Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
É na Islândia mas podia ser cá. Precisamos de outros políticos, outros empresários.
Se a crise de 2008 teve alguma consequência positiva foi a vigilância das grandes fortunas feitas à custa de fraudes e evasões fiscais. Desde logo a pressão dos EUA sobre a Suíça para denunciar as fugas de capital fraudulentas. Isso foi o princípio. A seguir vieram os países com ditadores a quererem saber quantos tinham dinheiro roubado na Suíça. O tempo de haver fortunas construídas sobre evasões fiscais anónimas está a acabar. Com a informatização da banca e a pressão dos países mais poderosos -os do G7 e as NU- para saber dos dinheiros da fuga ao fisco cada vez será mais difícil a evasão fiscal permanecer anónima. E ainda bem. As empresas e os particulares, em vez de exportarem o dinheiro, têm é que pressionar os políticos para baixarem os impostos e fazerem o seu trabalho. E os governos, em vez de queixarem-se da fuga de capital, têm é que pensar maneiras de incentivar a moralização da economia. Podiam começar por si próprios que o exemplo é o melhor educador moral... estou à espera de saber quem são os ex-ministros, administradores e outros pagos pelo erário público que tendo entrado para os governos a ganhar tuta e meia têm milhões em offshores...
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.