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Greve: “Boris Costa” em Lisboa

Quando muitos afirmam que felizmente o populismo não atingiu ainda Portugal, ele entra, com furor e honras de Estado, pela porta escancarada do Governo.

 

publicado às 07:38


PSD eleições

por beatriz j a, em 11.12.17

 

 

Com Sá Carneiro, o PSD sobreviveu à perda de metade, ou mais, do seu grupo parlamentar em plenas funções. Porque é que agora não há-de sobreviver a uma pequena conspiração de tartufos?

 

O PSD sobrevive, o país é que já não sei, tendo em conta que precisamos de oposição forte [neste momento quem faz de oposição é um dos partidos que apoia o governo!!] e de alternativas políticas e tendo em conta que os candidatos a chefe do partido são, o mau e o ainda pior...

 

publicado às 06:30


The Revolution Will Not Be Televised

por beatriz j a, em 10.04.17

 

 

Why Sunday’s Massive Protests Will Change Russia

 
State-run media ignored the protests. They likely decided that if it’s not on TV for the masses, it didn’t occur. But this new generation doesn’t need TV.
 
 
 

 

 

publicado às 20:46

 

António Costa: são precisos "nervos de aço e sangue frio" com a oposição

O secretário-geral frisou que Portugal vive hoje um clima de tranquilidade e paz social e que só o "exercício artificial de incharia e insultos" por parte da oposição procura criar uma ilusão no país de que não vive uma situação de confiança e respiração, sem angústia e num tempo novo.

 

Ele é que está no poder e a oposição é que causa stress? Que descaramento... E os problemas do país são ter uma oposição? E se a oposição se opõe, como é o seu trabalho, isso é um "exercício artificial de incharia e insultos"? Que queria ele? Queria ter o poder e como extra-bónus uma oposição submissa, apática, vendida? Quem argumentava que estávamos no melhor dos mundos e o único problema era a oposição ter mau perder e ser do contra era o Sócrates...

Faz parte da maturidade democrática os líderes aceitarem a prática da oposição como normal e serem até capazes de usar as críticas para melhorar o seu trabalho.

 

 

publicado às 07:14


Post to myself

por beatriz j a, em 02.12.15

 

 

 

O que penso da moção de rejeição ao governo? Uma questão partidária que nada tem a ver com o interesse do povo tal como a discussão de hoje da AR também não teve nada a ver com o interesse do povo. Aliás, os amuos, as demagogias e as gabarolices de uns e de outros no palco político não têm nada a ver connosco [apesar de sermos nós a pagá-las]. Nós só asistimos ao espectáculo dos actores a tentarem despejar falas de um papel que ainda não decoraram o suficiente para mentir com à vontade.

 

 

publicado às 21:09


Bom dia, neste marasmo cada vez mais fétido

por beatriz j a, em 28.03.15

 

 

 

É evidente que precisamos de uma força política que quebre o marasmo fétido do bipartidarismo que infecta o país. Precisamos de pessoas que se oponham e precisamos de pessoas que transponham esta lógica e tenham visões diferentes. 

 

Compreendo o cansaço do Paulo Guinote e o receio de se ir transformando numa criatura de (apenas) mau humor, como disse o Jon Stewart, e evidentemente que cada um tem o direito de fazer o que quer da sua vida e ele já deu mais à educação que todos os outros que se ufanam, mas não dão o corpo ao manifesto.

No entanto, lamento que tenha desistido. Deve ter sido uma vitória para todos os 'malencostados', os abastardados ao poder que odiavam a sua denúncia...

São poucas as vozes de independência e esta não é uma hora de desistência, mas de insistência. Se, uma a uma, se vão calando, as vozes de independência, ficam só as de dependência. Se se calam as fontes independentes, ficam só as dependentes. Ou as pequenas vozes que não pesam muito, sózinhas e, por isso, impotentes.

 

 

publicado às 06:55


A votação do OE

por beatriz j a, em 04.11.11

 

 

 

OE

Costa e Silva Pereira defenderam voto contra a proposta do Governo

O presidente da CML e o ex-ministro estiveram entre os 22 membros da Comissão Política do PS que votaram contra a proposta do Governo.

