrar em vigor) e cuja contestação ficou pendente nos tribunais. O golpe é extraordinário.
Não vale a pena disfarçar: os partidos (PS, PSD, PCP, BE, PEV) legislaram em benefício próprio, amealhando milhões de euros à conta do Estado. E, para fugir ao escrutínio público, fizeram-no da forma mais opaca possível.
O processo legislativo correu num grupo de trabalho que, por várias vezes, reuniu à porta fechada – algo excepcional no funcionamento da Assembleia da República. O agendamento da discussão/votação do projecto de lei foi feito em cima da hora, para não chamar à atenção e forçando até a retirada de outras iniciativas legislativas previamente agendadas.
Ou seja, tudo neste processo está errado – o legislar em causa própria, o segredismo, as tentativas de passar com o assunto despercebido. E o mais grave é que funcionou: arrepia o sucesso dos partidos em conseguir que o assunto passasse mesmo despercebido, quando há aqui matéria para legitimar indignação popular. É, portanto, uma vergonha colectiva: uma Assembleia da República que faz isto em completa impunidade só é possível perante uma sociedade entorpecida e pouco exigente.
Não admira que as pessoas decentes não queiram ir para a política...
... que aturam isto tudo em silêncio... e quem o diz são... os próprios que seriam acusados da responsabilidade da calamidade: Com base nos 19 testemunhos de responsáveis políticos e ex-gestores, o relatório afasta a ideia de ter havido “pressões da tutela para ‘créditos de favor’’.
Isto é só rir, rir, rir, às bandeiras despregadas porque a alternativa é um dia partir-se a loiça toda.
Faço um intervalo na correção dos testes para passar os olhos pelos títulos do jornal e dou com isto... entre o caos da CGD, os corruptos que se compram e vendem e os que tudo fazem para se manterem nos cargos há de tudo um pouco.
O enxofre alargou-se a todo o território? É que as coisas cheiram mesmo mal!
... será extensível a quem desempenhe cargos em juntas de freguesia e não apenas em câmaras municipais.
Gastem que depois aqui o estúpido do povo paga que é para isso que viémos ao mundo.
Pagamos com desemprego, salários e carreiras congeladas, serviços sem pessoal e de qualidade deplorável, etc.
Passa para a câmara depois de lhe enfiarmos 800 milhões, não é verdade? Quem são os responsáveis? Que lhes aconteceu?
Entretanto:
Como não há-de subir? São só crateras de centenas ou milhares de milhões umas atrás das outras...
Pois claro, não era justo os governantes poderem estourar o nosso dinheiro à balda em projectos ruinosos sem serem responsabilizados e os autarcas não poderem. Pois agora todos podem alegremente. Era uma 'grave violação do princípio da igualdade'. Assim está melhor: todo o político passa a poder, legamente, violar-nos a nós todos, impunemente.
Novo presidente da Caixa pediu um parecer jurídico, que pretende entregar no TC, justificando a não necessidade da entrega de uma declaração de rendimentos, confirmou o PÚBLICO.
Como se pode confiar num indivíduo que antes de tomar posse já está a usar dinheiro alheio sem pedir autorização, cujas prioridades são exigir salários altíssimos para não ter a tentação de meter a mão no cofre e que exige que a lei se altere para poder esconder os rendimentos como se não estivesse a trabalhar numa instituição de dinheiros públicos? Claramente é alguém sem noção de serviço público.
Total falta de vergonha... andam a subir-nos os impostos para sacarem ainda mais dinheiro para porcarias de comícios com bandidos e com parolos que não sabem ser, nem poder, nem oposição. Triste...
Bloquistas querem ouvir também os dois secretários de Estado que autorizaram pagamentos indevidos à Madeira, segundo o Tribunal de Contas.
... mais uma pouca-vergonha dos que mandam neste circo. Algum primo de um primo deve ser dono de uma seguradora...
Escreve o "Observador" que o documento [o 'estudo'] que o gabinete da presidência da câmara remeteu ao eleito centrista é uma apresentação de PowerPoint com 51 diapositivos, a maior parte dos quais com imagens de diversas atrações: montanhas-russas, túnel da morte, carrosséis e outros. De acordo com o contrato feito entre a câmara e a empresa Jora Vision, especializada em parques de diversões, o estudo custou 57 mil euros.
* O SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE FRAGILIZADO POR EXAGERADOS CORTES ORÇAMENTAIS
Que palavras reservamos para as pessoas que nos têm assim governado nestas últimas décadas de modo a empobrecer-nos enquanto assaltam os cofres públicos? Nem se podem dizer em voz alta pois ultrapassam os limites do que é possível dizer em público sem fazer queixa na polícia...
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