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Perguntas a que nenhum governo quer responder

por beatriz j a, em 05.01.19

 

 

«Entre 2007 e 2017 as ajudas públicas aos bancos totalizaram 24 mil milhões de euros. Sabendo que, em parte, este esforço se deveu a fraudes financeiras, como é que podemos aceitar a impunidade vigente? Porque é que ainda ninguém foi preso? Quando é que alguém é responsabilizado?»

 Alvaro SantosPereira‏ @santospereira

 

publicado às 15:56

 

 

Secretário de Estado do organismo de onde se enviaram os dados para a OCDE... e estava tudo muito caladinho relativamente a este facto... e Costa veio à TV validar implicitamente as falsidades do relatório... este governo é o Socas, parte II, versão sonsa... como diz B. Sanders, 'Demagogic authoritarians are on the rise'.

 

publicado às 05:55


OCDE sobre os exames do 4º e 6º ano

por beatriz j a, em 24.05.14

 

 

 

Os exames de 4.º e 6.º ano em Portugal podem ter sido introduzidos demasiado cedo no percurso escolar dos alunos, tendo «potencial penalizante» para agravar o risco de reprovação e de exclusão social, alertou um analista português da OCDE.

 

«O que mostra a investigação a nível de educação é que o fator mais importante é a envolvente socioeconómica do aluno: se tem um quarto para estudar, se tem pais que o empurram para estudar, tudo isso vai aparecer na nota do aluno. Se o exame é penalizante, no sentido que conta para a potencial reprovação, a proporção dos que vão reprovar é bastante mais significativa, e o que isso quer dizer é que o exame pode eventualmente ter uma função de exclusão social», afirmou o analista da OCDE.

 

Paulo Santiago referiu que em Portugal há uma tendência para equiparar as notas dos exames aos resultados das aprendizagens e que em muitos países apenas se introduzem notas quantitativas no percurso escolar dos alunos a partir dos 13, 14 anos.

«[Até essas idades] o que é preciso é fazer um diagnóstico sobre a progressão do aluno e refletir sobre os conselhos que se podem dar para que possa melhorar a sua aprendizagem», disse.

 

Paulo Santiago deixou ainda alertas sobre as escolhas precoces de uma via profissionalizante, sublinhado também o «potencial de penalização» para a carreira e o futuro dos jovens que escolhem este caminho demasiado cedo.

 

Por uma questão de maturidade dos alunos, a OCDE entende que essa escolhe nunca deve ser feita antes dos 14, 15 anos.

«O que analisamos em muitos outros países é que quando essa escolha é feita de uma maneira muito precoce, aos 10, 11, 12 anos, que pode ter implicações em termos da carreira futura e das oportunidades laborais. Os alunos ainda não estão suficientemente maduros. O que notamos na análise nos outros países é que há uma proporção maior de alunos nessas vias profissionalizantes que vêm de famílias mais desfavorecidas.

 

Paulo Santiago disse ainda que considera «surpreendente que não haja mais políticas de ação para desenvolver as competências e aprendizagens dos alunos».

 

É evidente que, para se fazer um diagnóstico sério sobre cada aluno e reflectir sobre modos de melhorar aprendizagens os professores não podem ter 4, 5, 6, 7 ou mais turmas com 30 (ou mais) alunos cada...

 

 

publicado às 18:39


Do relatório da OCDE

por beatriz j a, em 22.05.12

 

 

 

Os ricos cada vez mais ricos, os pobres cada vez mais pobres, os jovens sem emprego...

 

Relatório Your Better Life Index.

 

Money, while it cannot buy happiness, is an important means to achieving higher living standards. In Portugal, the average person earns 18 689 USD a year, less than the OECD average of 22 387 USD a year. But there is a considerable gap between the richest and poorest – the top 20% of the population earn six times as much as the bottom 20%.

 

In Portugal, the income of the top 20% of the population is 40 175 USD a year, whereas the bottom 20% live on 6 632 USD a year.

 

 

Os jovens portugueses, entre os 15 e 25 anos que “estão a enfrentar dificuldades, com uma taxa de desemprego de 22,3 % comparada com a média da OCDE de 16,7%”.

Neste capítulo refere-se ainda que 5,6% da população está desempregada há um ano ou mais ainda, sublinhando-se que este valor é bastante mais elevado do que a média da OCDE que se fica pelos 3%.

Pouca divisão de tarefas

No indicador que diz respeito ao “equilíbrio entre a vida familiar e profissional”, o relatório nota que Portugal, quando comparado com os outros países, apresenta uma das maiores diferenças entre homens e mulheres na divisão de tarefas domésticas.

“Os homens em Portugal dedicam 96 minutos por dia para cozinhar, limpar ou cuidar de crianças, menos do que a média da OCDE de 131 minutos, e menos de um terço do que as mulheres portuguesas que passam 328 minutos por dia em trabalhos domésticos”, refere o índice.

No capítulo dos rendimentos, o relatório faz apenas um ajuste no valor médio anual por agregado familiar (passando os anteriores 18.540 dólares americanos para 18.689, ou seja, de 14.507 para 14.625) mas sublinha o facto de termos 20% da população rica a ganhar seis vezes mais do que os 20% mais pobres.

Um dos pontos fracos de Portugal evidenciado no anterior relatório é a baixa percentagem (30%) de pessoas entre os 25 e 64 anos que têm o ensino secundário completo e que fica muito aquém da média de 74% registada nos outros países.

Porém, ao contrário dos outros países, temos mais mulheres do que homens com este nível de ensino.

 

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publicado às 13:40


na educação estamos como em 1960

por beatriz j a, em 31.05.10

 

 

 

Escolaridade média dos portugueses é a segunda pior da OCDE P

 

Estamos como em 1960... Só para quem não anda nas escolas a trabalhar é que esta notícia surpreende. Se as pessoas que governam a pasta da educação de há uma dúzia de anos para cá tivessem algum conhecimento acerca de educação e da realidade das escolas (e se fossem pessoas sérias - e isto é muito importante, porque na educação nada se faz sem seriedade) talvez não estivéssemos tão mal.

Quem trabalha nas escolas, e basta andar aí pelos blogues de professores (falo dos que efectivamente dão aulas) concerteza nota que as opiniões são quase unanimes sobre assuntos chave da educação. E em geral os professores que escrevem blogues são, notoriamente, pessoas sérias, com graus académicos verdadeiros, pessoas cultas, actualizadas, activas, preocupadas e interessadas nos seus alunos e escolas. Por contraste, os que nos governam são, não raras vezes, o oposto.

Ainda esta semana que passou li num jornal que tinham andado a perguntar a ex-ministros (acho piada que ex-ministros que ajudaram a pôr o país neste estado passados 5 anos passem à categoria de 'sábios' - ainda havemos de ver o Sócrates fazer parte duma comissão qualquer de 'sábios') quem eram os grandes ministros desta República, ao que pelo menos dois citaram o nome da ex-ministra da educação, a Lurdes Rodrigues, que foi uma ministra que destruiu tudo em que mexeu. Ora, é esta gente que continua a decidir, de modo que 'Alea Jacta Est' em direcção ao abismo.

 

publicado às 13:22


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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