 

António Costa, que anda há mais de 15 anos a mandar nos nossos destinos dentro do governo ou em câmaras (com o resultado que se vê) e Silva Pereira, um dos maiores responsáveis pela crise em que estamos, sendo braço direito de Sócrates, primeiro no Ambiente e depois como ministro da Presidência, grande encobridor da situação de crise, e do despesismo catastrófico vêm agora aconselhar a votação contra o OE para ver se acabam as malfeitorias que andam há anos a fazer ao país.

 

Vamos lá a ver: vota-se contra o OE e depois? Vamos todos para a rua atirar cocktails molotovs uns contra os outros?

Sim, é preciso mudar as regras do jogo económico e financeiro mas isso não é coisa que um país possa fazer sozinho como se não estivéssemos numa rede global de interesses e influências. Como se vê pela Grécia. Puseram toda a União em alvoroço, é verdade, mas ao arrastarem a UE afundam-se também. O referendo que o Papandreu queria fazer, que a mim me parecia bem para vincular o povo às medidas tinha que ter sido anunciado e explicado aos parceiros e não podia ter sido atirado ao ar como uma espécie de desafio.

Nenhum país, neste momento, está em condições de poder sequer tentar resolver a sua situação sozinho, fora do âmbito da UE. A não ser que queiram dar um salto no abismo, mas para isso têm que perguntar ao povo...

A oposição, se quer ser construtiva e redimir-se um pouco da situação  em que deixou o país podia sugerir modos de pressionar a UE a dar passos mais confiantes na resolução da crise, podia pôr os seus deputados no PE a trabalhar nesse sentido, podia apresentar alternativas que melhorassem o OE em pontos específicos. Negociar...?

Se não sabem fazer isso ou outra coisas qualquer construtiva, vão-se embora.

Contribuir para a mobilização das forças sociais para pressionar o poder a melhorar e para exercer os seus direitos e deveres de cidadania é um bom caminho. Mobilizar as forças sociais para a desintegração social, a destruturação autofágica é um caminho para multiplicar problemas, não para resolvê-los.

 

 

 


publicado às 10:10


avaliação de professores

por beatriz j a, em 25.03.11

 

 

Está o ministro da economia (ministério que primou pela inexistência nestes anos...) a dizer que fartaram-se de trabalhar e que o Sócrates sempre procurou consensos e que a oposição é o diabo e que hoje é que o sistema financeiro entrou em crise e que há sinais preocupantes de falta de democracia por causa da revogação da avaliação de professores...a expressão 'falta de democracia' na boca desta gente é uma obscenidade.

A avaliação dos professores, essa suprema incompetência patogénica foi o que marcou e desgraçou o governo de Sócrates. Tanto assim que foi, muito simbolicamente, a primeira coisa a deitar fora assim que o Sócrates caiu. É bem feita. A mentira e maldade têm perna curta. Agora que os mentirosos profissionais estão no ir, que vão depressa! E não voltem!

 

publicado às 18:32


não estou de acordo...

por beatriz j a, em 23.03.11

 

 

 

Não estou nada de acordo com as análises que estão a fazer os comentadores nas TVs segundo as quais o facto do PSD não ter apresentado propostas de alternativa a este PEC o diminuem enquanto partido e jogam contra ele. Não vejo as coisas assim e até melhorei a minha opinião deles por não terem caído nessa tentação demagógica. Porque a verdade é que não há alternativa a um programa de sacrifícios, uma vez que estamos endividados e não há milagres que façam desaparecer a dívida. Há concerteza propostas alternativas quanto à ordenação e prioridade das medidas. A Ferreira Leite referiu isso dizendo algo como, 'vamos ter que criar riqueza e isso vai levar tempo e os sacrifícios vão ter que ser feitos, e vamos ter que ter paciência e persistência'. quer dizer, escolher onde investir e depois ser consistente e persistente.

Portanto, o problema não é algum partido ter uma solução milagrosa e o PSD ou outro partido terem anunciado que tinham a solução milagrosa teria sido duma enorme desonestidade.

O problema está em nós -povo- termos confiança que esses sacrifícios que uma e outra vez fazemos não vão ser em vão, como estão a ser! Estou de acordo com a Ferreira Leite quando ela diz que hoje não era dia de apresentar uma ou outra medida alternativa porque tudo o que prolongasse esta governo no poder seria sacrifíco vão porque a questão já nem é não termos confiança em que o Sócrates e o Teixeira sejam capazes de resolver as coisas. Não. O problema é sabermos todos que eles não são capazes de o fazer e não são capazes de o admitir, e com isso estão a deitar para o caixote do lixo os nossos sacrifícios e o nosso futro também.

 

publicado às 20:22


a oposição já se dirige ao PSD como governo

por beatriz j a, em 23.03.11

 

 

 

O PSD já está assumido pela oposição como governo. A oposição dedica agora tanto ou mais tempo a criticar o PSD que o PS.

 

publicado às 18:34


coligação negativa???!!

por beatriz j a, em 04.03.11

 

 

 

Coligação negativa trava alterações no ensino básico

Hoje todos os partidos da oposição vão juntar-se e pedir a revogação de um decreto-lei do governo que previa alterações no ensino básico e que a ministra da Educação classificou como um benefício para os alunos e para a contenção orçamental.

Segundo Isabel Alçada, o diploma que extingue a Área de Projecto e o par pedagógico em Educação Visual e Tecnológica (EVT) e limita o estudo acompanhado a alunos com dificuldades permitia a poupança de 43 milhões de euros. Esta poupança, para os partidos da oposição, não significaria mais que despedimentos de professores.

 

Porque não aproveitam para acabar com a farsa da ADD? E, já agora, com este governo... Não percebo que toda a gente perceba que este governo é um poço de incompetência e compadrio, um cancro a destruir o país e que nada se faça, como se o cumprir da formalidade de respeitar o tempo da legislatura fosse mais importante que a sobrevivência do país. Hoje, aquele indivíduo que foi presidente e também fez questão de dizer mal dos professores e nada fazer para os apoiar, veio dizer que o país está em apuros....que descaramento! O tipo mesmo que enfiou à força o Sócrates no governo! Que asco!

 

publicado às 15:23


com isto concordo

por beatriz j a, em 02.11.10

 

 

 

José Pedro Aguiar-Branco afirmou hoje que "os socialistas não se podem ir embora sem explicar onde gastaram o dinheiro dos portugueses".

 


 

Com isto concordo. Não pode ser agarrarem no dinheiro que arrecadaram e irem sorrateiramente de férias á nossa custa (como o Corninhos) como se nada fosse.

Agora, também pergunto: onde estava a oposição enquanto os Sócrates, sucateiros, Varas, Silvas Pereiras, Penedos e Soares cresciam em ganância e poder?  Só agora acordaram? O Soares hoje escreve que está com medo de insurreições. Ai está? Mas pensa que os hábitos de socialismo esquemático que instaurou no seu partido não têm nada a ver com isto?

 


publicado às 16:40


é difícil ter esperança sobre o vazio

por beatriz j a, em 04.10.10

 

 

 

Estive a ver posts que escrevi há dois ano e meio, quando comecei este blog. Já então era tão evidente o que se estava a fazer, à educação e ao país que tenho dezenas de posts a dizer o que hoje todos dizem nos jornais e TV. Como eu, também outros por aí já o diziam com todas as letras e se revoltavam ao ver a corrupção a crescer ao ponto da institucionalização no governo de Sócrates, ao ver políticos da oposição como Marcelo Rebelo de Sousa, Pacheco Pereira e outros fazerem rasgados elogios à Lurdes Rodrigues, ao ver a subserviência e promiscuidade da imprensa com o poder e ao ver os sindicatos capitularem uma e outra vez perante a tutela. Como não acredito que a maior parte dos outros que hoje fazem críticas não vissem o que eu e outros víamos tão claramente, não consigo acreditar que esses mesmos, sendo poder amanhã, tenham uma atitude e postura muito diferentes dos que lá estão. Tenho a esperança que roubem menos, é só.

No que respeita à educação não lhes conheço uma única ideia. Não sei o que pensam fazer. Se querem a escola como está, se querem outra diferente; se querem as Direcções como estão ou se vão democratizar as escolas; se querem manter as Drels e as míriades de institutos e observatórios e outras inutilidades; se querem continuar a fazer da educação uma máquina de propaganda de políticas, etc., etc., etc.

É difícil ter esperança sobre o vazio. Uma pessoa continua a trabalhar, todos os dias, o melhor que pode, mas cada vez mais céptica. O que me parece é que com o governo do Sócrates e do Teixeira dos Santos, que para além de incompetentes não se coíbem de mentir com os dentes todos que têm, batemos mesmo no fundo, mas como não sou ingénua ao ponto de pensar que os da outra facção são santos (de vez em quando o véu levanta-se a temos um vislumbre do que se passa, como agora com os milhões do Duarte Lima) o que eu queria mesmo era saber o que pensam fazer e como porque não dou cheques em branco a ninguém.

Ao contrário do que se diz por aí, que a demissão do governo nos deixava assim e assado, eu acho que cada dia a mais que estes indivíduos se mantêm no poder são mais uns milhões que se perdem. O da sucata que está preso dizia o que se passa: temos de aproveitar para sacar o máximo no tempo que resta.

publicado às 19:24


as coisas a irem pelo ralo abaixo, não!

por beatriz j a, em 13.11.09

 

 

 

Depois da ministra ontem ter mostrado, mais uma vez, que gosta de ir sempre adiando para a semana a seguir qualquer coisa e depois de ter deixado a questão do ECD na maior obscuridade a minha esperança está toda nos partidos da oposição. A questão da gestão da escolas pelos 'herr direktorrs' já nem sequer é abordada - parece esquecida...

Infelizmente consigo imaginar muito bem os sindicatos com a conversa dos diálogos de entendimento.

O esforço de milhares de professores e o sacríficio de alguns foi demasiado grande para que agora se deixe ir tudo pelo ralo abaixo só porque temos uma ministra capaz de cortesia, como se isso fosse, não um princípio básico de civilidade, mas um grande favor que se faz a esses horríveis professores.

 É preciso não esquecer que já passaram dois meses desde as eleições e está tudo igual. Estamos quase no Natal. Vamos chegar até lá na mesma? Eu, pessoalmente, já não tenho espaço para esperas. Com certeza a ministra sabe que a nossa espera não tem dois meses mas mais de 4 anos, não? 

Espero que o saiba e que isto não seja tudo uma manobra de bom polícia (ela) e mau polícia (o sócrates) para confundir, protelar, desmobilizar e destruir.

 

 

 

publicado às 16:08


oposição e os titulares

por beatriz j a, em 29.09.09

 

 

 

Estou à espera para ver o que vão fazer todos os partidos da oposição que assinaram compromissos com os movimentos e com alguns sindicatos para rever o ECD, acabar com divisão da carreira, com esta avaliação...

Estou à espera para ver o que vão fazer os sindicatos relativamente ao novo concurso para Titular que a incrível ministra lançou para envenenar mais as coisas na véspera de ir obesar para outro lado (onde provavelmente irá estragar o que lá há...).

Vão os sindicatos mobilizar os professores para o boicotarem ou vão, pelo contrário, aconselhar os professores a concorrer como fizeram há dois anos, dando aliás o exemplo de serem os primeiros a concorrer ao 'suborno'?

Como eu, na minha escola muitas colegas com quem falei não vão concorrer a este concurso, a esta armadilha daquela que é a pior ministra de sempre na pasta da educação.

Concorrer a este concurso é vender-se, anular-se, aceitar o jugo, aceitar o suborno.

Espero e acredito  que a maioria dos professores não se vai ajoelhar perante a Maria de Lurdes Rodrigues e o Sócrates, esse par de descarados.

Não pode toda a gente fazer como aquele colega a quem ouvi, numa das reuniões do ano passado na minha escola, dizer com o maior dos à-vontades: eu apelo aos colegas que não entreguem os objectivos porque estou contra esta avaliação, mas pessoalmente tenho mesmo que os entregar, porque preciso da avaliação.... tipo, 'estou contra mas gostava que alguém lutasse por mim porque agora não me dá jeito'...

É que, se ficamos à espera que os partidos da oposição ajam para acabar com isso depois de todos irmos a correr concorrer, contrariando aquilo que defendemos e por que lutámos, bem podemos esperar sentados.

Há alturas em que a única opção é mesmo estar à altura das palavras que se dizem e ser consequente com elas - sob pena de se perder tudo o que se ganhou, inclusivé a dignidade.

 

 

publicado às 18:17


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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